quinta-feira, março 26, 2015

Enigma da perfeição

           Claro que o seguinte enquanto baseado em mim mesmo tem subjacente toda a história da minha própria vida, que no caso é tão prática e objectivamente desinteressante, quanto até por isso interpretativa e subjectivamente interessante, além de intima e/ou naturalmente desconhecida da esmagadora maioria das outras pessoas; de entre o que talvez ler o mesmo isoladamente não faça por si só muito sentido para as outras pessoas, salvo se interpretado e/ou adaptado à Luz da história de vida de cada qual, possa então talvez passar a ter e/ou a fazer (algum) devido sentido para essa/s mesma/s pessoa/s que desde logo acedam ao respectivo, dependente ou independentemente (de coincidente ou dissidente) de mim próprio que o escrevo!

            Essência...
           
            Eu diria que há aquilo de que se gosta e/ou que se quer e há aquilo de que se necessita e/ou que se deve.
            Por exemplo: eu gosto de fotografia e sempre que posso procuro fotografar, mas querendo ou não, até como se vê pelo presente, eu tenho também a necessidade e o dever de escrever. Ainda que eu não viva, nem sequer sobreviva da fotografia ou da escrita, em qualquer dos casos até bem longe disso.
            A partir do que tenho também a necessidade e o dever de fazer _ trabalhar em_ algo para tão só sobreviver, ainda que regra geral não tenha particular gosto ou preferencial querer pelas áreas de actividade em que e/ou como o faço. Seja que resumidamente não termino de conjugar ideal e/ou perfeitamente em mim mesmo e na minha própria vida: gostar, querer, necessitar e dever.
            De entre o que então sim algum dia comecei acto espontâneo a necessitar escrever para tão só necessitar sobreviver e não mais consegui ou sequer quis parar de o fazer; sobrevivente sequência esta a partir da que sempre que e como posso procuro praticar o gosto pela fotografia, por si só em compensadora sequência de concretizar o dever de sobreviver, regra geral com base em actividades de que não gosto ou pelas que não tenho preferencial querer _ até porque devido a motivos que não vêm agora ao descritivo caso, em alguns respectivos casos e/ou circunstancias estas últimas actividades são-me sanitária ou subsistentemente prejudiciais a médio e longo prazo, aquém e além de degradantes no imediato.
            Mas como eu teimo em insistir não só na subsistência básica, imediata, mesmo que esforçada e sofrível, mas também e acima de tudo na pró plenitude pessoal, humana, vital e existencial própria, pelo que ao menos vou conservando a fé e a esperança de que mesmo a intermédias “duras penas” alguma vez conseguir conjugar: gostar, querer, necessitar e dever duma forma tão positiva, construtiva, criativa, produtiva, satisfatória, plena e condigna quanto literal e universalmente possível, como seja de e para comigo mesmo perante e para com o todo directa ou remotamente envolvente.
            Global sequência de entre o que se integra o presente com tudo o que me trouxe ao mesmo e que do mesmo derive, desde logo para com e sobre mim próprio, mas necessariamente também perante e para com quem mais quer que tenha imediato ou remoto acesso ao respectivo!  
                                                                                              VB

quinta-feira, março 19, 2015

FADO

Antes de mais quero deixar claro que me custa cada vez mais acreditar em partidos políticos, em sindicatos, inclusive em religiões e/ou em todas e quais queres instituições que em nome do colectivo o que mais fazem é defender-se unilateral/corporativamente a si mesmo/as, não raro com base em mais ou menos descaradas mentiras e/ou até traições! A partir do que:   
        
