sexta-feira, fevereiro 28, 2014

A verdade

            Se for o caso perdoe-se-me auto arrogar-me do único mérito, por si só do único raio de vida que me restou e resta, o que implica dizer que a mais ou menos duras penas e por respectiva auto reconhecida carência de autoconfiança, de auto estima e de amor própria/os, sempre com ressalva para as devidas e mais ou menos qualitativas ou quantitativas excepções, diria e digo que inclusive a minha auto aludida carência de autoconfiança, de auto estima e de amor própria/os derivou do facto de desde há muito, dalgum modo desde globalmente sempre me ter sentido positiva, prática, funcional e não raro absolutamente impotente quer perante o que e quem não me era nem me é de positiva ou de absoluta confiança, quer até por isso também respectivamente perante o que ou quem me inspirou e inspira a melhor, mais positiva e incondicional confiança desta e nesta vida. Seja que as minhas positivas carências podem ser e são-me de facto próprias, mas ao menos em parte foram-me e são-me suscitadas pelo mais genérico e transversal meio sociocultural envolvente.   

            De entre o que cujo mérito ou raio de vida que me restou e resta em si mesmo ou como minha possível (re)projecção pró plenitude vital, foi e é o mérito da honestidade e a sinceridade. Desde logo honestidade e sinceridade nisto que e como escrevo a partir duma base e a um nível de todo mais pró racional, intelectual e espiritual do que prático, (inter)activo e funcional. Pois que em termos práticos deixei há muito de existir interpessoal, humana e socialmente, não tendo por exemplo vida pessoal, familiar, social e/ou sequer profissional própria; na prática limito-me a ir (auto)subsistindo o mais e o melhor que posso e sei, não raro ou mesmo básica e essencialmente por passivo e abnegado e/ou voluntariosos e esforçado abandono ao que ou a quem legitimamente me proporcione as mínimas condições para isso (sobreviver). Tudo isto apenas com excepção para esta minha forma de expressão, de existência e de pró plenitude vital ou existencial própria, por via da escrita que por si só me é pró vital, sanitária ou subsistentemente fundamental. Seja que em termos de vida prática e plena, por exemplo interpessoal e socialmente já nem recordo quando existi pela última vez, aquém e além de muito pontual, residual, intermitente, fugaz e/ou efemeramente aqui e ali, perante esta ou aquela outra pessoa; já em termos profissionais pura e simplesmente jamais existi, aquém e além de em diversas actividades laborais de pró básica e imediata subsistência. Ainda que precisamente nessa base em associação ou dissociação à minha natural e primordial energia vital, se tenha desenvolvido, ao menos, esta minha vertente pró racional, intelectual e espiritual, desde logo como circunstancial ou providencial meio e forma de pró fé e esperança de alguma vez e dalguma forma reencontrar e retomar a minha plenitude vital própria e até enquanto tal a plenitude vital modo geral, já agora da forma mais (pró)positiva, construtiva, criativa, produtiva, satisfatória e condigna possível.

            Mas se e/ou enquanto isso não sucede, resta-me ser tão pró racional, intelectual e espiritualmente honesto e sincero quanto literalmente possível, como por exemplo o estou impessoal e (pró) publicamente a ser ou a fazer neste preciso momento e/ou em mais tudo o que, como e quanto natural e espontaneamente escrevo.

            A partir de que como contraponto à desonestidade e à mentira que grassam pelo mundo, desde logo e acima de tudo genérica e transversalmente pela sociedade humana desde a sua base até ao seu topo, permita-se-me então concretizar e expor honesta e sinceramente o meu seguinte raciocínio, precisamente com base e em sequência na desonestidade e na falta de sinceridade humana e social dum modo geral e que é assim:

            A básica essência social da democracia é a classe média.

            Classe média que em Portugal, baseada em gestões políticas e/ou num genérico culto social interno pseudo democrático(s) de longa data, na base do “amigo”, do “padrinho”, do “afilhado”, da “troca de favores”, do “corporativismo”, por já não falar no egocentrismo e afins, chegou aquilo que hoje e parece que cada vez é _ digo eu _ mera, lamentável e democraticamente residual. E precisamente nesta tão cada vez mais e mais pseudo democracia quanto cada vez mais e mais residual é a classe média, respectivamente quando alguém reclama, protesta ou se manifesta mesmo que com a mais substancial das razões contra o que esteve e está politica e socialmente mal, logo e segundo a ideologia e/ou os interesses de quem é alvo e/ou interprete da queixa, do reclamo ou da manifestação de indignação, não raro leva o queixoso, reclamante ou manifestante a ser depreciativamente apelidado de comunista, de fascista e/ou por si só de subsequente “burro” cuja “voz não chega nem no contexto em causa jamais chegará ao céu”; tudo isto aquém e além de que eu mesmo não seja muito ou mesmo nada de me queixar, de reclamar ou de me manifestar, ao menos aquém e além do que e como esta minha escrita possa conter ou deixar transparecer. De entre o que em qualquer caso faça-se atenção porque nas circunstancias em causa eu pessoalmente indignava-me ou indigna-me menos que se impose-se ou se imponha um regime comunista, fascista ou qualquer outro radical “ista”,desde que honesto e sincero enquanto tal, do que efectiva e profundamente me indigna esta pseudo democracia desonesta e mentirosa, enquanto tal profunda, crescente e redundantemente injusta. Ainda que e/ou até porque os pseudo democratas acabassem sendo os mentores e/ou carrascos dum qualquer radicalismo político, ideológico e/ou existencial modo geral, mas ao menos ai sim passariam a ser honesta e sinceramente coerentes(*)!

