sábado, agosto 12, 2017

Normalidade & anormalidade

Eu não escrevo para a sensação do momento, modéstia à parte escrevo de forma comprometida para marcar, no mínimo para suscitar reflexões aquém e além do comum. Se o consigo ou não é outra conversa, inclusive porque para isso é necessário haver disponibilidade ou vontade de quem me lê de se deixar marcar, aquém e além de desde logo à prior disponibilidade ou vontade para por si só ler enquanto tal. O que de qualquer modo, enquanto escrito por mim humilde anónimo que escreve num modesto blogue pessoal coisas relativamente extensas e complexas, incluindo-me a mim mesmo comprometidamente de entre meio, não espero nem posso esperar que sejam muitas pessoas a ler-me e logo a deixar-se marcar, no caso concreto pelo que se segue! 

Normalidade & anormalidade

  Aquém e além disso me acontecer recorrentemente, no entanto com relação ao que, com altos e baixos foram os meus últimos dez a quinze anos, posso dizer que nos últimos sete a oito meses a minha disponibilidade para falar de mim foi particularmente mais baixa e a espaços mesmo nula, face a outros relativamente recentes momentos em que a mesma já não era muito alta. Cuja mais recente fase dessa maior indisponibilidade que precisamente atravessou ou últimos sete a oito meses já referidos atrás, esteve neste mesmo caso derivada duma minha crónica e mas circunstancialmente agravada fragilidade física, inclusive com intermédio recurso a um relativamente comum e mas também sempre radical processo cirúrgico; o que neste último caso levava regra geral todas as outras pessoas que me conhecem a questionarem-me essencialmente com relação a essa minha fragilidade e/ou às minhas respectivas melhoras por inerência do recurso terapêutico-cirúrgico aplicado. O que em qualquer dos e se pró positivos casos era e é de agradecer enquanto tal. Salvo que a minha maior fragilidade estava e se acaso está ainda longe de ser meramente fisiológica, que como costumam dizer as más-línguas “o mal dele não é no corpo é na cabeça” _ uma espécie de suposto ou efectivo "anormal"! Ao que inclusive e já agora eu mesmo acrescento que até num circulo em que uma coisa leva a outra e outra a outra, o meu mal era e/ou se até onde ainda activo é no corpo, na cabeça, na mente e no espírito próprio/as, ainda que isso também por muito do que e de quem mais imediata ou remotamente envolvente a mim. Em especial quando a partir de determinado momento da minha vida, deixei de me sentir positivamente capacitado quer face a cultivar o meu melhor quer respectivamente a defender-me do meu pior próprio e respectivamente melhor e pior próprio envolvente e vice-versa. Designadamente tendo deixado de sentir potencial capacidade para à minha medida me equivaler ao melhor envolvente, porque me perdi do meu efectivo ou potencial melhor próprio; mas também jamais querendo equivaler-me ao pior envolvente, por cair no meu efectivo ou potencial pior próprio. O que inclusive no seu conjunto, além de me fragilizar, desde logo auto defensivamente face a mim mesmo e ao exterior, por inerência em determinados momentos e circunstancias, me poderia ter levado a diversos tipos de desespero ou mesmo de perdição, sem volta atrás, mas que no caso e aqui já sem qualquer positiva modéstia me trouxe a um circunstancial/providencial processo de pró positiva, vital e universal auto-gestão pessoal e existencial própria, mesmo que e/ou até por derivação e intermédia via duma sequência vital/existencial própria e envolvente que no seu conjunto me levou a perder a positiva, coerente quando não mesmo absoluta autoconfiança e auto-estima próprias, além de salvas excepções também ter deixado de genericamente confiar no que ou em quem quer que humanamente fosse; mas que também, irónica e paradoxalmente ou quiçá nem tanto, após anos (décadas) da subsequente auto-gestão dai derivada, começo até cada vez mais a crer que estarei já positiva, coerente e/ou absolutamente acima de muitos contextos socioculturais envolventes ditos de “normais” e logo por si só tidos como positivamente acima de mim dito “anormal” _ o que enquanto em contexto de auto-gestão paralela à natureza interactiva da vida e inclusive paralela à minha sociável natureza original própria, até o fui e sou de facto (anormal)! Mas no caso e chegado ao presente momento, posso já dizer com toda a propriedade que importa tanto ou mais o que eu fiz e faço com a minha "anormalidade" ou melhor dito o que todos e cada um de nós fazemos da e com a nossa normalidade & anormalidade, do que essa mesma normalidade & anormalidade por si só. Aquém e além de que há certas normalidades socioculturais que são mais anormais face à mais genuína realidade vital/universal do que certas anormalidades individuais face a essa mesma genuinidade vital/universal, sem natural prejuízo do seu inverso de entre individuo e contexto sociocultural geral. Que estando eu longe de sequer me querer comparar com tais individualidades, o facto é que houve quem tenha sido queimado na fogueira por ser ter tido como louco, enquanto com este último na posse de razões e/ou de verdades vitais/universais irrefutáveis, face a um contexto sociocultural e/ou civilizacional envolvente ao mesmo cujas razões e/ou verdades a própria razão e verdade vital/universal era e é alheia e desconhecia/desconhece _ se é que me faço entender!?.