            Será que como povo e como nação, estamos fadados _ destinados/condenados _ a (sobre)viver ou no limite a sucumbir, por um lado sob tutelas político/sociais tirânicas e/ou por outro lado sob tutelas político/partidárias corruptas ou mentirosas?
            È que tirando os quarenta anos que levamos de democracia, em significativa medida pejada de corrupção e/ou de mentira, de resto a imediatamente maior e a mais consequente referência foram cerca doutros quarenta anos de ditadura pejada de arbitrária repressão. Sendo que por exemplo partidos dos extremos políticos são por natureza própria tendencialmente tirânicos, desde logo com relação ao extremo oposto, que só não reprimem ou até não exterminam se não poderem, pondo em causa a humanidade e/ou a universalidade da ainda que polarizada ou extremada e mas até por isso também conclusiva e paradoxalmente consequente (quase) gémea existência de ambos os extremos. Para além de que sem absoluto prejuízo dos extremistas/tirânicos também o serem, no entanto e no caso concreto dos contemporâneos e ditos partidos do centro político “democrático”, incluindo ou excluindo as positivas excepções que estou certo as haverá, de resto e inclusive em regra parece serem pseudo democraticamente infindas fontes de corrupção, de mentira, de fraude política e existencial, na melhor das hipóteses de incompetência técnica, política ou substancial, enfim fontes de crescente descrédito político e mas no limite até de descrédito na humanidade sub e sobrejacente aos mesmos.
            De entre o que naturalmente, no caso de Portugal em concreto, mesmo em democracia sempre houveram os mais ou menos implícitos ou explícitos saudosistas da ditadura, ou porque foram parte activa ou então porque foram dalguma consubstanciada forma beneficiário/as desta última. Pelo que não me estranha e até acho natural o seu saudosismo enquanto tal _ com devida ressalva para o facto de que eu mesmo não concordo com arbitrários regimes totalitários/ditatoriais. Depois há aqueles, que não sei se maioritários ou minoritários que estão numa ambígua zona cinzenta e de sombra, seja que tendo sido partes activas e/ou beneficiadas da ditadura, tão pouco deixaram ou deixam de o ser da democracia ou da (pseudo)democracia. O que enquanto tal eu designaria acima de tudo como oportunistas e/ou seres camaleónicos que à partida em nome dalgum unilateral interesse pessoal ou corporativo próprio se vão adaptando às circunstancias de cada momento por mais paradoxais, antagónicas ou até incompatíveis que estas últimas sejam de per e de entre si _ claro que cada qual podia e eventualmente até devia ou deve adaptar-se às circunstancias envolventes desde logo em nome de tão só e legitimamente sobreviver, o problema é quando essa adaptação ou pseudo adaptação se faz em nome de valores mais ou menos obscuros, que designadamente prejudicam muitos outros ou o próprio colectivo, por exemplo conheci alguns que tenho de concluir seriam pseudo apoiantes da ditadura salazarista já que após a revolução de Abril de 74 pensando que o comunismo se iria impor no País foram dos primeiros a alistar-se no PCP, mas como o PCP não vingou tornaram-se oportunamente “democráticos” socialistas do PS, seja que desde que eles mesmo sobrevivessem às circunstancias quais queres que elas fossem, de resto estavam prontos a ser apoiantes partes integrantes de qualquer regime, independentemente disso favorecer ou prejudicar o colectivo. Incluindo ou excluindo ainda uma espécie de libertinos que estão de todo mais à beira duma boçal estupidez do que de qualquer sublime inteligência e/ou ainda uns designados patos bravos que não deixando de ser boçais, de entre beneficiarem ou prejudicarem o colectivo, acima de tudo sabem bem defender os seus unilaterais/corporativos interesses próprios, mesmo que não raras vezes às custas do colectivo, do meio ambiente ou da própria vida na sua plenitude. Acredito eu que há depois ainda uns outros, que estes sim eu designaria-os como verdadeiramente democráticos ou pró democráticos, nomeadamente quando procuram constante e permanentemente auto melhorar-se a si mesmos com base no e para com o colectivo nacional, humano, vital ou universal _ de que modéstia à parte eu mesmo procuro há muito ser parte integrante. 
            Mas no entanto parece-me a mim que a democracia que temos estará essencialmente pejada dos dois primeiros grupos, designadamente saudosistas da ditadura e/ou oportunistas de entre ditadura e democracia, sem esquecer os libertinos e os patos bravos. Os restantes e sequencialmente derradeiros serão ou permita-se-me a imodesta ousadia de dizer que seremos os de menos ou talvez não!?
            O facto é que se por um lado nunca deixei verdadeiramente de ouvir dizer: “fazia falta era um novo Salazar”, mas não menos e até crescente facto também é que inclusive ouço-o cada vez mais. Pelo que a existência dos saudosistas da ditadura está confirmada e reconfirmada pelos que se expressam como tal, acrescentando talvez aqui a desilusão dalguns outros que falam na necessidade dum novo Salazar como irónica crítica a uma democracia muito pouco democrática, com estes últimos tanto ou mais desiludidos com a democracia do que verdadeiramente saudosistas da ditadura. O que por outro lado e ao menos parcialmente justifica a por si só existência dos concretos ou mais especificamente dos irónicos saudosistas anteriores, está uma mais ou menos extensa lista de oportunistas e/ou de mentirosos que de entre a ditadura e a democracia, mas dentro desta última em concreto têm conduzido o País literalmente à ruína económica, financeira, política e social. O que por mais retroactivamente não dizer se confirma pela por si só actual coligação PSD/CDS que chegou ao governo em sequência do próprio PSD ter sustentado o minoritário governo do PS até ao limite da banca rota, a partir de que tendo o PSD tirado final e oportunamente o tapete debaixo dos pés dum governo minoritário do PS liderado por José Sócrates, actualmente preso, e com base em ainda promessas eleitorais absolutamente irrealistas ou conclusiva e descaradamente mentirosas lá o PSD tenha ganho as imediatamente subsequentes eleições legislativas, como confirmação duma longa e designada "alternância democrática” entre PS e PSD, mas que apesar do prévio mau governo minoritário do PS, sustentado pelo PSD e das subsequentes próprias mentiras eleitoralistas do PSD, ainda assim e como já referido atrás tendo este último, na também já referida “alternância democrática” conseguido vencer as subsequentes eleições legislativas, mas não tendo conseguido uma maioria absoluta acabou coligando-se maioritariamente ao CDS/PP liderado pelo Dr.