            De entre e/ou aquém e além do que tendo eu aprendido a amar a democracia enquanto dimensão política e social em que cada qual tem direito e liberdade de escolha designadamente com relação ao que e como fazer da e com a sua própria vida, dentro dum natural quadro de universal direito legal democrático, à partida de igual para igual de entre todos e cada qual(**). Bem e desde já com base nos pseudo democratas, não se me confunda, porque não estou a defender liberdade ideológica e muito menos existencial entre todos e cada qual, porque isso simples e naturalmente não existe nem tão pouco e muito menos à força, estou sim a defender igualdade de verdadeiros, concretos, naturais e consequentes direitos, desde logo e por si só, universalmente democráticos _ se é que me faço entender!? A partir de que então e por exemplo digo:

            Que se lixe o comunismo e os comunistas dos gulags e afins; que se lixe o fascismo e os fascistas dos campos de concentração e afins; mas que se lixe também a pseudo democracia e os pseudo democratas do egocentrismo e afins; que viva a democracia dos verdadeira e universalmente justos, que eu me esforço honesta, sincera e por si só pró democraticamente há muito por procurar ser, aquém e além de o conseguir ou não!?


                                                                                              VB 

            (*) Parece-me a mim, mais ou menos constatavelmente, desde logo por exemplos que surgem recorrentemente com expressão publica, inclusive enquanto derivados de cargos políticos/públicos, que muitos nem terão qualquer convicções de direita, de esquerda ou quais queres outras, aquém e além dum egocêntrico sentido de oportunidade para se aproveitarem da tolerância e da liberdade democrática em seu unilateral, corporativo ou por si só parcial proveito próprio e não para servir universalmente o bem do colectivo democrático. Que em muitos casos e segundo a posição que ocupem na hierarquia política e social democrática, parece até que perversamente contra esta última, alguns acabam criando condições de impunidade para si mesmos e para o seu egocentrismo individual, corporativo e em qualquer caso meramente parcial _ pontualmente criminoso e recorrentemente indecente.

            (**) Por vezes quanto mais próximos estamos das coisas menos as vemos ou menos as discernimos objectivamente e eu estou tão por dentro de tentar praticar os valores que se seguem, que acabei por passar referencialmente ao lado dos mesmos quando escrevi e postei o transacto, valores aplicados ao sequencial ponto assinalado no texto transacto e a que agora dou continuidade, são os seguintes: ... aquém e além de mero estado de direito universal com base na lei democrática, mas também e/ou acima de tudo com forte sentido de valores éticos, morais, em suma de universal respeito próprio, pelo próximo e pela própria vida.    

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Revolucionário

            Tão só em sequência da minha última postagem: “Dar um pouco, quase tudo, de mim” com mais naturalmente tudo o que me trouxe à mesma, pergunto:

            _ E se de repente, agora mesmo todas as guerras passassem(*) a ser travadas com cada qual individual, corporativa, ideológica, religiosa, nacionalmente, etc., etc., a auto assumir para si mesmo o que necessita combater no outro, no diverso, no inverso, sem naturalmente deixar de o necessitar combater e/ou sem prejuízo de eventual auto defesa perante ofensa exterior grave, pelo menos cada qual auto assumir como positivo, vital ou universal erro próprio a respectiva necessidade de combater o outro?

                                                                                              VB


            (*) Escrevi-o num tempo verbal hipotético, porque salvo as eventuais excepções que já o pratiquem ou possam vir a praticar, sei de antemão que inclusive porque a mesma é tão imediatamente incomoda, exigente ou até mais potencialmente letal que uma guerra com o outro, sendo que uma guerra com o outro terminará tão rápido quanto um destrua o outro ou ambos se destruam de entre si, sempre com a prévia fé de cada qual destruir o outro, saindo-se vencedor, sendo que a guerra a que aqui aludo ainda que inspirada no outro ou de entre nós e o outro, no entanto a mesma é prática e essencialmente intrínseca a cada qual e enquanto tal potencialmente infinita se é que e enquanto tal cada qual necessita sobreviver a si próprio, não deixando de necessitar combater (aniquilar) o outro, pelo que estou certo quem quer que genericamente seja vai jamais em efectivo colocar em prática tal hipótese, que em si mesma requer prática e não pré ou pseudo teorizações, até porque inversamente a teorizações prévias, salvo a consubstanciada imodéstia, pelo efectivo ou potencial melhor e pior, eu tenho o meu concreto e vivo exemplo próprio e prático!