  Sequência de que talvez e ao menos com relação a alguns casos a minha primeira pró positiva e enquanto da minha parte “anormal” vantagem sobre muito do que socioculturalmente me envolve e enquanto tal tido como genericamente "normal" por si só e/ou sobre mim, é eu auto assumir as minhas próprias fraquezas e/ou anormalidades, face a quem regra geral só se assume pelo seu efectivo ou se acaso meramente aparente ou suposto melhor próprio. Além de que apesar de a partir duma minha base existencial própria não necessariamente negativa no sentido mais directo e activo ou pejorativo do termo, até porque jamais andei a prejudicar deliberadamente o que ou quem quer que fosse, mas sim e acima de tudo numa minha positiva base prática e interactivamente inócua própria, não raro a começar logo de e para comigo mesmo; até porque se quando desiludi ou mesmo magoei outro alguém foi essencial ou mesmo exclusivamente por não ter conseguido defender a minha mais positiva perspectiva própria modo geral e/ou perante e para com essas mesmas pessoas em concreto, porque entretanto havia passado a ter uma perspectiva negativa ou positivamente inócua de mim mesmo, com base em carência de autoconfiança e de auto estima; no entanto de entre a minha natureza original própria que tal como a primordial energia vital no seu estado bruto, não era (é) positiva nem negativa, acrescida ainda da minha continua e vivencial experiência prática, que se não era ou não é muito positiva/construtiva, tão pouco jamais foi muito negativa/destrutiva em termos práticos; pelo que se por um lado deixei de poder contar positiva e construtivamente e não queria em absoluto contar comigo negativa e destrutivamente enquanto de mim por mim mesmo, poderia, tal como sempre pude no entanto e apesar de e/ou até por tudo contar com marcantemente positivas referências e influências envolventes, em especial ao nível da mais pura Natureza da vida, por si só por via da natureza selvagem no seu bio-diverso e em muitos casos deslumbrante equilíbrio, incluindo naturalmente ainda alguns exemplos humanos, em que por si só se integram as minhas amizades mais intimas, sem naturalmente excluir expressões humanas como a muitos supremos níveis Artísticos que me inspiram e tocam transcendentemente; tudo no seu global conjunto me levou e leva circunstancial/providencialmente a fazer uma respectiva auto-gestão de forma o mais pró positiva, vital e universalmente transversal possível, de que com defeitos e virtudes esta minha expressão escrita é máximo e paradigmático resultado, que como tal e ao menos de mim para mim mesmo tenho imodestamente como essencialmente positivo ou pelo menos como negativamente inócuo _ uma espécie de chá, que se não faz bem, mal também não fará! Ainda que tudo isto a partir dum percurso de vida próprio, não directa e activamente negativo/destrutivo, mas pelo menos muito pouco positivo/construtivo e logo "anormal" em termos práticos; isto curiosa e ironicamente enquanto vastas faixas quando não mesmo o genérico culto sociocultural envolvente, a partir duma base tida como positiva/construtiva, enquanto tal e conjunturalmente tida como “normal”, no entanto à chegada esta positiva/construtiva normalidade genericamente envolvente tem, demasiadamente, frequentes ou recorrentes resultados, mais ou menos directa e óbvia ou indirecta e subtilmente, negativos em termos práticos e concretos. Que começando logo por estes últimos e com ressalva das devidas excepções, repare-se por exemplo no respectivo cinismo e hipocrisia de muita "boa gente" directa e interessadamente ligada à político-partidária, que em presente fase pré eleitoral conhece todo o povo, com palmadinhas nas costas, cumprimentos personalizados e afins, inclusive nas ocasiões mais despropositadas; mas que mal passa o momento eleitoral _ vulgo o próprio voto _, já vençam ou percam as eleições, costumam passar a desconhecer quem imediatamente antes tão bem conheciam, a ponto de até os bons dias deixarem de dar, pior se quem está do outro lado não é da cor mesma cor política e/ou não tem algum reverenciável peso social, cultural ou económico-financeiro, enquanto isto falando em eleições locais em que toda a gente se conhece duma ou doutra forma. E eu estou tão mais à vontade para falar ao respeito, quanto excepcionalmente no corrente ano decidi apoiar uma eleitoral candidatura político-partidária, mas por experiências passadas e sem prejuízo presente e futuro reconheço tal cínico e hipócrita defeito em todas as facções políticas sejam elas quais forem, da esquerda à direita, naturalmente incluindo a que eu agora excepcionalmente apoio. Por exemplo ainda há cinco dias atrás (07-08-2017) uma pessoa muito considerada regionalmente, no caso não ligada à candidatura que eu apoio, mas como referi em tempos idos e sem prejuízo do presente e do futuro já algo idêntico me sucedeu tendo por base a facção político-partidária que agora apoio, mas em que voltando ao presente e concreto caso de há cinco dias, dita pessoa após já anos, nem recordo quantos que não me brindava com um cumprimento personalizado e que salvo se cruza-se comigo cara a cara ou ombro com ombro, de resto nem os bons dias dava, mas agora em fase pré eleitoral e ainda não sonhando a mesma que eu apoio a lista contrária, a titulo meramente pessoal, como seja extra campanha activa e colectiva, em que estando eu sentado em local público e inclusive de costas para dita pessoa, esta passando atrás de mim surpreendentemente com relação à norma de anos se me dirigiu com a dita e no caso literal palmadinha nas costas, adicionada dum imenso ainda que algo amarelecido sorriso a que acrescentou as seguintes palavras: _ “então como está?!” esticando ainda a mão para um passou bem. Feliz ou infelizmente que para além de eu não ser portador do dom da espontaneidade ou da resposta pronta, fui ainda educado ou deseducado para não reagir em absoluto a este tipo de casos como adequado, que designadamente seria por exemplo perguntando: _ “porque essa anormal amabilidade neste momento?!”. Mas em que bem pelo contrário, por associação a uma minha personalidade já de si tendencialmente introversiva por natureza própria, fui  por princípio sociocultural, familiar e existencial próprio de base bastante humilde e mesmo obediente, também ainda educado no e para o respeitinho a toda a gente, em especial se perante e para com o/a senhor/a fulano/a de tal e de qual, se acaso e no limite católico-cristão devendo até eu dar a outra face em eventual caso de ofensa, de afronta ou de provocação não necessariamente positiva, designadamente enquanto como no caso eu alvo de cinismo e de hipocrisia político-partidária. E se é bem verdade que as circunstancias evoluíram muito, de resto evoluíram até revolucionariamente, em alguns casos para valores literalmente inversos, de entre os meus princípios existências e educativos originais pré revolução e o respectivo presente e continuo momento pós revolucionário. Designadamente evoluíram dum dito opressivo e não raro humilhante respeitinho que se impunha de cima para baixo e/ou de fora para dentro, para no limite uma inversamente libertina falta do mais positivo e elementar respeito se acaso sem grande descriminação de entre individualidades ou estrato sociais, senão repare-se por exemplo o que se passa nas escolas em que se passou literalmente do medo, quando não mesmo terror dos alunos face aos professores no pré revolução, para o quase literal inverso de não raro medo ou mesmo terror dos professores face aos alunos pós revolução. Sequência de que por diversos motivos e razões próprio/as e envolventes, eu acabei perdendo-me positiva, coerente e a espaços praticamente em absoluto de mim mesmo e por inerência da própria vida ou vice-versa, de entre todos os paradoxais factores inerentes, por concreto e reiterado exemplo pré e pós revolucionários. O que até por vital ou subsistente reflexo me levou a agarrar-me semi-instintiva e objectivamente a tudo o que já conhecia, me era familiar e/ou na melhor das hipóteses positivamente satisfatório ou promissor; o que neste último caso não coincidindo em muitos aspectos com os meus princípios existenciais e educativos originais, que coincidiam tanto ou mais com incondicional obediência que se impunha/forçava do que com positivo respeito que se inspirava/merecia, em qualquer dos casos de cima para baixo e de fora para dentro, mas tão pouco coincidindo em muitos respectivos aspectos com o que tem sido a sucessivamente imparável sequência da vida, pelo seu melhor e pior; como que dalgum resumido modo deixei de conseguir estar à altura de preservar e cultivar o meu efectivo ou potencial melhor próprio e de com isso me equivaler o mais possível ao melhor envolvente, mas também não querendo em absoluto activar e cultivar o meu efectivo ou potencial pior próprio, equivalendo-me dalguma forma ao pior envolvente; o que na sua global conjunção e desde logo à auto defensiva cautela de mim por mim mesmo e de mim face ao exterior, me levou a auto anular-me prática, (inter)activa e funcionalmente, por si só a auto recolher-me o mais literal e mas também reflexiva ou contemplativamente em e sobre mim mesmo, no limite dos limites de entre efectivo ou potencial melhor e pior inerente a mim e/ou ao exterior, o que em associação ou dissociação à natural energia vital que não deixou de fluir em mim, também respectivamente foi e enquanto tal é algo fundamental, para o meu já referido processo de auto-gestão pessoal e existencial próprio, cuja intrincada e complexa descrição não cabe no presente contexto, mas que por exemplo incluiu preservar uma forte e referencial âncora nos meus princípios originais, incluindo na inocência e na genuinidade infantis, frente à constante evolução da vida e respectivamente da sociedade nem sempre e nem por vezes de todo inocente e genuína em absoluto e/ou no bom sentido em concreto; o que voltando atrás e a mim mesmo, a partir de determinado momento da ainda minha infância, com agudizado agravamento na adolescência e consolidação na vida adulta, como que deixei de conseguir acompanhar o meio envolvente de forma positiva, por si só natural e genuinamente própria, ao menos aquém e além do meu multi-referido e continuamente referível processo auto-gestivo próprio, que no entanto pela sua natureza auto-gestiva era e é essencialmente paralelo e não necessariamente parte integrante da vida corrente no seu todo. Em que então sim e como tal, uma das práticas e por si só auto-gestivas reminiscências da minha ancoragem nos meus princípios originais foi e até cautelarmente continua a ser em grande medida manter-me fiel a muitos desses princípios originais, desde logo e na medida do possível aos mais vital e universalmente positivos, mas também a alguns que senão negativos, pelo menos são positivamente dúbios ou discutíveis, como por exemplo o de e salvo imediato motivo de força maior, de resto e por norma eu não reagir, se acaso e no limite até costumar dar a outra face perante afrontas que se quando não me ofendem, no mínimo me provocam não necessária e por vezes sequer de todo pela positiva. Com expressão prática em que muitas vezes fico quedo e calado, perante o que ou quem me exigiria uma palavra ou uma atitude imediata/s, desde logo auto defensivamente da minha parte, mas também profiláctica e se acaso correctivamente positiva face ao exterior ofensivo ou negativamente provocativo. Incluindo que quando não raro e ao nível de dar a outra face por vezes até me auto responsabilizo a mim mesmo pelas ofensas, afrontas ou negativas provocações externas, desde logo como mais uma reminiscência das minhas origens bastante humildes e até acima de tudo obedientes em que em habituei a ver-me a mim como o sem razão fossem quais fossem as circunstancias, desde que essas circunstancias envolvessem interesses estatutariamente superiores a mim, dizendo-me então de mim para mim mesmo que se eu não estivesse no local em que e como fui ofendido, afrontado ou provocado seguramente não o teria sido, como que auto culpando-me da ofensa, afronta ou provocação externas, com tudo o mais dai derivado de mim para mim mesmo e face ao exterior. Mas de entre o que do mal, o menos, que até por minha reflexa necessidade de sobreviver no e ao mesmo, em respectiva compensação e inclusive já por via do meu processo auto-gestivo me foi circunstancial/providencialmente concedida esta reflexiva e pró positiva faculdade de escrever à posterior daquilo ou daqueles que como no caso quando não me ofendem muito negativamente, como mínimo me indignam ou deixam provocativamente perplexo. A partir de que ao escrever eu agora a respeito dalguns factores que quando não directa pelo menos indirectamente me ofendem, me provocam ou deixam negativamente perplexo, como por si só os três factores que aqui trago à coacção: a exemplo do já referido cinismo e hipocrisia político-partidários, ao menos por parte dalgumas, que enquanto tal são sempre demasiadas individualidades do meio; mais à frente acrescido do fenómeno dos incêndios florestais com todo o circo envolvente aos mesmos; além ainda da recorrente tendência para a banca rota nacional; sequência de que na respectiva medida que e como aqui escrevo ao respeito, também deixo enquanto tal, ao respectivo critério de cada qual a qualificação de mim mesmo quando inclusive comecei logo por me atrever a qualificar o tipo de pessoas do nível político-partidário por mim atrás referido como de cínicas, hipócritas e acresço agora também presunçosas, nesta última presunçosa acepção tendo por base que da minha perspectiva devem essas pessoas pensar que as outras restantes pessoas modo geral são parvinhas ou então que estão reverente e veneravelmente aos seus próprios pés, bastando para tal dar-lhes uma anormal palmadinha nas costas e/ou um cumprimento mais personalizado para que cada qual se derreta perante os seus unilaterais/corporativos interesses, no caso político-partidários próprios, com tudo o mais dai derivado, enquanto coincidente ou divergente face ao mais universalmente transversal interesse colectivo. Mas em qualquer caso e norma geral com tudo isso sociocultural e/ou por si só politicamente tido como muito normal, mesmo que não raro e ao menos da minha perspectiva fazer sim parte integrante duma significativa, por não dizer mesmo profunda anormalidade, no mínimo comportamental, como no caso por mim atrás relatado com base em alguém que não nos cumprimentando personalizadamente, até por não haver corrente afinidade pessoal entre nós, no entanto sendo esse alguém político-partidariamente interessado, em época pré eleitoral, não se limita como normativamente sempre a um genérico cumprimento de circunstancia, passando então a até cumprimentar personalizadamente nas mesmas respectivas e normativas circunstancias correntes em que como sempre isso não costuma acontecer e nem se justifica e a partir de que passado o acto eleitoral volta a deixar de acontecer como justificativa norma corrente _ logo que de entre muitos outros, é também este um dos factores que falando por mim me faz desinteressar da política em geral e partidária em particular. Claro que não me tendo a mim mesmo como um radical, inflexível ou se acaso estúpido a ponto de não entender que por exemplo em activa e colectiva campanha eleitoral, quem se propõe eleitoralmente a votos, seja de que facção político-partidária seja, se apresente a si, a sua lista, as suas ideias e seu respectivo programa eleitoral à população em geral e que dai na própria abordagem inicial entre as pessoas, vulgo entre os interessados políticos e o dito povo a quem directamente se dirigem pró eleitoralmente é de todo compreensível, aceitável e até mesmo salutar que haja um genérico cumprimento, como um bom dia ou boa tarde; mas dai que se os beijinhos, os braços e as palmadinhas nas costas a determinados níveis já me parecem algo exagerado, por vezes e em alguns casos parecendo-me até tiques coerção mafiosa, pelo que quem também por norma corrente não se cumprimenta pessoalmente, o passe a fazer circunstancial e excepcionalmente em tempo pré eleitoral como se de íntimos ou com corrente afinidade pessoal se tratassem e depois tudo volte à prévia norma como se de meros desconhecidos se tratasse e que dalguma forma se trata de facto, é que como mínimo me parece um absurdo e não raro ou mesmo por norma sinónimo da pouca ou nenhuma credibilidade das pessoas que o fazem. Claro que não será necessário dizer que dito absurdo e respectiva incredulidade não se aplica às pessoas que normalmente se cumprimentam ou deixam de cumprimentar pessoalmente, quer seja em época eleitoral ou fora dela. Ainda que por outro inverso lado também cumprimentar-se pessoalmente extra campanha eleitoral e deixar-se de o fazer em sequência desta, por inerência de cada qual representar ou apoiar uma facção político-partidária diferente é tão absurdo e motivo de positiva incredulidade quanto o seu inverso.  Ainda que em especial o primeiro absurdo seja uma norma, anormalmente, instituída e pacifica ou passivamente aceite como tal, em significativa ou mesmo genérica escala social.

