quinta-feira, agosto 20, 2015

Ronaldo 'muda de conversa' quando filho pergunta quem é a mãe

Titulo da noticia: _ "Ronaldo 'muda de conversa' quando filho pergunta quem é a mãe"

Sequência de sendo-me a vida em geral e a vida infantil em particular algo tão caro quanto, apesar de e/ou até por tudo, conheci o melhor de mim na minha infância e/ou a partir da minha infância. Inclusive quando ao nível da minha infância e na base sociocultural e familiar em que nasci e cresci por norma enquanto infantil/juvenil não se tinha querer, pensar ou necessitar próprio, aquém e além das mais básicas, imediatas e/ou prosaicas necessidades de subsistências fisiológica e/ou que a sociedade e famílias determinassem unilateral e "superiormente" ser o "melhor" para os infantis/juvenis, descendentes.

Além ainda de que enquanto eu adulto, mesmo que e/ou até porque ao gostar eu muito de crianças, o que digo no melhor ou mais vital e universal sentido do termo, dado que hoje em dia dizer que se gosta de crianças pode significar tudo menos o mais vital e universalmente devido e condigno. Mas dizia e digo eu que ainda que e/ou até por gostando eu muito de crianças, deixou no entanto de sequer me passar pela cabeço ser pai, porque inclusive me perdi há muito do melhor da minha própria infância e tão só por isso e mas também por tudo mais inerente não me sentir e/ou menos ainda me constatar, no mínimo, como um potencial bom pai.

A partir de que, ao saber desde sempre a forma como Cristiano Ronaldo se tornou pai e enquanto tal associando isso logo à partida a expectáveis noticias como a que o titulo acima confirma na prática, me apetece dizer:

_ Há por ai, desde logo a partir de onde eu faço esta partilha, muito quem diga que " Cristiano é bom pai!". Ao que correspondeu eu com: _ é ser um "bom pai" quem à força do poder do dinheiro, da fama e da popularidade compra o filho e lhe esconde quem é a mãe?! Como melhor das hipóteses parece-me a mim ser um pai ridículo. Já agora pergunto eu porque não adoptou o senhor Ronaldo uma das infindas crianças órfãs que há por esse mundo, que deixaram de ter pais ou jamais saberão quem eles foram ou são? Ainda que claro, o próprio filho de Cristiano Ronaldo parece ele mesmo condenado a jamais saber quem é a própria mãe. Incluindo que quando se recebe dinheiro para ter um filho e o abandonar imediatamente de seguida não se pode considerar uma boa mãe ou sequer um mãe enquanto tal, na melhor das hipóteses será uma parideira, com ressalva para o facto de que seja um dos de todo demasiados seres humanos que no limite tenham de vender os órgãos do próprio corpo, para poderem sobreviver básica e rudimentarmente mais algum tempo. Enfim a humanidade tem destas, como mínimo, excentricas coisas, sendo que quando se é rica, famosa e popularmente poderoso é um tanto mais fácil dar-se a estes excêntricos: absurdos, ridiculos ou mesmo perversos caprichos, de no caso se comprar um filho, inclusive com social aceitação geral ou pelo menos de muitos outros e outras. Ah! E por favor, não me venham com essas tretas de que isto é problema exclusivo do próprio Cristiano e da sua família, quando o Cristiano Ronaldo e inclusive a sua família são figuras publicas que inclusive fazem cultural gáudio disso, na circunstancia também com base no pai de base mercantilista/sensacionalista que é Cristiano.

VB

Wolfgang Amadeus Mozart - Piano Concerto No. 21 - Andante

Salvo facto/r particular ou excepcionalmente marcante em si mesmo e/ou para mim, de resto e por qualquer congénito ou vivencial defeito próprio, tenho tendencial dificuldade em fixar o lado objectivo das coisas, da própria vida, como por exemplo datas, nomes, feitos, etc., que tanto pior se conjugar datas, feitos e pessoas. Que por só dar um simples exemplo disso, como ao nível do estudo da História do meu País e/ou até Universal, sempre tive dificuldade, quando não mesmo incapacidade de fixar conjunturalmente a trilogia: data, feito e autor/es do feito, ainda que eu gostasse e continue a gostar muito de História, inclusive enquanto tendo eu alguma natural tendência/faculdade própria para absorver a essência da História, ao menos, ao nível do que isso me diz em termos da fascinante complexidade e respectiva evolução humana. Seja que como compensação à dificuldade de fixar datas, nomes ou feitos, eu tenha relativa facilidade em absorver a substancial vertente das coisas, da própria vida, designadamente a semi-objectiva ou subjectiva essência das pessoas, da própria humanidade e/ou dos seus feitos. Sequência de entre a que ao nível musical em particular não sou de todo um melómano no sentido de saber sempre ou sequer na esmagadora maioria das vezes o que estou a escutar em termos de titulo, de autoria, de interpretação, etc., muito menos ainda em termos musicalmente técnicos. O que como mínimo em termos de objectivo conhecimento de títulos de obras ou de nome de autores e de interpretes me seria muito útil, em especial quando dentro duma determinada sequência ou dum determinado contexto existencial própria/o e/ou envolvente, me apeteça escutar uma determinada musica, de que no entanto desconheço ou não recordo em objectivo o titulo, o autor e/ou o interprete, logo tornando-se-me difícil ou por vezes mesmo impossível (re)encontra-los como tais, em especial se eu não possuir já um suporte tecnológico que os contenha memorizados/gravados artificialmente.

Ainda que por outro lado e qualquer natureza original própria, eu saiba do que gosto e do que não gosto, do que gosto mais ou menos e acima de tudo do que me toca mais íntima e substancialmente, no contextual caso concreto em termos musicais. E nessa medida em (quase) todos os géneros musicais, com as todas as devidas e intermédias variantes, por assim dizer, dos extremos clássico ao pop, há algo de que duma ou doutra forma gosto mais ou menos e/ou que me toca mais ou menos profundamente, já seja ao nível da obra ou da interpretação da mesma. E nesta base há uma coisa particularmente curiosa que é o facto de em especial ao nível da musica clássica, que não me habituei a escutar de origem sociocultural e/ou existencial e que até talvez enquanto tal, das primeiras vezes que escutei, salvo raras excepções até nem apreciei ou não gostei do que escutei, mas inclusive por essas excepções ou por determinados contextos em que a musica clássica me soou muito bem, como que houve algo que ao mesmo tempo me transportou para uma dimensão, por assim dizer, intima ou substancialmente superior, mas mais curiosamente ainda me transportou e quando se acaso me continua a transportar para um determinado nível da minha infância pré-escolar e até já em idade escolar, mas em qualquer caso e por norma para níveis em eu estava em companhia de pessoas/familiares muito mais velha/os (avós e tios-avós, etc.,), com estes últimos regra geral literalmente analfabeta/os e cujas suas vidas práticas não tinham em absoluto nada que ver com o factor musical, nem sequer ao nível de mero consumo musical, muito menos clássico _ salvo claro que não se necessite ser musico ou sequer de se escutar-se musica para que a nossa vida tenha a sua universal vertente musical!