Dar um pouco, quase tudo, de mim

Em absoluto, sem lamentos nem regozijos, devo começar por confessar que não tenho vida interpessoal e social própria desde há muito (anos), que se excluindo pontuais, circunstancias, residuais e mais ou menos fugazes excepções interpessoal e socialmente activas, incluindo ou excluindo das mesmas os incontornáveis e/ou pró subsistentes contextos familiares e/ou profissionais, de resto há até décadas que não tenho vida interpessoal/social própria. Em que inclusive ao nível familiar sou muito reservado e desde que dentro de certos limites (éticos, morais, práticos, funcionais e/ou outros...), ao nível laboral/profissional em regra funciono tanto ou de todo mais por passivo e voluntarioso abandono, do que por positiva e activa (vocacional ou apaixonada) entrega. No fundo quero eu dizer que sem excluir as melhores e/ou piores potencialidades, o facto é que o efectivo melhor de mim próprio está nisto que e como eu escrevo e que no caso concreto exponho a quem ao mesmo circunstancial e/ou objectivamente possa ou queira aceder, por via da virtual postagem (pró) publica do mesmo neste meu respectivo: Curiosidades(Reveladoras)  

            Manter a ligação

            Só conheço uma dimensão em que a vida só dá e essa dimensão é o Amor

            Para os mais distraídos digo Amor e não paixão, não atracção física, não desejo possessivo por algo ou por alguém. Digo Amor incondicional e intemporal em que se dá sem esperar mais em troca do que o prazer de dar, um Amor que começa e termina em todos e em cada um de nós, mas relativamente ao próximo e/ou à própria vida enquanto tal. Um Amor em que se somos equitativamente correspondidos tanto melhor, mas se não o somos, por nós mesmos já temos tudo o que necessitamos: Amor-próprio, Amor ao próximo e/ou à própria vida, inclusive por mais que o próximo e/ou a própria vida se nos tornem amargo/as. Em tudo o mais e/ou em todas as restantes dimensões desta e nesta vida, a própria vida dá com uma mão e retira com a outra. A partir do que deixo ao prático, intelectual, vivencial e/ou a qualquer outro critério interpretativo de quem quer que seja, o que acabo de escrever, até porque na presente sequência e contexto em que o digo (escrevo e exponho) creio que o melhor que aqui posso dar são largas ao livre e interpretativo arbítrio de cada qual, desde logo com relação ao que e como aqui (lhes) escrevo; pelo que salvo as circunstancias envolventes em associação, comparação e/ou contraste comigo e com a minha própria vida me levem dalgum modo e em algum outro momento a regressar mais objectiva, consubstanciada e/ou descritiva forma a este assunto, de resto e para o presente momento, contexto e propósito fique-mo-nos por aqui!

            Sendo que o presente momento, contexto e propósito implica dizer que se por natural ou universal essência da própria vida tive originalmente o potencial melhor e pior de mim mesmo na infância e mas precisamente no meu caso concreto por lá (na infância) deixei o meu efectivo pior, porque objectivamente o não quis cultivar, mas também por lá deixei o meu efectivo melhor porque me perdi confiante e/ou culturalmente do mesmo em termos práticos. Dalgum modo passei a viver numa significativa, não raro mesmo profunda e até maniqueísta indefinição e ambiguidade interna, precisamente e no limite de entre o meu efectivo ou potencial melhor e pior próprios, ainda que não raro inspirados no e pelo efectivo ou potencial melhor e pior externos, mas em qualquer caso condensadamente em e sobre mim mesmo. Sendo que até para ter algum objectivo, prático, funcional e/ou pró positivo, vital e/ou subsistente domínio do pior, passei a auto assumi-lo por e para mim mesmo, por inerência tendo dalgum modo passado a viver como que com uma “pistola permanentemente apontada à cabeça”, na medida em que não queria em absoluto fazer utilização prática desse efectivo ou potencial pior; mas até para poder estar agora aqui a escrever o presente, como que pela inversa auto projectei o efectivo ou potencial melhor de mim mesmo no exterior, passando inerentemente a procurar cultivar em mim o que esse mesmo positivo exterior era e é por si só e/ou pelo que positivamente passou a ser e a significar em e para mim, inclusive pelo que eu positivamente projectava no mesmo, ainda que neste último caso porque esse exterior já me inspirava por si só essa positiva projecção.