  Mas a partir de que os podres ou pelo menos os cinismos e as hipocrisias travestido/as de pseudo positivas normalidades socioculturais não se ficam por ai, bem pelo contrário, como por outro exemplo e mais uma vez a uns níveis socioculturalmente tidos como muito positivos ou por si só ditos normais temos então e no entanto todo o anormal circo de prevenção e combate ao flagelante e vergonhoso fenómeno dos incêndios florestais, que inclusive de há décadas a esta parte, salvo alguma intermédia excepção, regra geral se constata agravado ano após ano, apesar de toda a propaganda mediática e despendio de meios materiais e humanos em nome dessa prevenção e desse combate; como por exemplo e logo na prioritária circunstancia pró preventiva, naquilo que para mim como melhor das hipóteses são os ridículos alertas mediáticos de “risco de incêndio”, incluindo ou excluindo as posteriormente e enquanto tal já paradoxais ou irónicas coberturas mediáticas desses mesmos incêndios, aquém e além ainda do incontornavelmente vertiginoso investimento em meios materiais e humanos, por assim dizer mais operacionais ou pró operacionais e como tal extra mediáticos, pró prevenção e combate a esses mesmos incêndios, como por si só a legislação e contra-legislação, no caso e até ao momento meramente pseudo anti-incendiária, enquanto legislação transversal a tudo o mais, já seja mediático, operacional ou pró operacional contra incendiário, mas cujo efeito parece ser justamente inverso. Levando curiosa e quiçá ironicamente a que já não se saiba, que desde logo eu confesso que não sei se são os próprios e crescentes incêndios que levam ao crescente e múltiplo circo de meios e contra-meios mediáticos, materiais e humanos, económico-financeiros, político-sociais, legais, etc., etc., ou se pela inversa são os próprios incêndios agravados em quantidade e qualidade que derivam ao menos indirectamente do já normativo circo instalado em volta dos mesmos. Dalgum modo como uma espécie de subcultura em que a começar logo pelo tratamento mediático, até ao tratamento (pré ou pró) operacional de prevenção e combate, com respectiva e continua exigência de meios materiais e humanos, incluindo normas legais, recursos económico-financeiros, etc., parece tudo no seu conjunto e cada vez mais ser uma espécie de “fruta do tempo”, por si só uma incontornável norma em que basta chegar o Verão e haver calor como para que tudo pareça levar a crer ser “normal” haver incêndios florestais _ sim porque após décadas do circo mediático, operacional, material, político-social, económico-financeiro, etc., pró prevenção e pró combate a incêndios, com se acaso ridiculamente irónico e paradoxal crescimento destes últimos em numero e em gravidade, isso termina sendo uma espécie de normativa subcultura que em si mesma atravessa já toda uma geração, não necessariamente com resultados positivos, bem mesmo pelo contrário; isto quando na pior das hipóteses o Verão e o calor apenas são um mero e indirecto factor que favorece o fogo, que salvo eventual e raríssima excepção em que este último seja de origem natural, de resto e ainda que não tendo eu dados objectivos para o afirmar, no entanto não será necessário ser-se muito inteligente, nem um super cientista para chegar à conclusão de que na esmagadora maioria (+/-99,9999…%) dos casos, a origem incendiária e segundo eu mesmo a subcultura inerente está na própria negligente, irresponsável, sensacionalista, criminosa, mesquinhamente interessada, por si só e enquanto tal louca humanidade, que duma ou doutra forma já fez dos natural e correntemente anormais incêndios florestais uma norma sociocultural corrente e/ou mesmo incontornável ano após ano, sendo aqui já os próprios factos a falarem por si sós, aquém e além de no caso ser eu a expô-los à minha responsável e consequente maneira. Já agora enquanto eu sob e sobre muitos aspectos o dito "anormal" face à "normalidade" envolvente, mas em que se no meu caso não contribuo necessária e activamente pela positiva para a luta anti-incendiária, o facto é que tão pouco segura e muito menos negativa ou activamente contribuo já nem digo para os próprios dos incêndios porque isso seria estar a descer baixo demais, pelo que digo sim para o no caso irónico e paradoxal circo em volta desses mesmos incêndios, que inclusive responsável e consequentemente critico por via do presente. Palo que talvez ou salvo a imodéstia mesmo seguramente a minha anormalidade própria seja mais vital e universalmente normal, face à genérica normalidade envolvente, no caso concreto associada ao a todos os títulos anormal e como tal lamentável fenómeno que são os incêndios florestais enquanto tais e concretamente nas irónicas ou paradoxais circunstancias em causa. Em suma e qual chá que se não faz bem também não faz mal, se eu mesmo não sou por norma positiva ou activamente útil, no caso concreto face à prevenção e ao combate a incêndios florestais o que também estou longe, muito longe é de contribuir para estes últimos, que dadas as circunstancias pode até que a minha passividade e descrição ao respeito, seja senão mais positivamente útil, pelo menos é seguramente menos mediaticamente sensacionalista e (pré ou pró) operacionalmente dispendiosa do que o respectivo circo mediático e (pré ou pró) operacional em volta dos incêndios, mais uma vez com a paradoxal ou irónica curiosidade dos incêndios parecerem não só não diminuir, como salvo eventual intermédia excepção de resto e se acaso, como lamentável norma, até aumentarem qualitativa e/ou quantitativamente ano após ano.

