domingo, agosto 24, 2014

Conversando com Deus, no sentido mais subjectivo e universal do conceito Divino

            Numa base muito genérica, seja sem entrar na multi-complexidade inerente que inclui o facto de durante anos eu não ter a auto consciência que agora revelo ao respeito e por isso vivia essa multi-complexidade sem pensar muito ao respeito ou ainda sem entrar em grandes pormenores práticos e concretos, até porque em sequência duma minha global existência tão prática e objectivamente desinteressante, quanto até por isso interpretativa e subjectivamente interessante limitar-me ou elevar-me-ei a dizer que: 

            _ Em sequência do meu mais redundante fracasso interpessoal, social e curricular escolar, com tudo o que a isso me levou e que disso derivou para com e sobre mim, desde logo perdi a racional, intelectual e interactiva confiança em mim mesmo, ainda que durante um intermédio tempo me tenha restado alguma interactiva, construtiva e até prazenteira janela de esperança, por via da actividade física modo geral e pró desportiva mais em particular. Mas pela revelação de subsequentes e dalgum modo paralelas condicionantes físicas graves e/ou degenerativas para as que não consegui encontrar solução médica/clínica em tempo útil e mesmo em absoluto, acabei perdendo também a confiança física e pessoal modo geral em mim mesmo e na minha própria vida, além de dalgum modo ter perdido também a confiança no meio envolvente no sentido em que eu poderia ter, tal como tinha e tenho muitos positivos e/ou absolutos defeitos próprios como para por concreto exemplo me ter visto incapaz de me integrar por mim mesmo no que quer que interpessoal, social, vital ou envolventemente fosse, mas o facto é que enquanto tal o meio envolvente parece que tão pouco soube, quis ou conseguiu contribuir para essa minha integração no mesmo _ enfim com o passar do tempo senti necessidade de dividir responsabilidades com o meio envolvente pela minha global desintegração existencial do mesmo, com dita divisão de responsabilidades como meio e forma de pelo menos me libertar um pouco do facto de durante muito tempo eu ter auto assumido todas as negativas responsabilidades inerentes por e para mim mesmo, inclusive porque em muitos aspectos e em nalguns casos designadamente interpessoais e sociais essa responsabilidade me tenha sido de facto exclusiva, em especial se e quando não me tendo eu conseguido abrir ou disponibilizar ao próximo ou ao exterior na respectiva medida do interpessoal e socialmente possível, necessário ou devido, mesmo que e/ou até por com a salvaguarda de que a minha referida dificuldade ou incapacidade de abertura ou disponibilização ao próximo e/ou de integração no meio envolvente me transcende-se e/ou deriva-se (também) dalgumas retroactivas ou correntes referencias e influências menos positivas ou mesmo negativas inerentes ao próximo e/ou a alguns meios envolventes externos a mim, ainda que isso sim sem que eu mesmo tenha conseguido lidar positiva ou absolutamente in-loco com essas referências e influências externas, designadamente enquanto as mesmas perante mim e/ou até para com e sobre mim.  

            De qualquer modo e em qualquer caso, até talvez ou seguramente por tudo o que (inter)pessoal, social, cultural, familiar e/ou existencialmente regra geral da minha parte e/ou do meio envolvente a mim a isso me levou, o facto é que numa primeira fase após todos os meus sucessivos fracassos existenciais próprios subjacentes, em que inclusive para eu ter algum minimamente objectivo e se acaso pró positivo auto controlo próprio inerente, como que acabei auto assumindo-me a mim mesmo pela negativa ou como positivamente inócuo, tendo-me enquanto tal auto anulado ou abstraído prática, activa e funcionalmente a e de mim mesmo. Até porque inversamente a isso, com base e em sequência dalgumas minhas semi objectivas ou subjectivas noções de auto positividade própria e envolvente, eu saber ou sentir que ainda poderia confiar mínima e positivamente em mim mesmo e no meio envolvente, acabando por procurar seguir precisamente todas e cada uma das remotamente recordáveis ou constante e permanentemente constatáveis referências e influências próprias ou envolventes que eu mesmo sentisse, confirma-se e/ou pelo menos imagina-se como positivas, aquém e além das que me eram socioculturalmente “impingidas” como tal. Tudo com ainda circunstancial e recorrente refugio no vazio interior e/ou existencial próprio, como se estivesse permanentemente a (re)começar ou (re)nascer de novo, ainda que e/ou até porque com o experiencial peso de todo um respectivo e tão maior passado existencial próprio quanto cada novo dia e as suas respectivas circunstancias iam e vão naturalmente decorrendo, mas no sequencial caso só me levando a qualquer (re)acção própria, em especial se perante e para com o exterior, no limite da minha auto defesa e/ou da minha pró auto subsistência própria  e/ou ainda se perante pró positiva ou subsistente necessidade alheia que me fosse objectiva ou subjectivamente solicitada e que estivesse ou esteja dentro das minhas (pró) positivas, práticas e/ou uteis capacidades próprias para poder corresponder positiva e vitalmente como devido ou pelo menos como possível ao que ou a quem mo solicitasse, aquém e além de mim por mim mesmo.