            Seja que fiquei dalguma referente, influente e consequente forma dependente do que o exterior significava, inspirava ou suscitava de positivo em mim; inclusive como pró positiva, vital ou subsistente forma de subsequentemente eu auto e intra combater em mim mesmo o meu efectivo ou potencial pior próprio, ainda que não raro e se acaso inspirado e suscitado pelo pior exterior. O facto é que entretanto, por positiva insegurança própria e inerentemente para evitar o pior de mim mesmo, como que me auto anulei prática, interactiva e funcionalmente perante o próximo e a própria vida, com subsequente anulação da minha vida interpessoal e social própria, tudo até que na sequência desta existência relativa ou mesmo significativamente complexa e na circunstancia mais ou menos dolorosa da minha parte, algum dia me vi na circunstancial ou providencial circunstância de precisamente numa particular sequência, tremendamente dolorosa, ter acto espontâneo começado a escrever, para tão só necessitar sobreviver. A partir de que sem que a minha sequência existencial tenha deixado de ser relativa ou significativamente complexa, continuei indefinida, sequencial e em algumas fases até compulsivamente a escrever, numa primeira fase em intimista ciclo pró vital, sanitário ou subsistentemente fechado de e para comigo mesmo; até que outro circunstancial/providencial dia e por respectiva inerência de mais uma particularmente dura e/ou dolosa sequência me vi na semi objectiva ou subjectiva e impulsiva ou racional contingência de começar a expor o que escrevo ao exterior, como paradigmaticamente no presente caso; mas em que esta exposição sucedeu em dois tempos e em duas sequências distinto/as, no primeiro caso numa sequência mais personalizada de entre mim e uma outra pessoa em concreto e só algum significativo tempo, anos, depois assumiu esta minha presente e mais pró publica exposição ao exterior.  

            Em qualquer caso tudo de entre por assim dizer a pureza, a ingenuidade, a naturalidade e a espontaneidade infantil, de que me perdi não necessária ou absolutamente das melhores ou mais agradáveis formas, em especial na pré adolescência e adolescência; comparativa, associativa ou contrastantemente às muito objectivas e consequentes responsabilidades da vida adulta. A partir de que no presente momento e estágio desta minha existência pessoal, humana, vital e universal própria, enquanto adulto (pró) responsável e consequente, auto interpreto esta minha escrita como que a ligação de entre precisamente a infância perdida, o meu (in)constante e (im)permanente presente momento, mais os meus restantes dias de vida enquanto adulto, com respectivamente esta minha exposição mais pessoal perante e para com o outro alguém em particular e/ou mais publica perante e para com o exterior modo geral, em qualquer caso como que a ligação de entre a interactividade pessoal e social entretanto perdidas e a eventual possibilidade de retomar plenamente as mesmas e/ou de pelo menos ser dalguma positivamente mínima ou reflexa forma útil ao próximo e/ou ao exterior, de entre o efectivo ou potencial melhor e pior intrínseco e extrínseco a mim, mas em qualquer caso com tanto Amor-próprio, ao próximo e à própria vida quanto literalmente possível, inclusive enquanto para com o efectivo ou potencial melhor de mim mesmo, do próximo e do exterior modo geral _ até porque neste último caso há muitos diversos próximos e/ou exteriores a inspirarem-me e até por isso dalgum modo a merecerem-me ou a exigirem-me o meu melhor: Amor!        

                                                                                              VB


            Obs: Como tudo o mais que eu escrevo, também o presente foi escrito espontaneamente e está a ser postado aqui neste meu Blog: Curiosidades(Reveladoras), no presente caso após apenas com uma breve, sucinta e superficial auto revisão, correcção e complementação. Pelo que mais uma vez que o mesmo valha também ou essencialmente como e enquanto tal. 

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Difícil de entender

            Tenho andando suficientemente ocupado a tentar sobreviver, como para ter espaço, tempo ou disponibilidade geral para por si só escrever e se por inerente acaso vir aqui postar o que escrevo(*). Pelo que salvo excepcional disponibilidade e/ou que as circunstancias excepcionalmente ultrapassem a norma, levando-me a escrever e a expor excepcionalmente aquém e além da minha (in)disponibilidade corrente, de resto tenho mantido relativamente inactiva a minha necessidade de escrever e/ou de expor o que escrevo ao exterior. Mas num presente misto em que consegui alguma excepcional disponibilidade e em que por sua vez as circunstancias ultrapassam excepcionalmente a norma ou o que e como eventualmente deveria ser a norma, aqui fica mais um meu raciocínio, no caso acerca da situação política, económica e social nacional.

            O Dr.º Pedro Passos Coelho, actual Primeiro-Ministro da nação, apelou recentemente e mais uma vez a que nós concidadãos nacionais procriemos, para aumentar a crescentemente baixa taxa de natalidade nacional. O que em certa medida até posso entender e entendo, inclusive sub risco de em contrário deixarmos de existir geneticamente como povo e/ou identidade cultural própria. Mas ao mesmo tempo, num país como o nosso com uma brutal taxa de desemprego, de crescente precariedade laboral/salarial e de correspondente emigração(**), designadamente entre os mais jovens, tanto mais se mais jovens licenciados e/ou medianamente qualificados, inclusive enquanto estando eu mesmo ainda em idade de procriar, no mínimo me leve também a perguntar(-me): mais gente nova para quê? Nas circunstancias em causa, salvo se como profissão de fé, de resto só se for para criar geracionais hordas de gente faminta e analfabeta, que se acaso e como mão-de-obra barata e/ou até semi escrava sustentem certas e determinadas elites pseudo patrióticas, que por si só estas últimas não raro terminam vendendo ou hipotecando o país segundo interesses económicos, financeiros ideológicos e/ou outros, mais ou menos obscuros _ até porque se a outros níveis como dos negócio o segredo e/ou até a clandestinidade é a sua alma e/ou a essência, já ao nível político são os próprios políticos e inclusive governantes que, após eleitos democraticamente, já admitem com o maior despudor que mentem eleitoralmente para que o povo vote neles!