º Paulo Portas, com este último que a mim me inspira essencialmente cinismo, arrogância e descrédito; em que por mais não dizer acerca do respectivo, me limito a perguntar como se pode acreditar em alguém que toma publicamente decisões “irrevogáveis” que com o maior desplante e como se nada fosse revoga imediatamente a seguir?! Sendo que, creio eu numa perspectiva “clubística”, há (ainda) muito quem vote neste tipo de personagem como líder politico/partidário, sendo que enquanto o mesmo render votos e inclusive por “portas e travessas” for inclusive fazendo parte de governação, dentro do seu próprio partido não deixará de haver quem genérica ou absolutamente o apoie, porque o que importa é o poder e todo e qualquer oportunismo ou oportunista para lá chegar, aquém e além de ética, de moral ou de qualquer outro substancial valor humano, vital ou universal _ algo que de resto e salvo eventual rara excepção imagino seja social e politicamente transversal, incluindo aqui o próprio PDS que foi oportunamente sustentando o minoritário e mau governo PS até à beira da banca rota e depois como se consigo nada fosse, o próprio PSD apresentou-se como “salvador da pátria”, ainda por cima com base num rol de profundas e descaradas mentiras eleitoralistas. O resultado é a, digo eu com ressalva para expressão, “merda” em que com retractivos cada vez mais estamos atolados: País sem dinheiro; infindas, obscenas e injustificadas derrapagens orçamentais; crescente precariedade social, laboral e existencial; recorrentes suspeitas de corrupção que são e deixam de o ser de entre aberturas de processos judiciais e prescrição dos respectivos; escândalos políticos, com correspondente descrédito nos políticos e nas elites económicas, financeiras, sociais e/ou outras que por detrás dos políticos verdadeiramente movem os “cordelinhos”; etc., etc., etc., etc. _ salve-se de entre tudo isto o crédito que o exterior, estrangeiro, nos dá por humilde e diria mesmo submissamente cumprirmos como “bons alunos” para com esse mesmo estrangeiro, com base no tipo de políticos e/ou de gestores públicos atrás citados e todos os outros não citados mas implicitamente equivalentes _ que já agora diga-se e sublinhe-se que o dito “povo” em significativa ou por vezes mesmo maioritária parte apoia e desde logo democraticamente elege. Finalmente restam todos e todas aquele/as que procuram constante e permanentemente melhorar-se a si mesmo/as, perante e para com o colectivo nacional, humano, vital ou universal envolvente, uns com mais sucesso prático, de entre o que se podem encontrar desde empresários a trabalhadores independentes; de artistas a funcionários públicos ou privados por conta doutrem; de voluntários humanitários ou ambientalistas, etc. a emigrantes que tendo sido traídos pelas elites nacionais, aquém e além da sua livre vontade própria, tiveram de forçadamente emigrar procurando a vida fora do País, sem mesmo assim se esquecerem do País, nem deixarem de cá colocar as suas poupanças; e por ai fora. De entre os que nestes últimos virtuosos casos eu próprio imodestamente procuro integrar-me há muito, salvo que tendo modestamente de auto reconhecer que ao longo da minha vida fracassei a quase todos os positivo/virtuosos níveis subjacentes a estes e a estas último/as, por assim dizer heróis e heroínas, face a uma significativa e por vezes parece mesmo que maioritária mediocridade e/ou até fraude envolvente, que neste último caso e em especial pela vertente da mediocridade em termos de vida prática dalgum confesso modo me inclui a mim; ainda que e/ou até porque ao menos e como espero se poderá por aqui constatar, nem sequer eu como recorrente fracassado profissional, social, cultural ou existencial prático e modo geral desisti (ainda) de procurar encontrar o meu verdadeiro caminho, necessariamente (pró) honesto e virtuoso, que não desonesto e vicioso! Enquanto tal comigo ao invés de significativa parte da sociedade humana e da classe política em concreto, que em regra está permanentemente pronta a apontar os efectivos ou supostos erros e defeitos alheios e a só auto assumir os seus efectivos ou supostos acertos e virtudes próprio/as, como se o outro, o diverso ou o inverso fosse só mau e o eu ou os como eu fossemos só bons _ afinal não é isso que muito concretamente os políticos e por arrastos todos aqueles que “clubística” (ideológica/partidariamente) os apoiam fazem, como seja que por (quase) invariável regra só vêm e apontam os efectivos ou supostos defeitos do outro, à vez que só auto assumem as suas efectivas ou supostas virtudes próprias, como que criando uma cisão quase insanável de entre uns e outros, quando digo eu que o que deviam fazer era aproveitar as virtudes uns dos outros e procurarem auto assumir e corrigir os defeitos próprios, em nome do todo. Aliás por mim pessoalmente falando, se alguma positiva virtude tenho ou me resta, esta passa por auto assumir e subsistir nos e aos meus muitos erros e defeitos próprios, inclusive inspirando-me nas virtudes alheias _ que no caso não passa por gente mentirosa, arrogante, prepotente, do tipo “com o rei na barriga” que só assumem virtudes próprias e só vêm defeitos no outro!