            Global sequência de entre o que, salvo motivo de força maior ou totalmente fora do meu controlo, de resto resultou um meu genérico e substancial processo de auto gestão existencial modo geral e pró sanitária em particular, que se pelo melhor e pelo pior ou para o bem e para o mal alguém sabe ou sequer pode imaginar o que isso é, que então retire as suas conclusões, caso contrário e segundo a sua respectiva consciência, ideia, noção e/ou experiência de vida que pense ou sinta o que muito bem entenda ou lhe for dado pensar ou sentir, desde logo a meu próprio respeito; já que a mim e por mim mesmo tudo o que sem lamentos nem regozijos me foi restando, me tem restado e dalgum modo continua a restar é entrar directa e activa ou indirecta e passivamente em (auto) degradação, decadência e destruição própria e/ou então como alternativa continuar indefinidamente com o meu processo de auto gestão de entre ter-me auto assumido há muito pela negativa e/ou como positivamente inócuo, ainda que e/ou até por e para com o positiva e construtivamente melhor possível e imaginário da própria vida e/ou de mim mesmo. Sequência de onde inclusive e porque subsequentemente não tenho ou deixei de ter vida interpessoal, social, profissional, familiar ou objectivamente própria, acaba nascendo, crescendo e vivendo esta minha pró vital, sanitária, subsistente ou por si só pró descompressiva forma de expressão e de existência própria (escrita), como quem fala com Deus no sentido mais subjectivo e universal do conceito Divino, ainda que por norma baseado em muito do que e de quem objectiva e concretamente me rodeia, me toca ou me influencia dalguma consequente forma, aquém e além de mim mesmo, por via desta energia vital que flui em mim e mas que também me transcende global e essencialmente em muito ou mesmo de todo, restando-me apensas a responsabilidade do que e de como eu faço ou deixo de fazer da e com a mesma, enquanto com a respectiva (também) pessoal, humana, vital e universalmente inerente a mim! 

                                                                                              VB 

segunda-feira, agosto 04, 2014

Quem é afinal responsável pela Lei?

            Acabo de escutar, não toda mas creio que a substancial parte da publicamente responsável perspectiva do licenciado em direito económico e respectivo analista político/económico Dr.º Camilo Lourenço, na emissão de hoje mesmo 04-08-2014 do Telejornal do canal público de televisão RTP1 acerca do caso BES (Banco Espírito Santo). O que basicamente e segundo o respectivo analista Camilo Lourenço, foi e é o seguinte: 

            _ O Sr.º governador do Banco de Portugal cometeu o erro de sabendo antemão que a administração do BES de à altura ainda responsabilidade máxima do Sr.º Dr.º Ricardo Salgado estar de saída _ digo eu, numas circunstancias como mínimo duvidosas _ com as subsequentemente graves consequências não só para o banco (BES) como também e acima de tudo para o próprio País, não ter o Bando de Portugal demitido de imediato a correspondente administração do BES nas circunstancias em causa. No entanto erro este desde logo derivado da força de Lei que diz que só o concelho de administração do banco (BES) poderia demitir a administração do mesmo, o que só viria a suceder a prazo e entretanto desapareceram do banco (BES) cerca de 1500 milhões de €uros. Tendo inclusive e na sequência perguntado o pivot da correspondente emissão do telejornal José Rodrigues do Santos a Camilo Lourenço: _ “mas isso não foi como deixar o lobo a guardar o galinheiro?”  

            O que com relação a “deixar o lobo guardando o galinheiro” foi respectivamente confirmado por Camilo Lourenço, inclusive taxando este último a situação de BES e da sua administração em causa como situação de “banditismo” e “criminosa”. No caso acrescentando também Camilo Lourenço que o erro do Governador do Banco de Portugal se deveu ao facto deste último ter tido receio de que o concelho de administração do banco (BES) processa-se o Banco de Portugal e por inerência o Estado com possível oneração material, designadamente por via duma qualquer solicitação de indemnização por via judicial/legal por parte do (BES) contra o Estado por via do Banco de Portugal demitir uma administração bancária privada que legalmente só o respectivo concelho de administração do banco (BES) poderia demitir. Seja que no caso digo mais uma vez eu mesmo Victor Barão que em qualquer caso foi, é e será sempre o Estado a ficar onerado com as tropelias do liberalismo económico/financeiro, desde logo com base no Estado de Direito Legal, enquanto com leis feitas à justa e parece que também unilateral medida do mesmo dito liberalismo económico/financeiro, na presente circunstancia com o BES como grande e de todo lamentável protagonista. 

            Pelo que agora e tão sucintamente quanto possível pergunto eu:  

            _ Mas então quem antes, durante e depois do mais produz, aprova e faz aplicar as leis? Não é a Assembleia da Republica e os respectivos senhores deputados?  

            O que me leva a uma outra pergunta:  

            _ E quantos Sr.es Deputados ou ex. Deputados; Sr.es Secretários de Estado ou ex. Secretários de Estado; Sr.es Ministros ou ex. Ministros foram e/ou são amigos, simpatizantes e/ou até ex. ou futuros funcionários ou administradores de grupos financeiros como por concreto exemplo do grupo Espírito Santo? 

            Mas respectiva e conclusivamente pergunto também: 

            _ Quem afinal, livre, democrática e responsavelmente elege e reelege os senhores Deputados e Governantes (Ministros e Secretários de Estado) em causa? Enquanto senhores Deputados e Governantes (Ministros e Secretários de Estado) a quem de resto todos devemos respeito e/ou legal obediência! 

                                                                                              VB