  Mas ainda e sempre com ressalva das devidas positivas excepções, não se devendo esquecer por exemplo uma outra vertente de entre a dita normalidade & anormalidade por si só de entre a minha dita “anormalidade” pessoal e a respectiva dita “normalidade” envolvente modo geral, como designadamente quando com tanta superioridade, esperteza, inteligência e por si só pseudo superior normalidade sociocultural, inclusive cada vez mais genericamente doutorada e/ou média e superiormente formada, no entanto e recorrentemente leva o País à beira ou mesmo à própria da banca rota; e não vale sequer a pena culparem-se só ou em parte os já em grande medida cínicos, hipócritas, quando não raro mesmo mãos largas com os dinheiros públicos que são os políticos; porque designadamente os próprios créditos sobre créditos bancários em nome pessoal/familiar são mais que muitos, não raro para fins meramente consumistas do momento e/ou ainda para além da verdadeira capacidade de cada qual pessoal/familiarmente os pagar em devido tempo e se acaso até em absoluto, em que por só dar um exemplo dalguns dos absurdos a este nível, estão aquelas pessoas e/ou famílias que não conseguindo juntar dinheiro durante todo um ano para gozar um determinado tipo de pretensiosas férias, pede/m então crédito bancário para essas mesmas férias e assim sucessivamente, no limite até vários anos consecutivos num ciclo de endividamento individual/familiar a crédito, com repercussão nacional, que também e em grande medida por ai leva a ditas pré ou efectivas bancas rotas. E isto tornou-se uma norma sociocultural tão abrangente que desde o mais singelo cidadão, até as próprios Bancos, sem excluir o próprio Estado no seu todo embarcaram neste normativo devaneio, com os resultados conhecidos! A partir do que poder-se-ia desfiar ainda uma infinidade de motivos e de razões, para desde logo a tida como genérica normalidade sociocultural nem sempre, nem de todo ser mais positiva do que por exemplo a minha dita auto-gestionada anormalidade pessoal/existencial própria, em qualquer dos casos face à mais universalmente transversal natureza da própria vida, em que uma pedra é uma pedra por muito que se queira ver ou fazer ver na mesma outra distinta coisa qualquer _ ainda que e/ou até porque depois se possa fazer ou deixar de fazer muita coisa com uma pedra, mas até para isso é necessário saber e assumir que a mesma é um pedra e não por exemplo uma deliciosa gelatina!