            De entre o que com tudo isto quero eu dizer que me parece que estamos mesmo globalmente condenados a (sobre)viver sob tutela de ditadores e/ou de corruptos e mentirosos; porque apesar dos que como eu procuram(os) o melhor de si(nós) mesmos com base no e para com o colectivo; no entanto os que em nome do seu interesse pessoal ou corporativo próprio procuram reprimir ditatorialmente ou subornar corrupta e iludir falsamente o colectivo parecem prevalecer desde globalmente sempre ou pelo menos desde há um século a esta parte, cujos resultados estão objectiva e palpavelmente à vista, só não os vê quem não pode, quem não quer, quem não lhe convém ou pela inversa vê-os mas procura evitar que o colectivo os veja!
            Não sei se é este o nosso verdadeiro FADO; enquanto acreditando e até mesmo constatando eu que há coisas de que não podemos escapar em absoluto, como por exemplo à nossa natureza humana com todo o seu efectivo ou potencial melhor e pior inerente, levando a que estejamos fadados/destinados pelo menos à nossa humanidade, no entanto e inclusive até pelo que no maniqueísta limite de entre o efectivo ou potencial melhor e pior inerente a todos e cada um de nós, não posso tão pouco deixar de crer que temos muitas diversas intermédias alternativas e/ou caminhos possíveis de ser trilhados, mais uma vez e no limite de entre maniqueísta bem e mal, mas desejável e coerentemente pró bem. Pelo que FADO sim, mas há fados bons e maus, melhores e piores, alegres e tristes, etc., dependendo essencialmente de todos e de cada um de nós escolher o seu próprio FADO, enquanto tal perante e para com o FADO nacional, humano, vital e/ou universal envolvente, como seja aquém e além do que e para com o que muitos outros nos queiram ou pretendam fadar de fora para dentro e/ou de cima para baixo!
            Em que conclusivamente e por mim mesmo falando, tendo por base o que para além do que a própria vida e/ou a minha humanidade me impõem, mas também na respectiva medida do que autonomamente possível ou exigível eu mesmo pessoal e humanamente escolhi fazer do e com o meu próprio destino, como seja o FADO que eu escolhi para mim mesmo, a partir do e para com o genérico FADO envolvente, que neste último caso me ultrapassa em muito e mas que segundo a escolha que eu faça de entre identificar, preservar e cultivar o melhor ou pior envolvente e de mim próprio, eu mesmo posso e devo influenciar dalgum mínima ou residual forma o respectivo meio envolvente, o que no caso espero, desejo, necessito e procuro seja pró positiva, vital e universalmente pelo melhor; global sequência de que se isto que e como aqui sou e/ou me apresento não é ser pró positiva, responsável e consequentemente livre, democrático, humano e/ou universalista, então só me resta concluir que sou (também) eu mesmo que estou completamente sem rumo e/ou perdido não só do meu próprio e melhor FADO mas também do genérico e melhor FADO humano/vital/universal envolvente, de que neste último caso e apesar de ou até por tudo também eu sou incontornável e/ou por si só FADADA parte integrante, à partida e potencialmente pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal; ainda que até por mim mesmo, necessito e procuro seja à chegada e em efectivo pelo melhor e para o bem universal!
                                                                                              VB
            Nota: Sei que escrevo extensivamente “muito”, mas por diversos motivos e razões necessito que assim seja, cujo um e inclusive dos principais desses motivos é a minha necessidade de ser o mais consubstanciadamente explicito possível. Aquém e além de que antes, durante e depois do mais eu escrevo por e para mim mesmo, pelo que ao colocar o que e como escrevo, na circunstancia via Blogger, ao indefinido dispor de quem ao mesmo eventualmente aceda e pelo mesmo eventualmente se interesse, passa dalgum modo pela minha necessidade de retribuir ao exterior muito que o que exterior me dá ou me inspira a mim; mas como o exterior não me dá nem me inspira só pela positiva, logo no que e como escrevo está por assim dizer o resultado do meu pró positivo processamento interior de entre o melhor e o pior que o exterior me dá e/ou me inspira, suscitando-me o meu correspondente melhor e pior próprio. Respectivamente com o meu pró positivo auto processamento interior próprio de entre o efectivo ou potencial melhor e pior intrínseco e extrínseco a mim, como um subsequente meio e forma de auto subsistir ao pior, por correspondente via de procurar identificar, preservar e cultivar o melhor, em regra com base no e para com o exterior, mas também a partir de e para comigo mesmo _ auto designando eu todo este processo de respectiva: auto gestão! Logo não creio que este tendencialmente exaustivo resultado, escrito, da minha auto gestão interesse a muita gente, ainda que até ao momento vá-a interessando a uma ou duas "mãos cheias" de seguidores, entre anónimos e identificados, sendo inclusive para mim aliciante constatar o interesse e/ou o desinteresse inerente, em que no caso de desinteresse gostava fosse por não positiva ou absoluta necessidade alheia do respectivo, mas que no caso de efectivo interesse espero e procuro que seja pelo e para com o positivo melhor de mim mesmo e do meio envolvente; até porque se assim for será sinónimo de que estou ou estarei no “bom caminho”, em que por exemplo tendo por base o texto anterior, de que esta presente nota é anexo, diria que estou ou estarei no caminho do e para com o meu melhor FADO pessoal, tendo por inspiradora base e por reflexo objectivo o Universal melhor FADO envolvente!