De entre tudo isto, mas mais curiosa ainda ou talvez não, foi e é o facto de até pela minha, por assim dizer, deficiente memória objectiva, que faz com que por contextual exemplo eu tenha dificuldade ou mesmo incapacidade para decorar todo um tema musical, quer ao nível da letra quer da melodia, fazendo de mim alguém sem, enquanto tal, memória musical; no entanto quando estou a escutar um tema musical, inclusive  pela primeira vez, desde que esse tema me toque a um determinado nível intimamente profundo, dalgum modo é como se esse tema fosse natural parte integrante de mim desde sempre e para sempre, por vezes é como se naquele imediato e vivido momento eu conseguisse antecipar a nota, o acorde, a sequência melódica, etc., imediatamente seguinte, dalgum modo e se assim se pode dizer, como se fosse eu mesmo que o tivesse escrito/criado e/ou o estivesse a interpretar, não necessária ou absolutamente duma forma objectiva e mas na circunstancia sim subjectiva. Tudo quando reiteradamente eu não tenho objectiva memória musical e mesmo que com esforço sendo capaz de fixar e de executar mecanicamente notas, acordes ou sequências musicais, no entanto auto reconheço com algum nível de frustração não ter naturalmente verdadeiro ou substancial espírito musical próprio, pelo menos enquanto autor e/ou interprete. Seja que a partir de quando um autor e/ou interprete musical é capaz de me agarrar intimamente com a sua criação e/ou interpretação musical, a ponto de dalguma forma me fazer sentir parte integrante do tema musical e/ou da interpretação do mesmo, é quando mais do que nunca eu digo que a musica tem um verdadeiro e profundo sentido e respectivo valor Vital/Universal. Sendo ainda claro para mim, nesta mesma sequência, que para qualquer som fazer Musical sentido, terá de obedecer a um código Universal que é transversal a tudo o que existe e como tal inclusive a quem não é músico ou jamais o poderia ou poderá ser, como eu mesmo. A partir de que cada musico e sua respectiva obra será tão mais ou menos Genial, quanto a profundidade e abrangência Vital/Universal da sua obra e/ou da sua técnica de execução musical. E nesse aspecto há muita gente, quero eu dizer muitos autores e/ou interpretes musicais que me tocam muito particular, profunda e/ou por si só Universalmente, desde o nível clássico, passando por géneros mais étnicos como os titulados de “musicas do mundo”, o Jazz de que gosto muito particularmente, inclusive como género de fusão recheado de excelentes autores e interpretes, etc., mesmo que em muitos de qualquer destes casos com temas, autores e interpretes musicais muito pouco ou nada conhecidos das grandes massas Pop, sem ainda absoluto prejuízo destas últimas, comigo incluído, ao seu e ao meu, devido e correspondente nível, musical.

Mas sequência de que talvez mais curioso ainda que tudo o resto, enquanto associado à minha significativa carência de memória objectiva e musical em concreto; com minha respectiva carência de natural vocação musical, ao menos como autor e interprete/executor; com ainda acréscimo de que por diversos motivos e razões, de há cerca de dois anos a esta parte que ouço cada vez menos musica; mas o facto é que também de há cerca de pouco mais de um ano a esta parte, enquanto durmo passei a por vezes sonhar com música, já seja com temas musicais conhecidos, como no dia de ontem ou mais correntemente com temas que não recordo ter escutado alguma vez e em lugar algum, com ressalva de que não me recorde objectivamente disso, neste último caso temas essencialmente instrumentais, modo geral ao piano, mas unilateral ou conjunturalmente não só. Em qualquer dos casos com uma musicalidade, vocal/poética e/ou instrumental/melódica, perfeitamente estruturada, mentalmente audível e que enquanto tal me soa muito bem. De resto quando e enquanto tal costumo acordar muito bem disposto e com perfeita recordação do que mental/subconscientemente escutei, até que gradual e naturalmente essa recordação se dilui na minha memoria objectiva.
Pelo que até a Arte musical, enquanto algo que me é pouco ou nada naturalmente próprio, ao menos como autor e interprete, no entanto acaba tendo uma, diria mesmo, vital influência na e para a minha respectiva existência própria. Aliás quando (quase) tudo Vital ou Universalmente falha ao nível da minha existência pessoal prática e própria, por respectiva norma e para além de através do auto assumir (pró) positiva e vitalmente a frustração e/ou a dor existencial que isso ciclicamente implica, é também duma forma mais directamente positiva através da Arte, desde logo da Arte de viver modo geral, com tudo o que isso seja ou signifique, como por exemplo e por si só implicando a própria produção de Arte como forma de vida própria e para com correspondente preenchimento da vida alheia, como aqui para o presente contexto através da produção de Arte musical em particular, em qualquer dos casos por respectiva autoria, acção e/ou interpretação humana alheia/s a mim, que costumo reencontrar a mais sublime essência Vital ou Universal, enquanto tal transversal e intrinsecamente inerente, também, a mim próprio. De que se assim imodestamente posso dizer, pelo melhor resulta esta minha natural e espontânea forma de expressão e de existência escrita, própria.
Global sequência de que, como algo Vital/Universalmente transversal a todos e a cada um de nós, ao menos em potencia e no seu sentido Universal, inclusive pelo e para com o nosso respectivo melhor, vou hoje partilhar, por assim dizer, algo de Vital/Universal topo Musical, que no caso concreto é:

                                                                                                                    VB   

terça-feira, agosto 18, 2015

"Jovem de 18 anos morre em largada de touros"

"Um jovem de 18 anos morreu depois de ter recebido uma cornada no abdómen, elevando para quatro o número de mortos nas largadas de touros no fim de semana em Espanha, anunciou hoje o governo de Navarra."

"Esta é a quarta morte desde sexta-feira e pelo menos a sétima desde o início de julho."