  A partir de que já dum modo geral e excluindo daqui muitos outros diversos possíveis exemplo das não raro irónicas ou paradoxais subtilezas de entre normalidade & anormalidade própria e/ou envolvente a cada qual; o facto é que, pelo melhor e pelo pior, da minha própria parte não entro no, em muito significativa e substancial medida cínico e hipócrita, quando não mesmo relativamente controverso ou mesmo perverso, jogo de por exemplo defender aberta ou implicitamente todo o tipo de interesses que não incluam o mais universalmente transversal interesse colectivo, como não raro sucede ao nível político-partidário; dai que mesmo quando como presentemente comigo em apoio duma eleitoral candidatura político-partidária, não se espere por exemplo de mim que ande a dar palmadinhas nas costas e/ou a cumprimentar personalizadamente a quem por norma não o costumo fazer o resto do tempo, nem tão pouco e muito menos a só reconhecer os efectivos ou supostos defeitos alheios e os efectivos ou supostos méritos próprios como é comum, perdão como é normal, no jogo político-partidário, até porque a sequência de motivos e de razões me me levaram a por minha absolutamente excepcional iniciativa própria aceder integrar uma lista político-partidária como apoiante têm de todo mais a ver com factores socioculturais, por si só político-democráticos infinita e transversalmente mais universais do que um mero apoio político-partidário. mas disso falarei eventualmente em outros fóruns; como ainda e por outro lado, designadamente ao nível incendiário, em que salvo excepcional caso de proximidade, de resto não sendo eu bombeiro, nem andando a combater fogos preventivamente à prior dos mesmos ou activamente enquanto sua actividade, já seja como voluntário ou como profissional, no entanto também estou muito, muitíssimo longe de andar a contribuir para o circo mediático, político, sociocultural, económico-financeiro, etc., em redor dos incêndios florestais, que irónica ou paradoxalmente se vêm agravados ou pelo menos se mantendo em altas taxas qualitativas e quantitativas ano atrás ano, já durante décadas, como uma espécie de já global e conjunturalmente normativo culto inerente, de entre os próprios dos incêndios e todo o circo envolvente aos mesmos, numa espécie de pescadinha de rabo na boca e em que a exemplo do ovo e da galinha começa a não se saber muito o que começou primeiro e/ou o que mais contribui para uma coisa (agravamento dos próprios incêndios) e/ou outra (todo o já normativo e crescente circo em torno dos mesmos) _ claro que eu sei haver muitas nuances de entre meio, como o alegado abandono do interior rural, mas o facto também é que após décadas de tão teórico e preventivo, quanto prático e concreto combate a incêndios florestais, com tudo o que um e outro dos casos implicam humana e materialmente, o paradoxal facto é que os incêndios florestais continuam de vento em popa e parece que até com quantitativo e qualitativo vergonhoso e já revoltante acréscimo, como uma espécie de normativo subculto já instalado, na circunstancia e mais uma vez muito aquém e além da minha dita anormalidade própria; além ainda de que pela vertente da recorrente dificuldade económico-financeira, no limite mesmo pré ou efectiva banca rota nacional, face à que até por inerência do meu processo de auto-gestão pessoal e existencial próprio que me exige muito espaço, tempo e disponibilidade reflexiva/contemplativa interna, com inclusive meu respectivo e incontornável prejuízo económico-financeiro e/ou genericamente material próprio, se não sou económico-financeiramente muito produtivo, o facto é que também sempre estive e continuo a estar muito longe de contribuir para as pré ou efectivas bancas rotas nacionais, porque por si só quando não tenho não gasto, aquém e além da mais elementar necessidade de subsistência básica, o que a partir de qualquer mínimo pé-de-meia associado a ajuda familiar, que neste último caso tenho ainda de merecer duma ou doutra forma, enquanto tal me vai permitindo subsistir básica e por inerência também reflexiva/contemplativamente numa pró positiva base de auto-gestão pessoal e existencial própria, que e si mesma exige muito, quando não mesmo tudo de mim, mas designadamente com paradigmáticos resultados como o presente; de entre o que facto é que ainda ao nível económico-financeiro, por exemplo jamais pedi créditos para o que quer que fosse, muito menos que não fossem para um investimento pró produtivo ou então que eu não pudesse pagar a muito curto prazo e/ou ainda que cuja prestação mensal ultrapassa-se o limite dos meus respectivos rendimentos mensais ou anuais, face ainda às correspondentes despesas correntes e se tanto quanto possível deixando ainda algum plafond de parte para emergências sempre expectáveis, mesmo que não desejáveis e se tanto quanto possível evitáveis. Mas como até por inerência do meu processo auto-gestivo não sou, nem jamais fui um, agora muito na moda, empreendedor comercial, industrial e/ou económico-financeiro por conta própria e nem tive a suficiente estabilidade laboral/profissional para andar a solicitar créditos que como mínimo não sabia quando ou se sequer conseguiria pagar, tão pouco jamais os pedi. A partir de que apesar de e/ou até por tudo, desde logo a partir da minha dita “anormalidade” e como tal qual monge ou eremita, por e ao tão só estar eu norma geral quedo e calado e mas também pró reflexiva ou contemplativamente no meu cantinho, começo no entanto e/ou até por isso a sentir-me algo, por não dizer cada vez mais pró positivamente normal com relação à mais profunda e transversal realidade vital/universal, aquém e além de cultos, de modas, de círculos e/ou por si só de normativas práticas socioculturais de mera circunstancia e/ou com base em necessidades e interesses como melhor das hipóteses muito positiva e transversalmente difusa/os ou mesmo dúbia/os, não raro imediatistas, como que no final e em muitos casos tornando-os mais paradoxal e anormalmente negativos ou se acaso auto-gestivos do que eu mesmo, na minha alegada anormalidade auto-gestiva própria, que creio e procuro cada vez mais com resultados normativamente positivos e/ou coerentes face à mais transversal e intemporal essência vital/universal, aquém e além de meras circunstancias, modas, quando não preceitos e preconceitos de cada momento, que como tais podem estes últimos coincidir ou não com a mais transversal e intemporal essência vital/universal. Em que por designado e muito resumidamente genérico exemplo, sem sequer aludir aos mais alucinados devaneios directamente destrutivos de essência militar sempre à espreita e de momento até argumentativamente muito ameaçadores de entre lideres político-militares doentios, no entanto como norma sociocultural e/ou civilizacional mais abrangente, não raro associada aos círculos económico-financeiros e por si só socioculturais que levam a recorrentes bancas rotas, pergunto eu: para que positiva, vital ou universalmente serve a vigentemente normativa e vertiginosa exigência de constante e permanente crescimento económico-financeiro global, mais das vezes a que custo for, se no final e em conclusão isso levar à destruição do próprio Planeta e/ou por si só ao consumo de todos os recursos naturais essências à vida e como tal à própria humanidade no Planeta e por inerência no Universo?