            E que por falar em gente faminta, em elites e em povo, diria ainda que li ontem mesmo algo como: “ O cardeal Cerejeira, amigo de Salazar, disse que o povo para ser humilde necessita passar fome”. O que enquanto proferido por uma eminência como um senhor cardeal e enquanto tal intemporalmente transposto do momento e contexto em que sua eminência o proferiu para os dias de hoje, me leva ainda a perguntar: quem é o povo, quem compõe o povo afinal? Seguramente que não eminências como o senhor cardeal, que arrogante, prepotente e de barriga cheia se referiu ao povo como algo ali ao lado e/ou ali em baixo, por si só exclusivamente ao invés da faminta(***) humildade que se exige ao povo ou que sua eminência recomendou para o povo!

            E assim, como sempre, “cá vamos andando”!

                                                                                              VB

            (*) Sendo que comecei originalmente a escrever e em regra escrevo, para tão só e/ou acima de tudo necessitar sobreviver!

            (**) Por já não falar nas muito diversas e transversais formas de injustiça social com base em "padrinhos e afilhados" e/ou em trocas de interessados favores individuais ou corporativos que pouco ou nada têm que ver com o todo nacional, publico e/ou universal; incluindo um Estado que ficou tão endividado e pobre que chega a ser uma verdadeira odisseia, indefinidamente adiada e/ou alargada no tempo fazer-se uma mera e prosaica reparação no tecto duma escola que deixa passar água quando chove, tal como de resto a reparação doutros edifícios públicos, como por exemplo esquadras de policia, mas aqui destaco os edifícios escolares que no fundo são aqueles que abrigam o contexto educativo oficial das (nossas) crianças.
            No aparte condensado no anterior parágrafo, que de resto já me arrependi de ter aqui acrescentado, a ponto de para não o apagar ter agora de acrescentar ainda que: em sequência do mesmo, pode parecer que sou um materialista, o que não creio ser, se acaso até bem pelo contrário, inclusive procuro há muito a felicidade de dentro para fora e enquanto tal não necessária e sob muitos aspectos mesmo absolutamente dependente de bens materiais _ aquém e além dos indispensáveis, segundo as necessidades de subsistência ou de vida diárias. O problema é que a própria sociedade global é profunda e essencialmente materialista, havendo na sequência sempre o afã duma parte da sociedade, se acaso explorar mais ou menos indiscriminadamente as mais elementares carências materiais doutra significativa ou mesmo maioritária parte da sociedade, precisamente em nome dum eterno ciclo de pró lucro, vezes lucro, mais lucro económico/financeiro (materialista). Seja que não me importa tanto se uma criança para verdadeira e substancialmente aprender o que necessita, o faz numa palhota em África e/ou se no mais moderno e sofisticado edifício Ocidental, desde que o global contexto sociocultural e material em que a criança se integra seja equitativo ao local onde a mesma é educada oficialmente; pelo que o problema é quando não há uma prosaica verba financeira (material) para reparar o tecto duma escola, como algo absolutamente fundamental para umas boas condições pró educativas das crianças, em especial num contexto sociocultural e material como o ocidental e global modo geral em que a norma diária é falar-se de milhares de milhões de fundos financeiros (materiais) para aqui e para ali _ muitas vezes não se sabe muito bem com que princípio, meio e/ou fins! No fundo e para não me distender demasiado em algo que tem muito o que se lhe diga, acrescentaria tão só que eu mesmo cheguei a ser profundamente feliz na pobre material, porque outros genéricos e substancias valores se levantavam; mas cheguei a sentir-me profundamente infeliz perante a descriminação social e/ou até exploração por parte dalguns seres humanos sobre a pobreza material doutros seres humanos. E com isto tão pouco me refiro a uma dita luta de classes, já que e mal seria que assim não fosse, ainda há e de resto estou seguro sempre haverá gente com poder económico/financeiro (material) que reúne e respectivamente utiliza esse poder com base nos e para com os mais positivos, condignos e universais princípios, meios e fins; pelo que refiro-me sim a justiça e/ou a ética e moral económica, financeira, social, política e/ou existencial modo geral por parte de todos e de cada qual ou pelo menos da global maioria de todos e de cada um de nós humanos que compomos a sociedade global e de cada país e/ou cultura local em particular. Espero com isto ter-me feito minimamente entender!     