domingo, março 15, 2015

Difícl, mas aliciante

Se eu fosse a ser verdadeira ou plenamente coerente comigo mesmo ou com a minha vida interpessoal e social do dia-a-dia real prático, por um lado teria de desistir de tudo o que são redes interpessoais e sociais virtuais como por exemplo o Facebook ou aqui o Blogger, etc., porque desde logo não termino de me integrar plena e satisfatoriamente na vida interpessoal e social real, seguramente por defeito meu, mas creio que não só! Ainda que por outro lado é precisamente aqui nas redes interpessoais e sociais virtuais que me vou reencontrando comigo mesmo, perante e para com o exterior, ainda que não necessariamente de entre mim e o exterior.

Seja que, por exemplo aqui no Blogger em concreto acabo por dizer e expor via escrita o que e como verdadeira e essencialmente penso e sinto, dependente ou independentemente de com mais ou menos correcção técnica, linguística, concepcional ou substancial da minha parte e/ou ainda com mais ou menos compreensão e aceitação por parte de quem acede ao que e como por aqui escrevo. Inclusive porque derivado dum meu longo desencontro com o meio sociocultural envolvente acabei auto desenvolvendo uma forma e um nível de raciocínio de todo mais propenso ao solitário e extensivo acto da escrita do que ao interactivo e sucinto acto da oralidade.

Pelo que há uma significativa, por não dizer mesmo profunda incoerência de entre esta minha existência virtual, versos a minha (quase) inexistência real. Ainda que também haja uma significativa ou mesmo profunda coerência nesta minha existência virtual, para com a minha e a envolvente existência real.

Mais concretamente, se a minha crescente inexistência real me trouxe dalguma circunstancial ou providencial forma a esta minha existência virtual, creio cada vez mais que esta última me está a levar de volta à existência real _ independentemente do nível a que isso de dê!? Mas em qualquer caso não só espero, como mesmo necessito e no que de mim dependeu, depende e depender será para com um nível o mais pessoal, humano, vital e universalmente positivo, construtivo, criativo, produtivo, satisfatório, condigno e/ou pleno possível!...

O que não foi, não tem sido, nem será jamais fácil; mas foi, tem sido e será indefinidamente aliciante.

                                                                                                                      VB

segunda-feira, março 09, 2015

Inveja vs convicção moral

           Tenho andado com pouca motivação para a escrita ou mais concretamente para escrever coisas publicáveis. Mas por vezes, como no caso que se segue, não posso evitar!...