 Seja que, mais uma vez e sempre, com ressalva das devidas positivas excepções no sentido mais vital e universalmente transversal, de resto creio crescentemente que na minha “anormalidade” não fico a dever positivamente muito ou mesmo nada a uma muito da dita vasta “normalidade” envolvente. Ah! E que por si só, dado que o cinismo e hipocrisia político/as; tal como o circo incendiário parece terem-se tornado já normativamente crónicos e enquanto tal muito difíceis de parar por si sós; seria ao menos bom que enquanto dependente de todos e de cada qual se fizesse um mínimo esforço no sentido do não endividamento a crédito ao mero consumo e/ou para além dos rendimentos mensais ou anuais de cada qual individual ou familiarmente; é que a nível nacional ainda estamos muito mal recompostos dum duro e humilhantemente vergonhoso processo de resgate externo e parece que o crédito bancário já sobe de novo vertiginosamente a olhos vistos: semana, mês e ano após ano, sendo que aqui e dada mais uma norma sociocultural, política e/ou económico-financeira, os respectivos bancos que vendem dinheiro a crédito têm pouco ou dada a perder, pois que se cada qual não pagar directamente os seus próprios créditos, pagá-los-á indirectamente através do erário público, que tem que ver com todos, ainda que muitos achem que não. Isto porque segundo a norma sociocultural, política, económico-financeira e/ou por si só mental instalada, os bancos têm sempre de ser salvos, como garante do sistema económico-financeiro, com ainda este último como o grande, quando não mesmo único “Deus” da global ou genérica civilização actual, enquanto muitos acham que se e enquanto for o Estado a pagar os devaneios a crédito de cada qual, não haverá problema, porque para muitos o Estado é uma coisa anormalmente distante e alheia a eles mesmos, que se acaso se têm a si mesmos como a norma, aquém, além ou se acaso mesmo acima do Estado que neste último caso é composto por todos e cada um de nós, que como tal somos meras partes integrantes do conjuntural colectivo global que forma o Estado, incluindo os que assim não pensam. Aliás há muita, mesmo muita "boa" gente a pensar que quando algo corre mal, mesmo a níveis que tocam a todos e a cada qual, quando não mesmo por nefasta acção de cada qual, como por exemplo face à transversal defesa do meio ambiente natural, que na cabeça dessa "boa" gente está e estará sempre o Estado para resolver esse algo mal, ainda que para esse "boa" gente fosse e seja como que não tendo a mesma nada que ver com o Estado, salvo pelo dever e obrigação deste último resolver o que por si só cada qual deveria evitar, como o mais diverso tipo de ofensas ao meio ambiente natural de que cujos incêndios florestais são apenas uma das expressões mais graves, mas que entre muitas outras facetas pode começar logo pelo lixo, em especial se lixo de teor não biodegradável como plástico, largado aleatoriamente à beira das vias públicas, pelo mais diverso tipo de individualidades humanas, que formam o Estado, mas que se sentem ou têm por independentes do Estado, salvo quando for para resolver os problemas inerentes às mais nefastas atitudes de cada qual, que então sim se exige a acção do Estado. Enfim normas socioculturais e/ou por si só mentais muito significativamente instaladas, que de positivo, coerente e/ou vital e universalmente sadio têm muito pouco ou nada. Pelo que mais uma vez na minha anormalidade auto-gestiva, creio estar mais próximo da normalidade vital/universal, do que muito boa, perdão, muito pseudo norma sociocultural e/ou mental envolvente. 