            (***) O que o povo necessita é de educação, de cultura e de sabedoria universal para ser positiva, vital e livremente humilde; a  fome pode servir e serve essencialmente para o povo ser básica, imediata e dependentemente subserviente, por exemplo a elites que segundo tudo leva a crer, sua cardinalíssima eminência parecia arrogar-se de pertencer _ aquém e além do verdadeiramente humilde povo de Deus!

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

O caminhar como a verdadeira e interessante essência

           Em substancia não quero nem posso conclusivamente abandonar, inclusive e/ou acima de tudo o que ou quem circunstancialmente abandonei!
  
           De entre o que a universal origem me deu e a corrente vivência me levou, em qualquer dos casos pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal, por exemplo o melhor de mim está de entre eu ter deixado de ciclicamente me sentir digno do que e/ou de quem quer que positivamente fosse; versos a constante, permanente ou pelo menos insistente (auto) procura de (re)encontrar essa positiva dignidade _ enquanto (auto) procura esta última que entretanto e como tal foi e/ou é a única (pró) virtude que me restou, logo algo com natural e incontornável possibilidade de (re)encontro ou de perdição, mas fazendo em qualquer caso do caminho e do caminhar a única verdadeira, substancial e/ou interessante essência de entre o principio e o fim e/ou a origem e o destino!


                                                                                               VB  

sábado, fevereiro 08, 2014

(INTRA e EXTRA) DECIFRANDO O ENIGMA!!!

            Antes de mais devo dizer que não tenho convicções políticas do ponto de vista partidário e/ou até meramente ideológico de esquerda ou de direita, sem mais; no fundo e na medida do possível auto assumo-me como um pró pleno humanista e/ou universalista, em que designadamente cabem todas as ideologias no que as mesmas contenham de pró integralmente complementar de entre si, em que polarizando a coisa para um nível fisiologicamente pessoal e/ou humano, costumo dizer-me de e para mim mesmo que por exemplo sem o meu braço direito ou esquerdo serei sempre um deficiente, aquém e além do que, mais ou menos condicionada e/ou dependentemente, eu possa fazer apenas e só com um braço e/ou até sem nenhum. A partir de que devo acima de tudo agradecer a iniciativa radiofónica No Limite da Dor, por finalmente expor de forma objectiva, clara e testemunhalmente directa uma das fases e facetas mais marcantes da história nacional relativamente recente e mas também desde sempre. Cuja respectiva fase e faceta em causa, creio eu que, estão ainda muito mal digeridas e/ou resolvidas ao nível do colectivo nacional, diria mesmo que são temas “Tabu” para muito qualitativa e/ou quantitativa gente! Pelo que aqui fica a minha muito grata reverência à Ana Aranha e à Antena1 da RDP pela iniciativa de trazerem à tona este tema tão colectiva e historicamente sensível, tocante e consequente.

            No limite da dor

            Da minha parte diria que a minha vida está profundamente marcada pelo antes e pelo após ou melhor pelo choque de entre o pré e o pós revolução democrática de Abril de 74. Ainda que até por facetas mais subjectivas dessa marca, em associação ao presente contexto duma sucinta postagem de Blog, não me é muito viável sequer começar a descrever objectivamente o quanto me foi, está a ser e continuará indefinidamente a ser tocante essa mesma marca, salvo se pelo que se segue!

            Em directa sequência do programa “No limite da dor” de Ana Aranha na RDP Antena1, tendo por base a entrevista a ex. torturados às mãos da pré revolucionária policia política (PIDE), posso por exemplo adiantar que por mim mesmo falando foi e/ou é-me tão ou mais tortuoso viver na indefinida e iminente expectativa de poder ser torturado do que por exemplo a tortura em e por si só, o que digo desde logo pela minha experiência escolar primária em que a(o)s professor(a)es, inclusive com institucional ou cultural apoio social/familiar castigavam física e mentalmente, com o argumento de que só assim se aprendia a lição, sendo que para mim era sempre tão ou mais tortuosa a pré e/ou permanente expectativa do castigo do que o castigo em si mesmo _ sem natural prejuízo do tortuoso deste último.

            A partir de que quando, após Abril de 74, comecei a ouvir falar mais directa, objectiva e abertamente das ditas requintadas e brutais torturas concretizadas pela PIDE, tanto mais assim se a partir da minha original base sociocultural e existencial essencialmente humilde, obediente (oprimida) e simplista, passou a intrigar-me de forma perturbadora e enigmática, quem e como seriam as pessoas que se dedicavam a torturar de forma fria, sistematicamente requintada e/ou brutal outras pessoas _ suas semelhantes?! Que segundo parece, não raro muitas destas últimas pessoas nada mais pretendiam do que reclamar pacificamente justiça e liberdade, custando a acreditar os motivos e razões para tanta e tão requintada brutalidade policial, no fundo por parte do próprio Estado, aquém e além de numa contextual e radical polarização política, social e cultural, em que o pólo dominante senão eliminava, pelo menos oprimia e reprimia o pólo dominado _ com uma imensa e amorfa massa social de entre meio. Sendo que nestas coisas há sempre os “mais papistas que o próprio Papa”; levando-me a (re)questionar-me acerca de quem e porquê sustentava brutal, sistemática e tortuosamente na prática, um sistema ideológica e/ou moralmente liderado por Senhor Presidente do Conselho de seu nome: António Oliveira Salazar e posteriormente pelo Prof.º Marcelo Caetano?!