Por si só o titulo e os dois primeiros, anteriores, parágrafos são transcritos duma noticia no jornal Diário de Noticias. Por isso estão entre aspas. Mas a partir do que me está a ser suscitado dizer, por mim mesmo, o seguinte:

Nasci e cresci num contexto sociocultural e familiar em que salvo o natural dever de positivo respeito, de resto a norma era acima de tudo a de dever de incondicional obediência a uma infinidade de hierarquias efectiva ou pseudo superiores que, salvo as devidas excepções, em regra reinavam e/ou impunham-se unilateralmente de cima para baixo, como fosse obediência ao mais velho, ao mais rico, ao mais instalado na vida, ao pai, ao professor, ao patrão, ao chefe, ao macho, a(o) senhor(a) fulano(a) de tal e de qual, ao representante do Estado, etc., etc.). E atenção que com isto não digo que o factor hierárquico seja natural, vital e/ou universalmente descabido ou sequer que o factor obediência não faça o seu natural, vital ou universal sentido dentro das devidas circunstancias, dos devidos contextos e das devidas hierarquias, desde logo pró positivo e natural respeito e não pró incondicional e imposta obediência. Pelo que o problema maior ou mesmo absoluto era e é o de incondicional obediência, ironicamente apelidada de "respeitinho", em que não raro não importava ao que, a quem ou porque e para o que obedecer-se, simplesmente devia-se ou se enquanto tal deve-se obedecer, por norma incondicionalmente, desde que a hierarquia politica, social, cultural, religiosa, familiar, etc., fosse por si só obedientemente aceite e/ou reconhecida como e enquanto tal, com todo o irónico "respeitinho"; dai por exemplo não importando se macho espancava fêmea, dentro da suprema hierarquia sexista de _ salvo seja _ macho sociocultural e incondicionalmente sobre fêmea; tal como de resto o mais novo(criança) sob mais velho(adulto); o mais rico sobre o mais pobre, o funcionário sob patrão, etc., etc.. Tudo tanto pior quando não raro havia e/ou nos casos em que ainda assim seja, continue indefinidamente a haver arrogantes, prepotentes e/ou preconceituosos actos arbitrários e discriminatórios por parte dos agentes hierárquicos superiores, desde logo para com incondicional obediência das hierarquias inferiores aos unilaterais, corporativos ou por si só hierárquicos interesses próprios das efetivas ou pseudo hierarquias superiores, não raro sem grandes ou mesmo quais queres transversais citérios humanos, vitais ou universais. Do mal o menos que em dita liberdade democrática este paradigma se venha gradual e positivamente a alterar, ainda que até pela intermédia revolução sociocultural, política e existencial inerente, por vezes essa alteração se processe com exageros hierárquicos inversos ao aqui em causa e/ou em qualquer dos casos à mais positiva e natural ordem Vital/Universal. Mas voltando e continuando dentro do obediente paradigma subjacente às minhas origens e por indelével reflexo a toda a minha existência, diria e digo que dentro da incondicional obediência hierárquica inerente, em especial a partir de base de todas as hierarquias em causa em que eu mesmo nasci e cresci, salvo ao nível sexista em que tendo eu nascido macho, logo nasci com a sociocultural "superioridade" hierárquica/sexista, no caso de eu como macho "sobre" o género feminino _ ainda que para além deste paradigma ter vindo (pró) democraticamente a mudar, também ou acima de tudo ao não ter eu gostado de me submeter incondicionalmente a toda uma infinidade de hierarquias superiores, nem sempre, nem por vezes, nem de todo nos pseudo "superiores" casos prática ou absolutamente dignas de positivo e natural respeito, logo tão pouco gostaria, tal como não gosto de me impor incondicionalmente ao que ou a quem quer que seja, mesmo que isso me tenha criado uma descompensação existencial modo geral e mais concretamente de entre dever de obediência e de ser obedecido se e/ou quando em qualquer dos casos isso Humana, Vital e/ou Universalmente se justifique de facto, desde logo pró natural e positivo respeito, que não pró incondicional e artificial obediência. O facto é que enquanto tal, tendo eu tido desde a minha mais indelevelmente marcante origem, o dever de obediência máxima, que incluiu ter sido básica e genericamente educado/domesticado para obedientemente me contentar com pouco, não só pouco do ponto de vista material, mas também e acima de tudo com pouca liberdade, com pouca vida, etc., etc., expressa e literalmente do tipo "mais vale pouco do que nada" como a norma e não como a excepção _ que tanto pior ainda se não raro em pseudo nome de "mim mesmo", do "meu próprio bem", da "minha própria vida" a partir de cima e/ou de fora, seja que o que eu pensava, sentia, necessitava, etc., de e por mim mesmo e com relação ao exterior pouco ou nada importava e que nas pró obedientes circunstancias em causa até era socioculturalmente inconveniente, até porque enquanto tal estavam as pseudo "maternais/paternais" hierarquias socioculturais superiores para pensar por mim, para falar em meu nome ou em nome do meu próprio bem e/ou da minha própria vida, o que desde logo e sem qualquer assombro incluía a minha própria família enquanto por si só humilde e/ou acima de tudo obediente parte integrante do contexto sociocultural em causa, em especial quando do topo da hierarquia familiar os meus próprios pais sempre se sentiram inferiores a uma infinidade doutras pessoas e me passaram esse sentimento de inferioridade, duma ou doutra semiobjectiva ou subjectiva forma. Sequência de que por norma o máximo a que, em especial a partir de baixo, se podia ambicionar era mesmo contrariar a regra sociocultural instituída em causa, para com o que bastava pensar e agir pela própria cabeça, o que enquanto tal e mais tarde o mais cedo coincidiria com não estar em pleno acordo com a pró obediente norma instituída, com todos os riscos inerentes, como por exemplo: negativa estigmatização geral e sociocultural em particular; com opressão ou repressão sociocultural e/ou se acaso oficial por parte do próprio Estado; com subsequente ostracização, tortura e/ou no limite mesmo morte por desobediência sociocultural, que incluía a unilateral/ditatorial gestão política e religiosa, etc.. Devendo eu talvez aqui dizer que nasci já nos últimos anos de ditadura politica, social, cultura e em suma existencial, mas os efeitos da mesma fizeram-se sentir muito directa e marcantemente em mim até pelo menos cerca dos meus dez anos de idade, além de que até como tal os seus reflexos na minha vida sejam indefinidamente eternos. Seja ainda que o culminar da liberdade em contextual regime ditatorial e/ou de incondicional obediências às respectivas hierarquias ditatorialmente instituídas, com toda uma infinidade de intermédias consequências opressivas/repressivas, no limite podia levar e não raro levou à morte de seres humanos, de entre si mesmos. Pelo que tendo por base o titulo deste texto e da noticia que deu origem a mesmo, na circunstancia a partir da morte de humanos aos cornos de touros, quando em dita de presente liberdade democrática, o próprio ser humano escolhe livremente enfrentar um touro bravo de "igual para igual", pode até chocar-me que seja o próprio ser humano a escolher livremente esse risco e suas respectivas consequências, no limite incluindo a morte do próprio ser humano sob os cornos do touro e duma ou doutra forma sempre a espectacular morte do touro à mão humana e sob aplauso humano, no entanto e nas circunstancias em causa de livre e autónomo risco de vida ou morte pela "suprema" parte humana, não me choca em absoluto a respectiva morte de humanos nestas mesmas circunstancias. A partir de que conclusivamente:
   