            Há três dias atrás entrei num Snack-bar a fim de comer uma frugal refeição, na hora de almoço duma acção de formação de COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E TÉCNICAS DE PROCURA DE EMPREGO – FORMAÇÃO TRANSVERSAL de acordo com a(s) unidade(s) de formação de curta duração (UFCD), por parte do IEFP. No caso uma acção de formação no âmbito da minha inscrição no IEFP como desempregado, ainda que por auto opção própria eu não esteja a receber qualquer subsídio do Estado e inclusive auto abdiquei da ajuda relativa ao transporte para com frequência da acção de formação em causa. Seja que dalgum modo estou ao arrepio do que tem sido prática dalgumas individualidades da alta política, mas dum ou outro modo também da generalidade da sociedade. Designadamente quando cada qual procura absorver todos os recursos do Estado licitamente disponíveis, mas ao que segundo parece não raro até também de forma ilícita.
            E precisamente após entrar no Snack-bar em causa, das quatro pessoas presentes, com uma delas tenho algum nível de conhecimento já há alguns anos, pelo menos para saber que a mesma faz parte integrante da função pública(*). Não sei se a conversa entre as pessoas em causa já vinha de trás ou se só iniciou após eu entrar, o facto é que após eu ter desejado boa-tarde a todos os presentes e cumprimentado duma forma mais pessoal essa dita pessoa que é funcionária pública e que eu conheço um pouco melhor que as três restantes _ que já agora das quatro individualidades em causa três eram do género masculino e uma do género feminino, mas com a conversa a decorrer essencialmente entre os indivíduos do género masculino. Em que na sequência do meu cumprimento aos presentes, essa pessoa com quem tenho um pouco mais de conhecimento ao ver-me ali perguntou-me: _ “então onde trabalhas agora?” Ao que mais ou menos naturalmente lhe correspondi: _ “ de momento estou desempregado e ando a frequentar um pequeno curso de formação!”  
            Como já referi, não sei até ponto a conversa já vinha de trás ou não(!?), mas após eu terminar de dizer que estava desempregado e a frequentar um pequeno curso de formação, o individuo funcionário público que eu melhor conhecia, por assim dizer, desembainhou a espada e entrou num longo e exaustivo monólogo que só terminou quando alguns longos minutos depois o mesmo teve de se ir embora. Cuja sua primeira reacção e recorrente mote para tudo o que se seguiu foi a seguinte: _ “pois uns andam a roubar como esse Sócrates, esse Passos Coelho, mais outros e a agente que pague!”; “por mim é forçar essa cambada a devolver o que roubaram, depois abrir uma vala e um tiro nos cornos de cada um e não prisões de luxo para essa cambada!”; “eu se falhar um mês com a prestação da casa tiram-me tudo e esses filhos de puta fazem e roubam tudo quanto querem e pouco ou nada lhes acontece, nem os obrigam a devolver o que roubaram!” Enfim a base do extenso e redundante monólogo era esta e por mais que se concordassem ou discordasse do senhor este continuava com o seu discurso inflamado e inclusive com gestos convictos de colocar a arma à cara e dar um tiro na cabeça de cada um.  
            Tudo isto e da minha parte para dizer que eu concordei com o mesmo no que a desiguais e enquanto tal injustas formas como pelo menos até há pouco tempo atrás a justiça tratava as elites face às bases sociais e concordei também com o facto do mesmo dizer que quem rouba deve devolver o que roubou tão imediatamente quanto seja descoberto, ao que acrescentei ainda que o pior castigo que se pode dar a quem rouba ou é autor de actos de corrupção é precisamente fazer devolver os bens adquiridos sob tais ilegítimas formas e respectivamente cumprir a lei, a começar por prisão, mas também discordei do senhor, no que a dar um tiro na cabeça alheia diz respeito, em especial no sequencial contexto em causa, quando segundo se sabe ou como mínimo se intui que a corrupção, o trafico de influências, o compadrio e afins é social e publicamente transversal. E depois acho eu que será necessário ser-se duma superioridade moral absolutamente intocável, como para ir tão longe quanto dar um tiro na cabeça alheia, quando a desonestidade é mais ou menos publica/socialmente transversal, aquém e além de mais ou menos generalizadas ou não. Pelo que ou aquele funcionário público em concreto é absolutamente leal, honesto e competente quer técnica, quer moralmente no trabalho e na vida social, para poder falar com todo aquele ímpeto em local público acerca das desonestidades alheias e dos castigos que segundo o próprio essas mesmas desonestidades lhe merecem, como nada mais nada menos que conclusivamente “dar um tiro na cabeça de quem as comete”. Sendo que eu mesmo, que inclusive tendo legitimo direito a prestação de Fundo de Desemprego, a ajudas de custo de transporte para com frequência dum pequeno curso de formação por parte do IEFP para comigo, no entanto auto abdiquei(**) dessas benesses, pelo que por si só e enquanto tal não posso deixar de me sentir indignado e/ou mesmo ofendido por as classes políticas e/ou sociais médias-altas, que deveriam dar o exemplo serem no entanto as primeiras a prevaricar, mas no entanto acho mais que devia ser o Estado de Direito a funcionar de forma verdadeiramente Universal, que não um pseudo Estado de Direito a funcionar mais e melhor para uns que para outros, quer no que se refere a castigos quer no que se refere a benesses. E depois dar um tiro na cabeça alheia é um acto, mesmo que punitivo, radical e como historicamente se sabe os radicalismos nem sempre nem de todo foram ou melhores exemplos morais e/ou outros; além de que como já referi atrás as desonestidades públicas/sociais são transversais e não exclusivas das elites, das classes médias ou das classes inferiores.
            De resto o incendiado monólogo daquele meu conhecido e funcionário público, que no entanto desconheço até que ponto o mesmo é tão mais superiormente honesto como para poder falar em dar um tiro nos cornos dos desonestos, no entanto e enquanto tal fez-me recordar um episódio que se passou há uns meses trás, quando também após eu e mais alguns colegas de trabalho termos entrado num outro determinado estabelecimento de restauração para almoçar, no caso enquanto eu ainda em contexto de trabalho demos de caras com uma longa mesa com cerca de dez ou mais indivíduos do género masculino a almoçar. Eu reconheci dois desses indivíduos a quem cumprimentei de forma pessoal, os restantes não reconheci de todo, mas alguns vim a saber mais tarde quem eram, mas de entre os que eu já conhecia e os que vim a conhecer posteriormente havia desde um construtor civil, um pedreiro, um ex. PSP, um ex. GNR, etc., etc.. Todos falavam alto e algo inflamadamente, defendia-se a reinstituição do Estado Novo e dum novo “Salazar”, no limite matava-se e feria-se daqui e dali. Nada daquela conversa era directamente comigo ou com qualquer dos meus colegas presentes e de resto na mesa em que nos sentamos para almoçar eu até fiquei de costas para a bancada com todos aqueles senhores a falar alto e inflamadamente a cerca das desonestidades alheias. E precisamente enquanto falando aqueles senhores para que todos em redor ouvissem, tornando dalguma forma todos os envolventes participes da sua inflamada conversa, houve um momento em que eu não resisti a intervir, designadamente desmontando argumentativamente algumas contradições, inclusive dizendo que Salazar pode não ter roubado o País, mas seguramente roubou o povo em nome de determinadas elites; além de que regimes ditatoriais já sejam de cariz político, civil, militar, religioso ou outro regra geral tendem a submeter os povos que governam à obediência (quase) incondicional, por si só à dependência das elites instituídas, para que estas se imponham e governem a seu belo prazer; não raro remetendo as massas à ignorância universal; sem esquecer ainda que por exemplo ao tempo de Salazar e por si só dentro do seu regime ditatorial já havia gente desonesta e eu sei-o por conhecimento de casos próximos; além de todas as frequentemente infames ou mesmo criminosas descriminações das classes ditatorialmente dominantes sobre as classes dominadas. Inclusive dei o exemplo de empresários portugueses que ao terem-se instalado na Roménia enquanto país governado ditatorialmente durante décadas, notaram que o povo romeno é trabalhador, mas em regra só funciona sob permanente supervisão superior, já que foi ditatorialmente destituído de iniciativa própria _ dalgum modo à imagem e semelhança de Portugal após décadas de ditatorial domino do Estado Novo de Salazar, o que de resto ainda estamos a pagar de momento e continuaremos a pagar por mais alguns indeterminados anos. Enfim, não sei bem como definir a minha interferência mas curiosamente e ao contrário do que à partida eu mesmo consegui prever, numa bancada composta por cerca de dez individualidades, algumas com idade para serem meus pais e outros com uma carreira profissional com que eu nem consigo (já) sequer sonhar, como que ficaram apaticamente sem pio, inclusive alguns acabaram concordando dalgum modo comigo com expressões do tipo: “... visto dessa forma, até tem a sua razão de ser!” e houve mesmo um dos que eu já conhecia que no relativo ás desonestidades das elites políticas que os mesmos ali criticavam à mesa acabou por dizer: _ “bem se a gente estivesse no lugar deles _ dos governantes políticos _ se calhar fazíamos igual a eles!”  
            O que nesta última acepção em concreto me leva a concluir que muitas vezes e em muitos casos me parece que se fala mais por inveja do que por convicção moral. Que já agora o pelintra do Zé povinho de que eu mesmo sou parte integrante por vezes tende a pensar que cometer uma “pelintra” desonestidade, está perdoada por si só ou perante as “elitistas” desonestidades, seja que há muito quem de forma absolutamente errónea pense que roubar/desviar 5€ é menos grave que roubar/desviar 5000 ou 5.000.000 de €uros..., inclusive erróneo porque leva a pressupor que quem “pelintramente” roubou/desviou 5€, só não roubou/desviou 5000 ou 5.000.000 porque não teve elitista acesso aos mesmos _ o mesmo se aplicando moralmente a quem mete “cunhas” ou faz uso de “influências”, por exemplo para acesso doutro alguém a cargos públicos ou privados, já sejam cargos de nível básico, intermédio ou superior, aquém e além da natural vocação ou do mérito próprio de quem concorre e/ou é admitido em determinado cargo publico ou privado, mas em especial se publico! De resto não fossemos todos nós humanos, com todas as potencialidades positivas e negativas inerentes a todos e a cada qual! E assim de entre os desonestos exemplos das elites, inclusive por saberem que significativa parte do povinho só não rouba se não poder e/ou então que só se queixa quando já não sobra nada para este último, não será por acaso que as desonestidades das elites e das bases sociais vêm desde há muito, dalgum modo desde sempre, no entanto enquanto foi dando um pouco para todos (quase) ninguém se queixava, mas agora que cada vez mais só vai dando para uns poucos (quase) todos os restantes nos queixamos; havendo ainda a subtileza de quem seja mais perdoável ou ressalvável por ser “amigalhaço” versos o outro que é desconhecido ou que pertence a uma raça, a uma ideologia, a um credo ou a um estatuto social diferente; pelo que sem prejuízo de quem é portador duma verdadeira e Universal moralidade teórica e prática, de resto com muitas pseudo moralidades de entre meio cá vamos andando, não sei até que ponto se com mais inveja ou se com mais convicção moral?!
                                                                                                          VB