            Claro que ainda que a mesma esteja subjectivamente implícita, no entanto a mais substancial resposta a isto seria e é objectivamente muito mais extensa e complexa do que a que circunstancialmente vou dar, para inclusive sob risco de ser mal interpretado(!?) dizer que numa primeira instância (primariamente) descobri a resposta a essa mesma pergunta em mim mesmo, quando a partir de respectivo determinado momento passei a sentir propensão a fazer, primeiro emotiva e depois se acaso tão fria e sistematicamente aos torturadores aquilo que os mesmos faziam aos seus torturados; o que dalgum modo foi ainda tão ou mais perturbador para mim do que saber que havia pessoas que torturavam outras pessoas, em qualquer dos casos aquém e além de mim mesmo. Também por isso entrei em pró positivo, vital, sanitário e/ou subsistente processo de auto gestão e de (re)estruturação própria, por assim dizer de entre os meus humildes e obedientes(*) princípios existenciais de base opressiva/repressiva e uma posteriormente dita de liberdade democrática, (ainda) actualmente vigente! Tendo eu entretanto chegado à democrática conclusão de que o ideal mesmo seria não haver tortura em absoluto. Mas como a própria vida é tão ambígua em si mesma que chega a só fazer sentido perante a morte, sendo que frequentemente a própria humanidade não passa de mero e primordial reflexo da ambiguidade da própria vida, a pontos da tortura de entre humanos se chegar a concretizar em nome dum Deus bom e/ou em nome da paz e da não violência! Restando então meramente a fé e a esperança de que até em sequencial existência de tortura por si só e/ou face à dor existencial que está naturalmente subjacentes a todos e a cada qual, a própria humanidade possa chegar algum hipotético e remoto dia a um nível de cultura (inteligência, sabedoria e justiça) vital/universal em que a tortura não faça mais sentido, salvo se como aquilo que a mesma é: estúpida, perversamente estúpida!

            Global sequência aquém e além do que acima de tudo admiro profundamente as pessoas que dependente ou independentemente das próprias serem por si sós potenciais torturadoras ou não(?!), no entanto e no efectivo caso concreto passaram _ não raro com uma capacidade de resistência física e psicológicas além do à partida insuspeitável num ser humano _ pelo processo de presos e torturados às mãos da dita polícia política, que aquém e além de noutros países, noutras regiões do planeta e/ou noutras ideologias, culturas e civilizações humanas em qualquer tempo, no caso concreto e durante a ditadura fascista/salazarista, em Portugal se designava por PIDE (Policia de Investigação e Defesa do Estado).

            Responsável e consequentemente: 

                                                                                              VB

            (*) Ao meu nível sociocultural e familiar original em contexto opressivo/repressivo pré democrático, era-se de todo mais instruído para a obediência (subserviência) do que educado para a liberdade (autodeterminação).

            Obs: À partida era para publicar um mero comentário de dois pequenos parágrafos, a todo este respeito, na página RTP/no limite da dor no Facebook. Mas como não resisti a deixar-me levar pelo mesmo, pelo menos até onde e como me foi espaço, temporal e interiormente possível, de entre o passado Sábado 01 e hoje mesmo Sábado 08, em qualquer caso do corrente Fevereiro de 2014; o facto é que acabei chegando ao transacto texto, que creio ser extensiva e qualitativamente mais passível de postagem aqui meu Blogger do que como um mero comentário no FB _ sem prejuízo de fazer um comentário ao respeito no Facebook.

domingo, fevereiro 02, 2014

Às amizades (virtuais e/ou presenciais)

Em tempo de (auto) reflexão e questionamento

A partir da base existencial (socialmente humilde e obediente ou pessoalmente introvertida e reservada) de onde original provenho e/ou onde correntemente subsisto, o respectivo simples facto de aderir a uma rede social como concretamente o Facebook (FB) acaba por ser uma espécie de aberração, de luxo, de anormalidade, por si só algo de estranho e de incomum, que como mínimo me faz recorrentemente reflectir e/ou auto questionar-me acerca da minha presença no mesmo?