Por respeito pela minha própria vida, à partida não desejo a morte de quem quer que seja, incluindo animais em geral, quais quer que eles sejam. Mas o facto é que a morte existe, faz parte da vida e regra geral o ser humano é em absoluto o que mais mata inclusive de entre si mesmo, tanto ou de todo mais se com relação aos outros animais e em qualquer dos casos demasiadas vezes sem substancial motivo (defensivo, subsistente, vital, ...) para tal. Portanto se fazendo o ser humano do touro um animal para morrer de forma espectacular à mão humana e sob aplauso humano, faze-lo como se faz em Espanha, em que o humano se auto coloca dalgum livre e autónomo modo à "altura" do touro, apesar de e/ou até por tudo, desde logo incluído não só o risco como se acaso a efectiva morte de humanos aos cornos do touro, talvez seja a forma mais humanamente digna de o fazer. A partir de que não aplaudo nem lamento a morte de humanos ou de touros, mas por maioria de razão em especial a morte de humanos, simples e naturalmente aceito-as como tais, nas circunstancias em causa.

                                                                                                 VB

domingo, agosto 16, 2015

Futebol & Vida

            No que se segue escrevo como simpatizante/adepto benfiquista, mas acima de tudo como cidadão, porque uma coisa jamais pode estar dissociada da outra, mas sendo que o cidadão está universalmente muito acima do mero simpatizante, adepto ou sócio clubístico/desportivo, redunda em:

            Como dizem algumas pessoas, inclusive meus familiares, a começar pela minha mãe: _“se se desse tanta importância a outras coisas, como à política e/ou à justiça social, quanto se dá ao futebol, seguramente viveríamos num País/Mundo melhor/es”, ao que correspondo eu com: …ou talvez não, até porque ao dar-se tanta importância ao futebol o que em crescente regra se vê são irracionais guerrinhas e/ou incompatibilidades entre clubes e seus correligionários/adeptos!
            Seja que pró melhor vida própria e respectivamente alheia de todos e de cada qual, na circunstancia tomando como exemplar base o futebol, diria que tanto ou mais que atacar, difamar ou provocar insidiosa/negativamente o próximo, no caso o adversário futebolístico/desportivo estaria e está para mim ser-se (pró) positivamente autocrítico, com vital respeito próprio e pelo próximo e/ou vice-versa. Sendo que inversamente a isso, quer política, quer futebolística, quer socialmente modo geral o que não raro mais se vê é apontar negativa, acusadora, difamatória ou que tão só provocadoramente o dedo ao outro, aquém e além dos nossos méritos ou deméritos próprios.
            Por exemplo, eu sou simpatizante do Benfica (SLB), mas salvo absoluto auto defensivo motivo de força maior que levasse ou leve a ter de me opor ao que ou a quem quer que externa ou adversamente seja e ainda assim numa oposição tão pró positiva e construtiva quanto possível de entre mim e o exterior ou o adverso, pois que de resto e na medida do possível, tanto ou de todo mais que apontar acusadora, provocadora ou pior se negativa/difamatoriamente o dedo ao outro, no desportivo/futebolístico caso concreto ao adversário, prefiro ser (pró) positivamente auto crítico com a parte que me toca. E como no futebolístico caso a parte que simpaticamente me toca é a do Benfica, logo por exemplo na polémica dança de transferências deste defeso, muito mais que apontar o dedo aos adversários mais directos Porto (FCP) ou Sporting (SCP) e/ou até aos profissionais inerentes, tendo por base as respectivas deserções a custo zero do jogador Maxi Pereira para o FCP e/ou do treinador Jorge Jesus (JJ) para o SCP. Prefiro antes, durante e depois disso pensar e dizer auto criticamente que após todos os recentes êxitos inerentes por parte do SLB, inclusive tanto ou mais que deixar sair o treinador JJ para o SCP, ter também deixado sair um jogador da qualidade de Maxi Pereira em qualquer dos casos a custo zero para qualquer outro clube e tanto mais se para os adversários directos, me parece como mínimo desleixo e no limite mesmo incompetência por parte dos dirigentes do SLB. Algo que na circunstancia e nos casos concretos aqui em causa se paga no mínimo ao nível anímico e mental imediato, dentro do próprio SLB, aquém e além dos méritos ou deméritos alheios do FCP e SCP e/ou ainda dos ataques ou provocações destes para com o SLB e vice-versa.
            Mais concretamente, se o SLB até a partir da sua posição de maior clube português em numero de adeptos/sócios e/ou de títulos conquistados, quer continuar como tal, deve antes, durante e depois do mais olhar para dentro de si mesmo com positivo respeito e atenta consideração pelos adversários directos ou quais queres outros. Desde logo e acima de tudo deve ser mais competente na gestão dos seus próprios recursos humanos e materiais, sempre com devida humildade desportiva e existencial. Ao invés de não raro ou mesmo em regra o SLB me parecer cair num certo elitismo arrogante, como por exemplo nas muitas vezes em que, quer ao nível estrutural quer dos adeptos, age como se já fosse campeão antes mesmo de jogar, tão só porque carrega/ostenta o nome de Benfica com todo o referencial vencedor passado, na circunstancia fazendo deste passado não uma positiva catapulta para o presente e o futuro, mas sim uma espécie de ridícula vã gloria que como mínimo adormece e/ou mesmo arroga desportiva e vitalmente, na circunstancia levando ou podendo levar a longos ciclos não só sem vitórias desportivas, inclusive até com derrotas desportivas humilhantes, inclusive ao nível internacional em que numa série de finais Europeias nas últimas três décadas perderam todas e em algum caso de forma absolutamente ridícula. Ou ao nível Nacional interno em que salvo na última meia dúzia de anos, sob comendo técnico de JJ, se ganhou uma série de títulos mas até ai se perderam alguns títulos de forma absolutamente ridícula e lamentável, no entanto se terminou valorizando o nome JJ para depois o perder de forma absolutamente inglória para um adversário directo. Tudo isto alheado a mais ou menos desastrosas gestões patrimoniais/existenciais (humanas e materiais). 
            Enfim, podia estar aqui a dar indefinidos exemplos de porquê escrever o que e como aqui escrevo, mas em suma quero eu dizer que com mais ou menos vitórias ou derrotas desportivas, duma ou doutra forma o SLB acaba caindo ciclicamente em sofrimento, em decadência, no limite em agonizante ridículo desportivo e existencial. Que não sei como será o futuro imediato e muito menos a prazo, mas para já caiu-se de novo no ridículo de ter perdido o treinador JJ a que o próprio SLB deu nome e um dos melhores defesas laterais Maxi Pereira a jogar na Europa para os dois respectivos adversários internos directos duma forma absolutamente inglória, em que se acaso ainda se termina caindo em conflituosos joguinhos de palavras com os adversários directos e/ou até auto humilhantemente pior se com os profissionais que se perderam de forma pouco ou nada digna.
            Da minha perspectiva, mais uma sucinta vez, se o SLB quer ser ou continuar a ser verdadeiramente Grande desportiva e existencialmente, antes de mais deve ser humilde, coisa que muitas vezes me parece não ser nem ao nível estrutural interno, nem da respectiva massa adepta/associativa, parecendo-me mais que só por se ostentar o nome de SL Benfica e ser da Capital nacional já é vaidosamente (quase) tudo o que se necessita _ mas não é!
            Conclusão de que, como creio se poderá constatar, da minha parte respeito e considero os adversários directos ou quais queres outros, desde logo não me pondo para aqui a falar mal dos mesmos, que enquanto tais fazem o mais e melhor possível por si próprios, como é natural. Em alternativa o que faço ou procuro fazer é uma pró positiva auto critica enquanto simpatizante/adepto benfiquista, que sendo absolutamente irrelevante enquanto tal e/ou para o genérico universo benfiquista, no entanto gostaria que fosse ao menos parte da forma como o SLB, estrutura e massa adepta, passasse a encarar o presente e acima de tudo o futuro, como seja: humildemente, com respeito próprio e pelo outro, tanto mais se adversário directo!
            Que por meu exemplo próprio, digo ainda que apesar de eu jamais ter sido o que quer que significativo fosse enquanto praticante de futebol, que nem sequer a amador federado cheguei a ser, apesar disso e numa dada sequência de inadaptação da minha parte ao genérico meio sociocultural envolvente ou até acima de tudo inadaptação a mim por mim mesmo, tanto mais se face ao meio envolvente e deste para comigo, desde logo a partir do fundamental e marcante contexto interpessoal, social e curricular escolar, de original essência e vivência infantil/juvenil; sequência a partir de como que a circunstancial/providencial prática de futebol, de rua, inclusive pró minha mínima integração infantil/juvenil de entre iguais, foi e dalgum modo décadas após continua a ser a melhor referência de mim mesmo, além da original espontaneidade infantil com todos os naturais ou potenciais prós e contras inerentes e/ou ainda desta minha posterior e pró subsistente expressão escrita enquanto adulto, em que inclusive por tudo isto com mais tudo o que aqui me trouxe se poderá imaginar ou até constatar a maior ou menor, que digo eu prática e objectivamente (quase) insignificante dimensão vital/existencial própria da minha parte! Mas que no entanto e ao menos interpretativa e subjectivamente, até pela circunstancial/providencialmente transcendente importância existencial que teve para mim, ter sido um mero praticante de futebol de rua, em que salvo raríssimas excepções iniciais, de resto passei a preferir em absoluto e como norma auto melhorar-me a mim mesmo continuamente em termos técnicos e tácticos do que estar a discutir com os adversários ou a diminuir e a falar mal dos mesmos, se acaso preferindo auto assumir os meus erros e as minhas falhas, admitindo e aplaudindo os positivos méritos alheios/adversários, inclusive enquanto tal procurando natural e positivamente equivaler-me ou até transcender-me com relação ao melhor exterior/adversário. Sequência de entre o que se não fui algo ou alguém no futebol, a partir das circunstancias em causa, foi também e/ou acima de tudo porque não tinha natural vocação para tal, incluindo limitações fisiológicas congénitas. Mas apesar disso e/ou até por isso o que consegui, ao menos de mim para comigo mesmo com base na prática futebolística própria, ainda que meramente de rua, em que por exemplo dentro das minhas limitações próprias e envolventes pró futebol no entanto jamais me auto propus algo que técnica/taticamente não tenha conseguido, foi suficiente autoconfiança, auto estima, amor-próprio e/ou (pró) positiva noção vital/existencial própria, quando tudo o mais da e na minha vida era e continua a ser essencialmente esforçado, sofrível, quando não mesmo degradante e decadente, mais uma vez e sempre a partir do fundamentalmente marcante contexto interpessoal, social e curricular escolar ao nível infantil/juvenil, mas também subsequente e continuamente enquanto adulto. Pelo que a prática futebolística da minha parte, com referencial base no exterior e no melhor referencial exterior da altura no Benfica em concreto, não foi apesar de e/ou até por tudo algo indiferente ou insignificante para mim, que inclusive naquilo que é uma história em si mesma, que inclui o facto do futebol me ter sido sempre algo contra natura própria, até bem pelo contrário foi-me mesmo muito consequentemente significante, a ponto de que o que e como eu actualmente sou, com reflexa expressão nesta minha escrita ou por si só nesta minha pró vital, sanitária ou subsistente necessidade de escrever derivar da forma como (pró) positivamente estive e pratiquei futebol, amador de rua, versos a minha (in)existência vital modo geral, acabando por fazer com o que o futebol em geral e o Benfica em particular me mereçam uma, que no caso é esta minha mínima e se tanto quanto universalmente possível pró positiva palavra escrita, própria. 
            Ah! E já agora como espécie de transversal aparte final, digo que é bovina e irracionalmente indigna e não raro mesmo criminosa a forma como muitos adeptos dos clubes de futebol se veem crescentemente comportando, tendo-se chegado ao ponto de ter de se conduzir os mesmos tal como se conduz gado bravo, no literal sentido do termo GADO BRAVO, na circunstancia entre cordões policiais, como que com estes últimos a substituir os pastores e/ou campinos face ao grado bravo. É humanamente triste e indignificante _ mas é social e/ou civilizacionalmente o que, também, temos e enquanto tal vamos merecendo. 
                                                                                              VB            