 Apetecendo-me aqui dizer: e depois o anormal sou eu, que curiosa e ironicamente na minha própria e humildemente auto reconhecida anormalidade consigo ser ao menos reflexiva e contemplativamente um tanto mais pró positiva, vital e universalmente normal do que muita “boa” gente e/ou até do que significativa parte do próprio genérico contexto sociocultural envolvente, mais uma vez e sempre com ressalva das efectivas e transversalmente devidas positivas excepções, que apesar de tudo ainda são muitas e que vão desde a base social por via de quem vive humildemente do seu trabalho por conta própria ou por conta doutrem, sem devaneios para além das suas possibilidades imediatas ou a prazo, até ao topo social por via de quem vive duma forma transversalmente positiva, arrastando _ vulgo influenciando ou mesmo ajudando a sustentar _ duma ou doutra positiva forma, como por exemplo cultural ou empresarialmente um vasto numero doutras individualidades ou conjunturais faixas sociais, a começar logo por agregados familiares; pelo que o problema está em quem não raro ou mesmo com normativa frequência anda anormalmente de forma activa e se acaso até altiva contra a mais transversal natureza vital/universal ou pretendo viver para além desta, como uma verdadeira norma. Que neste último anormal caso e mas dadas todas as paradoxais circunstancias acabam sendo de facto e até já normativamente muita/os, de todos demasiados, mas em que apesar de e/ou até por tudo eu não me sinto integrado; pelo que como tal a minha subsequente e desintegrada anormalidade não me incomoda, para além do indispensável a sobreviver na e à mesma o mais pró positiva, vital e universalmente possível; a partir duma base em que se não estou devida, plena ou correntemente integrando no melhor, tão pouco estou ou quero estar integrado no pior, em qualquer dos casos envolventes a mim, inclusive prefiro de longe a minha anormalidade, mesmo que (ainda) pouco positiva e construtivamente produtiva, mas que também não é negativa e pejorativamente destrutiva, sendo sim e como pior das hipóteses pró racional, intelectual e espiritualmente reflexiva/contemplativa, numa base de pró positiva, vital e universalmente auto-gestão, logo se não prática, (inter)activa e funcionalmente melhor tão pouco respectivamente pior do que muitas normalidades envolventes, cujo resultado práticos destas últimas são ironica e paradoxalmente não raro: o cinismo e hipocrisia, desde logo subjacentes à dimensão político-partidária e no mínimo por parte dalguns dos seus integrantes/praticantes; incluindo a meu ver os subcultos altamente negativos, como o do agravado circo subjacente aos incêndios florestais ano após ano, em que paradoxal e ironicamente quanto mais se fala em prevenir e combater estes últimos, parece que mais qualitativa e quantitativamente os mesmos progridem; além ainda de recorrentes pré ou efectivas bancas rotas nacionais, isto por só dar três vastos exemplos mais ou menos transversalmente colectivos, com normativos resultados socioculturais humanos, anormalmente doentios face à devida norma Vital ou Universal, que salvo sempre as devidas excepções que confirmam a regra, precisamente neste último caso como normativa regra Vital/Universal que se quer franca, positiva e equilibrada. 

        VB  

sábado, agosto 05, 2017

Contra-corrente

            Contra tudo o que foi, é e continuará a ser corrente em mim, logo numas circunstâncias excepcionais quer da minha parte quer da parte da candidatura em causa, neste ultimo caso com reflexo no genérico contexto eleitoral democrático a nível local, acabei há três dias atrás de me comprometer por iniciativa própria no explicito apoio a uma eleitoral candidatura político-partidária, isso sim a prévia solicitação desta última, enquanto solicitação que numa prévia fase até rejeitei, como de resto é natural norma em mim, até porque aceder a tais solicitações vai contra-corrente dalguns meus profundos princípios existências próprios; pelo que inclusive e até desde logo surpreendentemente para mim, enquanto já livre de tal solicitação porque já a havia rejeitado e tal rejeição resignadamente aceite por quem me a havia feito, o de todo excepcional facto é que contra todas as expectativas desde logo de e para comigo mesmo, tanto mais e pasme-se, quanto por minha auto determinada iniciativa própria, como que meio impulsiva e meio reflexivamente, decidi mesmo prestar o meu apoio a essa mesma candidatura. No caso um apoio explícito baseado em dar o nome e respectivamente a cara para a lista eleitoral de dita candidatura.  

            Isto enquanto não tendo nem acima de tudo querendo eu ter absolutamente o que ganhar com o meu apoio a essa mesma candidatura, que de resto no que toca a eu ter o que ganhar unilateralmente até bem pelo contrário, pois desde logo com tão só prestar apoio a essa candidatura violei um profundo princípio básico dum meu longo processo de auto-gestão pessoal e existencial próprio, o que por si só e acto imediato a ter-me comprometido nesse apoio me senti profunda e intensamente mal comigo mesmo, com ressalva de que sabia à partida que assim iria ser _ independentemente do posterior grau desse sentimento. E a única positiva compensação que poderei e/ou que desde logo quero ter em directa sequência de tudo isso, depende tão só e unilateralmente de mim para mim mesmo, por si só do continuar e se acaso até aprofundar do meu velho processo de auto-gestão que me vem de muito longe e que em si mesmo é, para o caso e salvo excepcional conjuntura, até irónica e paradoxalmente incompatível com práticas e/ou influências político-partidárias.

            Agora claro que até como comecei por dizer logo no primeiro parágrafo, para que eu me tivesse predisposto a prestar tal apoio, como para quase tudo da e na minha vida, isso implicou um circunstancial/providencial conjunto de circunstancias quer da minha parte, quer da parte da candidatura em causa, neste último caso com extensão ao mais genérico contexto democrático a nível local; enquanto sequência acerca da que entretanto e nos mesmos três últimos dias eu já escrevi mais de três dezenas de páginas, o que na versão mais condensada até ao momento contabiliza dezasseis páginas, que em qualquer dos casos não cabem de momento no presente contexto. Incluindo que faltando-me fazer uma global auto revisão das mesmas, isso normalmente implica que o texto inerente cresça um pouco mais, se acaso mais algumas páginas. E mas como por um lado eu escrevi essas páginas precisamente na base do meu global processo auto-gestivo, que se em determinadas e por si só excepcionais circunstancias me levou a prestar dito apoio a uma eleitoral candidatura político-partidária, também nessa mesma conjuntural e à partida incompatível sequência de entre esse apoio e alguns meus tão básicos quanto fundamentais princípios próprios, como também já referi atrás me acabou levando a sentir-me profundamente mal comigo próprio, inclusive sabendo à partida que assim seria. A partir do que então sim entrou a escrita, dado que eu só escrevo em duas circunstancias: quando me sinto muito mal ou muito bem, mas norma geral e até por princípio original do meu processo de escrita, com prevalência para o primeiro caso, como seja acerca do que me faz sentir mal. Sendo que por norma só após escrever tudo o que, como, quando e quanto necessito, desde logo numa base pró vital, sanitária ou subsistente face ao que ou a quem mais me perturba, já seja de mim para mim mesmo; de mim perante e para com o exterior; do exterior perante mim e para comigo; de entre mim e o exterior e/ou do exterior por si só e mas comigo duma ou doutra forma como parte integrante do mesmo. Sendo que enquanto estou sob perturbação, segundo os casos, acabo por não conseguir absoluta, suficiente ou toda a devida disponibilidade interior para o que mais quer que seja. Pelo que após já ter escrito as páginas que escrevi a respeito do para mim perturbador assunto aqui em causa, acabei por já conseguir suficiente disponibilidade interior para outras coisas que inclusive de base e por norma, ao nível da minha humilde e modesta dimensão existencial, me interessam muito mais fazer, como por exemplo escrever acerca e em sequência de diversas outras coisas, pois o que não falta é acerca do que fazê-lo.