            (*) Por alguém a quem dei objectivamente a ler o texto atrás: “inveja vs convicção moral”, me ter questionado acerca de porque insistia eu na revelação da condição de funcionário público _ que já agora creio na ocasião em dia de folga _ do Sr. º que no fundo me suscitou escrever tudo isto? Relativamente ao que para além do que imediatamente respondi à pessoa que me questionou e que agora transcrevo com um pouco mais de especificidade que a expressão escrita me permite face à expressão oral, é assim: primeiro, insisti na qualidade de funcionário público do Sr. º como constatação dum facto; segundo porque até em sequência do primeiro, como seja que se o facto do Sr.º ser funcionário público não lhe confere à partida nenhuma inferioridade moral ou qualquer outra, tão pouco lhe confere correspondente superioridade moral ou qualquer outra por si só ou com relação a quem mais quer que seja, intra ou extra função pública; terceiro e também em directa inerência do anterior, segundo se sabe os funcionários públicos são tão honestos ou desonestos  quanto quais queres outros, no fundo e em termos de valores são simples e transversalmente humanos, pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal; quarto e por si só salvo quem está maioritária ou minoritariamente(!?) na função área da actividade pública por convicção e mérito próprio das funções que lá exercer, de resto também se sabe que há muito quem se vincule ao funcionalismo publico, para além de em nome de certos poderes e/ou estatutos, com tudo o que isso pode implicar quer em termos de honestidade quer de desonestidade(!) também e desde logo há muito quem o faça em nome "de emprego e de vencimento certos e seguros”, mas depois passe a vida a “choramingar” que se “ganha pouco” e que “não se pode fugir às obrigações fiscais”. Enfim quis e quero eu dizer com tudo isto que a própria humanidade de que eu mesmo sou humilde exemplar é um Ser tremendamente complicado, aquém e além de naturalmente complexo. Desde logo complicado quando toca a procurar e encontrar “bodes expiatórios” no seu semelhante e/ou em “deuses” e “demónios” externos a si, ainda que e/ou até porque para as suas próprias misérias morais e/ou outras; o que não invalidando em absoluto a desonestidade, em alguns casos mesmo a descarada desonestidade moral de personalidades e/ou elites políticas e sociais que devendo dar o exemplo moral, no entanto e pela inversa no limite “roubam” o colectivo; no entanto e a meu ver a solução disso passa tanto ou mais por todos e por cada qual procurar-mos (auto) melhorarmo-nos, na circunstancia moralmente a nós mesmos, com correspondente reflexo no próximo e no exterior modo geral, do que por exemplo eleger políticos com a fé e a esperança de que eles façam por nós o que nós mesmos não fazemos e/ou que até por isso conferindo-lhes nós um poder que eles nem sempre nem por vezes de todo utilizam da melhor ou por si só mais (pró) colectiva e universalmente justa ou moral da formas. De resto em democracia os políticos são eleitos pela maioria da população, pelo que a eleição e reeleição de políticos honestos ou desonestos depende de todo mais do colectivo ou pelo menos da maioria de nós do que dos próprios políticos. Tudo isto por assim dizer com o funcionalismo publico como intermédio elo de ligação entre a população civil em geral e a própria gestão politica/publica em particular. E é basicamente isso que eu queria ou quero dizer, agora cada qual que o entenda como possa, saiba, queira ou mais política, pessoal, social, cultural, pública, civil, ideológica ou absolutamente lhe convenha!... 