quarta-feira, agosto 12, 2015

Complementaridade: Blogger/Facebook

Porque por natureza humana não deixa de haver um genérico e curioso interesse de cada qual pela vida alheia _ ainda que no meu pessoal caso concreto me diga muito sentida, convicta e consequentemente de mim para mim mesmo que: quanto menos eu souber da vida alheia melhor para mim, até porque, como constatável, já tenho muito com o que me preocupar no que a mim mesmo respeita; a partir de que, como creio também constatável, só me interessa a vida alheia na medida em que a mesma interfira natural e consequentemente com a minha própria vida e/ou vice-versa de mim para com o próximo, seja ainda que só me interessa a vida alheia na medida em que eu possa ser útil à mesma e/ou a mesma me possa ser útil a mim, em qualquer dos casos com correspondente utilidade Universal. De entre o que no caso concreto da minha própria vida que tem muito pouco interesse prático e objectivo, ainda que até por isso tenha equitativo interesse interpretativo e subjectivo, de que de resto e conjunturalmente resulta esta minha pró vital, sanitária ou subsistente necessidade de escrever, em que eu estou e me dou (quase) plenamente. Sequência de que me chega a ser algo irónico, curioso e/ou até mesmo paradoxalmente prazeroso saber que, salvo uma ou outra pessoa ou instituição que em regra desconheço em objectivo, tal como me ditam as estatísticas do Blogger, de resto (quase) absolutamente ninguém lerá o que e como aqui escrevo enquanto com base em mim, ainda que de entre mim e o exterior e/ou de mim perante e para com o exterior!

A partir de que às minhas amizades do FB muito em concreto digo que salvo quem tenha natural tempo e espaço para tal e/ou que até faça desta existência virtual um legítimo modo de vida, de resto e tal como a generalidade de todos e cada um de vós, também eu só aqui venho ou por aqui me mantenho quando tenho tempo, espaço e/ou disponibilidade interior para tal _ enquanto não tendo eu nisto das redes sociais um meu legitimo ou absoluto modo de vida. Seja que tal como todos ou a maioria de vós, também eu tenho natural necessidade de recorrentes vezes me afastar daqui e/ou pelo menos necessidades maiores do que estar ou manter-me assiduamente por aqui. O que sinto necessidade de referir com base nas amizades que me sejam mais interactivas no FB e enquanto tal às quais eu não consiga sempre e/ou de todo corresponder na medida em que, como em algum caso costuma suceder, me solicita/m ou espera/m mais interactiva e assiduamente de mim. Mas até pelo anterior digo ainda também que o principal motivo para a minha recorrente indisponibilidade de e para me manter por aqui (mais) interactiva e assiduamente é em si mesmo um motivo contraditório com o facto de eu ter originalmente aderido a esta existencial dimensão virtual e de por aqui me ir mantendo duma ou doutra mínima, intermitente e pró positiva forma, que foi e é esta minha espontânea necessidade de escrever e de a partir de determinado momento ter passado a necessitar partilhar, ao menos, parte do que e como vou escrevendo com o exterior. É que se originalmente comecei acto espontâneo a necessitar escrever de e para mim mesmo, para no limite tão só necessitar sobreviver, enquanto tal pouco ou nada importando a forma técnica ou concepcional em que e como escrevia, desde que exterioriza-se o que na essência natural e espontaneamente necessitava; mas já quando tão natural e espontaneamente quanto necessitei começar a escrever, comecei também posteriormente a necessitar expor, pró eventual plenitude vital, o que e como escrevo ao exterior, o que por respectiva inerência me levou a necessitar ter alguns significativos e por assim dizer pró comunicativos cuidados com o que e como escrevo, sob risco de não estar a comunicar da mais devida forma técnica, concepcional ou substancial o que e como verdadeira, (pró) positiva e vitalmente necessito; e por respectiva inerência tão pouco estar a ser devida, objectiva e/ou plenamente entendido por quem tenha eventual acesso publico, amigável ou meramente pessoal ao que e como escrevo, como na presente circunstancia em que escrevo especificamente inspirado nas e para com as minhas amizades no FB e de entre estas às que me são mais interactivas em concreto. Só que de entre a minha necessidade de comunicar algo na sua mais profunda, verdadeira e natural essência vital/universal, versos as minhas deficiências técnicas, concepcionais e/ou outras como racionais, intelectuais e culturais para expressar modo geral e via escrita em particular o que e como devida e substancialmente necessito, acaba exigindo-me um auto gestinável e exigente esforço de revisão, correcção e/ou complementação editorial do que e como vou escrevendo, que a espaços e/ou a prazo me esgota e por inerência me exige por si só afastar-me desta genérica ou amigável existência interpessoal e social virtual, de e para com o que no meu pessoal caso concreto a escrita é algo absolutamente fundamental, se assim posso dizer é mesmo o grande princípio, meio e fim subjacente a esta minha existência virtual geral e no FB em particular. Só por se ter uma ideia do que falo, por exemplo quando ando a trabalhar da perspectiva laboral/profissional, com horários rígidos e ordens superiores a cumprir, com correspondente carência de espaço e de tempo para executar tudo o que até por inerência do dia-a-dia necessito escrever, acabo muitas vezes por passar noites parcial ou absolutamente em branco _ vulgo sem dormir _ entre dois exigentes dias de actividade laboral/profissional, para poder executar o que não posso ou não quero deixar de escrever, ao que se depois ainda se adicionar a minha subsequente necessidade de auto revisão, correcção e complementação do que e como vou escrevendo, imagine-se! Mas também ainda nesta mesma base e sequência, só que duma perspectiva laboral/profissional passiva, em que como no presente momento acabo por estar desempregado, designadamente sem trabalho profissional remunerado, em que respectivamente acabo por ter mais espaço e tempo para esta minha necessidade de escrever, ainda que nem sempre tenha a disponibilidade interior, até porque não ter trabalho remunerado cria maior instabilidade existencial, que por vezes e ao menos em certos aspectos tem ou deve de ser (auto) gerida mais silenciosa ou introspectivamente do que comunicativa e extrovertidamente, ainda que e/ou até porque a prazo o silêncio e a introversão redundem em maior necessidade comunicativa e extroversiva, designadamente esta última e no meu caso pessoal concreto, acima de tudo por via escrita; só que e tanto mais se tendo espaço e tempo para tal, quanto mais escrevo, em especial se for com objectivo de o disponibilizar ao exterior, como no presente caso, mais respectiva necessidade tenho de auto rever, corrigir e/ou complementar editorialmente o que e como vou escrevendo e assim sucessivamente. O que para alguém como eu que nem sequer cumpriu o ensino escolar básico obrigatório e que até por isso, mas não só, tenho muitas limitações ou mesmo deficiências expressivas/comunicativas em geral e de escrita em particular, por respectivas vezes chegando a ser-me uma extenuante "odisseia" dar objectiva e tanto mais se satisfatoriamente por concluído um texto com princípio, meio e fim.
Sequência de que até pró descompressivamente procuro complementar com alguma existencial participação fotográfica própria esta minha existência virtual, mas em que com alguma pena minha, no entanto esta última participação fotográfica, enquanto da minha respectiva parte não chega para se sustentar em e por si só, nem nesta e para esta minha existência virtual, com original e essencial base na escrita(*). 
A partir de que meus anónimos leitores no Blogger e/ou expresso/as amigo/as no FB em concreto, não podendo nem conseguindo eu estar por aqui tão continua ou assiduamente quanto pelo menos algum/as de vós meus expresso/as amigo/as fecebookiano/as em especial exige/m, solicita/m ou espera/m de mim, só vos posso garantir que como no presente caso, quando estou, acabo estando tão plena e integralmente quanto possível, dando tudo o respectivo melhor possível de mim mesmo em cada momento, em cada palavra e diria mesmo que em cada sílaba que escrevo, como espero constatável no e pelo presente.
De qualquer modo e acima de tudo está o meu muito obrigado a toda/os a/os assíduo/as leitora/es no Blogger e mas acima de tudo à lealdade dos amiga/os do FB em concreto, enquanto amizade esta última em especial que espero não trair, ao menos total e absolutamente, mesmo que e/ou até porque eu só aqui venha pontual, circunstancial, residual e/ou intermitentemente, como no presente caso em que senti superior necessidade de a partir do Blogger partilhar publicamente no FB mais um texto de minha responsável e consequente autoria própria, sob titulo: LOUCURA INCENDIÁRIA, com minha subsequente necessidade de acrescentar amigavelmente o presente(**) pró FB!
VB
(*) Já agora devo adiantar que em substancial medida escrevo em sequência dos mais diversos preconceitos humanos, como por exemplo de base religiosa/civilizacional, política/ideológica, sociocultural ou segundo o conveniente interesse individual ou corporativo de cada qual, com todas as suas consequências práticas, no caso concreto enquanto perante mim e para comigo mesmo, que tanto pior se por sempre e quando me deixei envolver e/ou confundir nesses mesmos preconceitos e sua respectiva teia de causas, efeitos e consequências prática/os, de que por destacado e pior exemplo fazem parte a inveja e o ressentimento. Mas a partir de que ao dar-me ou expor-me publicamente como aqui o faço, enquanto sequência dum longo, duro e complexo processo de pró positiva e universal auto gestão vital/existencial própria, salvo a imodéstia, só espero não ser alvo de inveja por uma escrita que me é substancialmente arrancada a "ferros" e tecnicamente trabalhosa, nem tão pouco ainda ser alvo de ressentimentos por uma mesma respectiva escrita que como pior das hipóteses pretendo seja (pró) Vital e Universalmente positiva; ainda que e/ou até porque em qualquer dos casos escrever me seja (pró) vital ou pelo menos subsistentemente satisfatório, salvo que para certas mentalidades mais fatalistas, sombrias, mesquinhas, preconceituosas ou mesmo sumamente negativas, o problema pode estar e está precisamente ai: em que me seja (pró) vital e/ou subsistentemente satisfatório!... Pelo que para além de a todos em geral, mas em especial a estas últimas pessoas em concreto eu desejo uma satisfação (pró) vital ou subsistente equivalente ou até superior à minha. Mas da minha é que eu não abdico, como de resto aqui publicamente constatável! 