            De entre o que conclusivamente de momento começo a sentir é necessidade de espaço e de tempo para seguir em frente a outros pró positivos, edificantes e/ou se acaso satisfatórios níveis, tendo por base o meu circunstancial/providencial processo de auto-gestão pessoal e existencial próprio de longa data. De entre o que não deixando, nem podendo ou devendo deixar em absoluto de assumir o facto de ter concedido eleitoral apoio a uma determinada candidatura político-partidária para as próximas eleições autárquicas, que inclusive me levará a fazer uma outra coisa que há décadas não faço e que é exercer o básico exercício de voto democrático, a partir do que de resto a minha disponibilidade para o assunto fica-se por aqui mesmo. Até porque podendo e mais tarde ou mais cedo até devendo revelar o que escrevi ao respeito e na sequência, como minha verdadeira palavra própria a dizer ao respeito, no entanto de momento acabei por decidir não o fazer, inclusive devido a que perdi a suficiente motivação para tão só fazer uma derradeira global auto revisão e correcção do que já escrevi, além de que dalgum modo com o mesmo tenho de me expor a mim mesmo para lá do que, mais uma vez e ao menos de momento me apetece fazer, incluindo que tinha alguma urgência em dizer/expor algo ao respeito, que enquanto tal (urgente) não se compadece com a escrita, a auto revisão, a correcção, a complementação, etc., de textos significativamente longos e intrincados que exigem mais disponibilidade temporal e interior. Mas posso desde já adiantar que não se iluda quem pensa que eu sou leve ou indiferente, no caso concreto, face à vida político-partidária modo geral, seja de que parcela partidário-ideológica seja, incluindo a que agora apoio, além dos muitos oportunistas de circunstância ou de substancia que gravitam em redor da política, desde a base até ao topo político-social. Até porque sem natural prejuízo do lado nobre da política, bem mesmo pelo contrário, enquanto essa nobreza como acto de missão favorável ao mais universal/transversal bem colectivo, que inclusive comigo apoiando ou deixando de apoiar quem quer que eleitoralmente seja, no meu caso e como já referido algures atrás o único benefício directo e próprio que espero e/ou quero deste meu apoio a uma eleitoral candidatura político-partidária depende exclusivamente de mim para comigo mesmo e do que eu faça auto-gestionadamente do e com o mesmo, como desde já no presente caso concreto ao escrever o presente. Mas dado que o processo político, pelo melhor e pelo pior é socialmente transversal, logo e se meu respectivo benefício próprio, no caso indirecto dai derivado, enquanto de fora para dentro, só pode e/ou deve vir precisamente do transversal bem colectivo que o poder político, qualquer que seja a facção partidária na executiva gestão desse poder deve defender, ainda que com a ressalva dessa executiva gestão ser natural e indispensavelmente diversa de entre as respectivas diversas facções que a mesma se propõem, ainda que tendo ou devendo ter por incontornável princípio base a vertente mais nobre do próprio processo político que é precisamente a mais transversal e universalmente indiscriminada defesa do bem colectivo; claro que no caso ao invés do não menos facto que é haver dentro e/ou em redor da política pessoas e práticas muito pouco ou mesmo nada nobres, no limite até mesmo pelo contrário, enquanto pessoas e respectivas práticas que antes, durante e depois de defenderem o mais transversal bem colectivo, defendem antes e/ou acima de tudo interessezinhos individuais, corporativos, sectários, se acaso partidários, etc., etc., enfim na melhor das hipóteses num Chico espertismo, quando não mesmo nuns tráficos, nuns desvios, nuns compadrios e/ou numas corrupções, etc., etc., de cortar à faca e que duma ou doutra forma todos sabemos existir _ mas claro que aqui falo em abstracto e com relação ao mais genérico contexto político, desde o seu nível local, passando pelo nível nacional, até no limite ao nível internacional, pelo que salvo quem tenha a consciência pesada de resto não se sinta desde já atingido e muito menos ofendido; que inclusive ao apoiar eu agora uma eleitoral candidatura politico-partidária, na directa sequência tenha de me auto conceder a mim mesmo um significativo e substancial espaço de dúvida com relação à mais ou menos transversalmente nobre prática da mesma, caso eventualmente vença o imediato acto eleitoral autárquico para o que lhe concedi respectivo e da minha unilateral parte excepcional apoio, independentemente dos méritos e deméritos da sua concorrente em concreto. Por isso e salvo a imodéstia, se alguém está curioso para saber de mim mais do que já sabe até ao momento, talvez se desiluda ou como mínimo não se sinta muito confortável com o que eu tenho a dizer ao respeito, tendo aqui para o caso por base o genérico contexto político-partidário, seja da parte de que facção política seja, o que em abstracto inclui a própria facção política a que agora presto apoio eleitoral, até porque o meu referido processo de auto-gestão pessoal e existencial próprio, que me traz à escrita nas circunstancia e na sequência em que por princípio e regra geral me traz, tem por essência base uma premissa de todo mais pró universalista e intemporal do que, por exemplo, sectária e oportunamente eleitoral, além ainda dum profundo cariz auto exigente, rigoroso e perfeccionista de e para comigo mesmo, com subsequentemente natural reflexo de mim para com o exterior sempre que se proporciona _ bem sempre não porque muitas vezes contenho-me, até muito mais do que o devido, inclusive com meu prejuízo próprio, mas deste último caso faz parte integrante o que de base e de entre mim e o exterior me trouxe ao meu próprio processo auto-gestivo de longa data.  

            De entre e a partir de que ao menos de momento fiquemos-nos por aqui, que desde logo e ao menos eu mesmo fico-me de momento por aqui a todo este respeito, que tem por base o meu excepcional e num dos seus fundamentos até irónico apoio a uma eleitoral candidatura político-partidária. Sequência de que cada qual pense e/ou diga o que muito bem entenda, possa ou saiba, que eu por mim só necessito seguir pró positiva, construtiva e se tanto quanto possível satisfatoriamente em frente _ o que não invalidando ter de voltar ao assunto aqui em causa, até porque a partir de agora e se na medida em que eu naturalmente o necessite passarei a ter mais tempo para inclusive auto rever, corrigir e complementar o que já escrevi ao respeito, mas de entre o que salvo motivo de força maior que me leve a expô-lo o mais imediatamente possível, de resto e de momento é tudo.

                                                                Responsável e consequentemente:

                                                                                      VB