            (**) Enquanto eu desempregado com legitimo direito a prestação de Fundo de Desemprego, se no entanto auto abdiquei de como tal ser subsidiado pelo Estado, não o fiz por ser rico, bem literalmente pelo contrário, nem tão pouco por ter outros rendimentos; mas tão só para com base nalgumas parcas poupanças que fiz nos últimos dois anos de trabalho e na respectiva esperança de voltar ao mercado de trabalho brevemente, ainda que em actividades que sejam contraproducentes no que à melhoria ou que tão só à estabilização dalgumas minhas crescentes condicionantes fisiológicas, o que entretanto quis ou necessitei ao auto abdicar do apoio financeiro do Estado foi conquistar alguma pontual liberdade e/ou autonomia própria, designadamente para frequentar algum tipo de formação por minha própria conta, que particularmente me interessa, como por exemplo ao nível fotográfico, mas quiçá e acima de tudo pró disponibilização de espaço, de tempo e/ou interior, por si só e nas globais circunstancias em causa, para esta minha pró vital, sanitária ou subsistente necessidade de escrever. Enquanto disponibilidade espacial, temporal e/ou interior que em regra e em significativa parte nem actividades laborais/profissionais de subsistência que no meu caso têm sido e são essencialmente de índole física, nem tão pouco os compromisso subjacentes a receber prestação de Fundo de Desemprego me permitem, pelo menos na medida do mais plenamente possível. O que por exemplo com relação a qualquer funcionário publico, com todas as dificuldades inerentes a estes últimos, não vou dizer que tenho uma vida mais facilitada ou mais dificultada do que estes últimos, mas o que a minha própria vida não é seguramente em e por si só é fácil; no entanto prefiro e procuro auto melhorar-me constante e permanentemente a mim mesmo perante e para com a própria vida, em vez de esperar que por exemplo políticos façam ou vivam por mim o que eu mesmo não faça ou não viva por mim mesmo, pior ainda se andar a “matar e a ferir” quem quer que seja, muito menos políticos que democraticamente a maioria populacional/social elege e não raro reelege. VB