(**) Sendo que partilho o presente no Facebook (FB), mas a partir do Blogger e mais em concreto do meu presente Blogue intitulado: Curiosidades (Reveladoras), porque enquanto este último Blogue essencialmente de escrita é correspondente paradigma da minha original adesão às redes sociais virtuais precisamente com base na escrita, em que cuja minha adesão ao Blogger com base na escrita até foi prévia à minha complementar adesão ao FB, enquanto FB onde acabo por partilhar muito do que publico no Blogger; mas partilhando-o eu também a partir do Blogger em directa sequência do já atrás referido texto titulado de LOUCURA INCENDIÁRIA que acabei de escrever e de publicar no Blogger à cerca de dois dias, com subsequente necessidade de o partilhar no FB, ainda que tudo numa fase em que estou mais introversivo e reflexivo, logo interpessoal e socialmente menos activo, sequência de que necessito justificar ou consubstanciar um pouco esta minha, por assim dizer, intermédia ambiguidade entre reservada introversão e reflexão, versos exposição interpessoal e social, inclusive quando escrevo precisa e essencialmente numa sequência introversiva e reflexiva, mas que depois enquanto subsequente partilha do que escrevo me leva a exposição interpessoal e social, como no presente caso; mas faço-o também ainda a partir do Blogger, porque nisto que escrevo modo geral e no presente em concreto há muito de mim, por não dizer mesmo (quase) tudo de mim, logo não me apetecendo desbaratá-lo ou desbaratar-me sem mais, sendo que ao menos no Blogger tenho direitos autorais minimamente protegidos, em termos formalmente expressos, ao invés do que se passa no FB _ isto sem natural prejuízo de todas as virtudes do FB em si mesmo e face ao Blogger e/ou vice-versa! VB

segunda-feira, agosto 10, 2015

Loucura incendiária

           Claro que compreendo e inclusive necessito que se noticie o que é naturalmente noticiável, de entre o que se incluem os incêndios florestais a partir de determinada dimensão. Mas que se dê tanto enfase e/ou tempo de antena às simples imagens de mato ou floresta a arder; de reportagens e mais reportagens televisivas acerca da origem, da progressão de/ou do estágio do fogo em cada momento; dos respectivos meios técnicos, materiais e humanos envolvidos; com subsequentes entrevistas aos responsáveis pela autoridade máxima coordenadora deste tipo de situações catastróficas que é a Autoridade Proteção Civil, condimentada por mais ou menos aleatórias entrevistas a populares, que neste último caso só por estarem a falar para a televisão muitas vezes fazem-no num tom e num registo comunicativo como se estivessem a falar da "festa lá da terrinha", enfim todo um "Espectáculo" em si mesmo. 

           Global sequência a partir de que a mim:   
          
           Mete-me nojo a vasta e intensa cobertura mediática dos incêndios florestais, a roçar o espectáculo sensacionalista com imagens e contra imagens do fogo e dos não raro desproporcionais meios técnicos, materiais e humanos para o combater, chegando-se ao ponto de se andar a entrevistar aleatoriamente populares perguntando: “Então o que acha desta situação _ deste incêndio? E teve medo? Etc., etc.”. Mas mete-me mais nojo ainda quando mesmo antes, durante ou depois dos incêndios activos, se insiste quase exaustivamente ao nível mediático e televisivo em concreto, no anuncio daquilo que se designa por “Risco de incêndio baixo, médio ou elevado”, como seja que há até um mapa nacional dividido por regiões segundo esse mesmo alegado risco de incêndio, tendo por base as maiores ou menores temperaturas climáticas, inclusive com estas últimas tidas como a essência dos fogos florestais, quando essa essência está negligente ou criminosamente na própria humanidade; o que dado o facto concreto de que como comprovada e recomprovadamente esses anúncios não evitam os incêndios por descuido e muito menos criminosos, que neste último caso, mesmo não me querendo armar em psicólogo barato e/ou se até mesmo enquanto tal, da minha perspectiva estar recorrente e insistentemente a anunciar-se o mais ou menos elevado risco de incêndio, inclusive com o requinte de se traçar um mapa nacional subdividido regionalmente para o efeito, segundo o alegadamente respectivo maior ou menor risco de incêndio para esta ou aquela outra região, tendo por base as meras temperaturas climáticas, em qualquer caso e da minha perspectiva tanto ou mais que se estar a prevenir incêndios, perante mentes mais fracas e/ou até maldosas, equivale mais ou menos sim a dizer-lhes: “puxem fogo agora ou nos próximos dias, em especial na região ou regiões tais e quais, que é quando é mais propício arder, porque a climatologia o permite e enquanto tal é a grande responsável por isso _ pelo próprio fogo (incêndio) e não só pelo risco do mesmo”. Até porque de resto qualquer pessoa no seu mínimo juízo não precisa em absoluto de anúncios mediáticos para saber que no Verão, com temperaturas altas e a vegetação total ou parcialmente seca, o risco de incêndio é elevadíssimo, aquém e além de que com ou sem anúncios mediáticos e com mais ou menos maldade há pessoas que ateiam fogos de risco na floresta ou seus limítrofes de qualquer das formas, porque simplesmente isso semi-racional ou irracionalmente lhes convém e ponto; sem já falar nos criminosos puros e duros. Mas mete-me mais nojo ainda quando para além da crescente cobertura mediática dos incêndios; dos previamente crescentes anúncios mediáticos de risco de incêndio, há ainda também o crescente aumento qualitativo e quantitativo de meios técnicos, materiais e humanos pró combate aos incêndios florestais, sem que no entanto estes últimos diminuam para níveis qualitativa e quantitativamente residuais, desde logo a ponto de não serem dignos de atenção mediática ou muito menos ainda terminem, pelo menos ao nível praticamente “industrial” dos espectaculares meios técnicos, matérias, humanos e mediáticos que envolvem os incêndios florestais, ano atrás ano.

            Seja que há trinta anos e dai para trás não havia em absoluto os espectaculares e sensacionais meios técnicos, materiais e humanos que há hoje em dia e cada vez mais pró prevenção e combate a incêndios florestais; muito menos ainda havia a intensa e espectacular cobertura mediática desses mesmos incêndios; e menos ainda havia os sensacionalmente prévios anúncios mediáticos de risco de incêndio, etc., etc., no entanto havia quantitativa e qualitativamente muito menos incêndios florestais.
            De entre o que não sou eu que vou dar uma solução para este flagelo incendiário, no caso nacional, mas parece-me mais ou menos constatavelmente que nas circunstancias em causa não é em absoluto esta sensacional, espectacular, que digo eu mesmo ridícula e louca cobertura mediática em torno do incêndios florestais, nem muito menos ainda na vertiginosamente “industrial” aposta em meios técnicos, materiais e humanos de combate a incêndios que estes últimos diminuirão qualitativa e quantitativamente de intensidade e menos ainda em absoluto, porque como mais uma vez circunstancialmente constatável de há duas ou três décadas a esta parte parece que até bem pelo contrário!
            Pelo que conclusivamente por mim mesmo o que se me oferece dizer a todo este respeito, desde a prévia anunciação mediática de risco de incêndio com base na climatologia e posterior cobertura mediática dos subsequentes incêndios; passando pelos crescentemente espectaculares meios técnicos, materiais e humanos de combate aos incêndios; incluindo necessária e incontornavelmente os próprios negligentes ou criminosos incendiários é: Loucura; Loucura; Loucura; Loucura; infinita Loucura Humana!
            Ah! Já agora permita-se ainda acrescentar que gosto muito de fotografia, sendo que fotografar fogo, tanto mais se ao vasto e sensacional nível incendiário, com mais todos os meios técnicos, materiais e humanos inerentes, é sempre um motivo fotograficamente muito interessante, mas dadas as circunstancias e se não podendo eu fazer algo mais concreto ou melhor no combate aos incêndios florestais, tão pouco sequer me passa pela cabeça fotografar um incêndio florestal, em especial se para eu brilhar fotograficamente sustentado a sensacional, mediática, privada ou estatal e mas em qualquer caso LOUCA "industria" dos incêndios florestais, às correspondentemente concretas custas da destruição florestal, com toda a inerente destruição da biodiversidade natural, além de significativa parte da economia humana mais pró sustentada e sustentável no espaço e no tempo. A partir de que até como se pode constatar pelo presente não pretendo meter a cabeça na areia, ignorando o fenómeno dos incêndios florestais em concreto; mas tão pouco serei mais um a sustentar imagética, mediática ou sensacionalmente esse mesmo fenómeno, além de que ao assumir a minha minimamente consciente responsabilidade própria ao respeito por via do presente, estou a faze-lo duma forma _ escrita _ que quem quiser conhecer a mesma tem de se dar a um mínimo trabalho de ler o que e como aqui escrevo ao respeito, o que enquanto tal exige mais pró positivo e se acaso austero esforço metal, racional e intelectual do que imediato e se acaso bovino prazer de contemplação imagética, mediática ou sensacional. 
                                                                                              VB