Aliás a minha adesão ao FB, bem como previamente aqui ao Blogger, deu-se numa circunstancial sequência absolutamente excepcional da minha vida e da vida envolvente a mim, que por assim dizer me fez transbordar as minhas próprias margens; cuja respectiva excepcionalidade enquanto tal não é sustentável a prazo, mas em que após ter transposto excepcionalmente as margens, o respectivo corrente e natural retorno às mesmas margens já deixa marcas e resíduos que não podem deixar de como mínimo ser alvo de reflexão e/ou questionamento da e pela minha parte, enquanto auto e extra reflexão e questionamento como semi naturais ou excepcionais partes integrantes das próprias e normativas margens da minha existência desde há muito ou mesmo desde globalmente sempre; o que regra geral coincide muito pouco e por vezes mesmo nada com expor-me pessoal e socialmente como aqui o faço ou estou a fazer de momento, levando-me a uma paradoxal e/ou ambígua condição existencial, em que não raro reina um significativo por não dizer mesmo profundo vazio de princípios, de meios e de objectivos sólidos e coerentes, de que em regra faço a auto gestão e a auto (re)estruturação própria, numa base introspectiva/circunspectiva a partir das inconstantes e impermanentes circunstancias do (in)constante e (im)permanente presente momento, em comparação, associação ou contraste com as circunstancias do imediato ou remoto momento passado, em qualquer caso indefinidamente pró futuro, tendo por mais substancial fundamento genéricos princípios, meios e/ou objectivos como por exemplo: procurar não prejudicar quem quer que seja, se acaso ser positiva e incondicionalmente benéfico a quem quer que seja, no fundo à própria vida Universal _ o que de mim por mim mesmo, de mim para com o exterior, do exterior para comigo ou de entre mim e o exterior, não raro ou mesmo por norma me exige pró positiva, vital ou pelo menos pró subsistentemente cautelar reflexão e questionamento próprio em associação, comparação ou contraste com o exterior!  

E entretanto estou mesmo em fase de (auto) reflexão e questionamento; podendo o resultado dessa reflexão e questionamento levar-me brevemente de novo ao FB duma forma mais sólida, consistente e coerente ou não!? O facto é que no actual momento e salvo que vou partilhar o presente no FB, após postá-lo aqui no Blogger como uma espécie de dádiva sem esperar nada em troca, pois que de resto e como mínimo sinto-me dividido entre continuar com a minha actividade interpessoal e social(virtual) no FB ou com a minha reserva interpessoal e social(geral) antes, durante e depois da minha presença no FB, no Blogger ou nas redes virtuais modo geral!

(*) De resto e se enquanto tal os meus Amigos no FB sentirem ou constatarem que eu vos posso ser positiva, vital e universalmente útil a vós e/ou que vós me podeis ser úteis a mim, em qualquer caso com base e em sequência no transacto e no presente, então talvez faça sentido eu continuar com a minha presença no FB, ao menos de forma interactivamente disfuncional e/ou na medida do pontual, residual e/ou circunstancialmente possível, pois caso contrário, não estou a ver onde, nem como cabe esta minha existência numa qualquer amigável rede social (virtual ou presencial)?! Sendo que vocês amigos (virtuais ou presenciais) são-me referente, influente e consequentemente úteis a mim tão só por existirem e por subsequentemente eu vos ter conhecido, em alguns casos até pela vossa muito nobre e inspiradora actividade publica, ainda que isso não implique por si só uma corrente interacção pessoal ou social (virtual ou presencial) entre nós, seja que é necessário algo mais de entre mim e vós para sustentar uma nossa amizade (virtual ou presencial) em concreto e aprazo. Sendo que desde logo da e pela minha parte por si só e/ou de mim perante e para convosco, não garanto em absoluto que eu esteja à devida, correspondente e equitativa altura de vos corresponder na mesma positiva medida que de vós por vós mesmos e/ou (inter)activamente de vós para comigo. A partir de que por mim mesmo falando pouco mais ou nada me resta que continuar o meu introspectivo/circunspectivo esforço de pró positiva auto gestão e (re)estruturação própria, desde logo numa base auto reflexiva e inquiritiva, designadamente de entre o que vós sois por vós mesmos e/ou significam em e para mim, em associação, comparação e/ou contraste com o que e como eu mesmo sou e/ou significo em e para mim próprio _ o que em qualquer caso é um processo essencialmente introvertido e reservado da minha parte, ainda que sob e sobre muitos aspectos inspirado no e para com o exterior modo geral, como seja muito aquém e além de todos e de cada um de vós meus Amigos (virtuais e/ou presenciais) em concreto, mas natural e incontornavelmente convosco incluídos, ainda que duma forma muito mais reflexa e indirecta do que interactivamente prática e concreta, como por exemplo faço ao publicar aqui no Blogger, na circunstancia sem grandes e/ou correntes interactivos contactos com o exterior; o que por exemplo faz com que a minha pró vital, sanitária, subsistente e/ou que tão só pró descompressiva existência aqui no Blogger enquanto para com um genérico e indefinido publico continue a fazer tanto ou mais sentido para mim do que a minha (pró) interpessoal e socialmente activa presença no FB!

Seja que a minha presença aqui no Blogger é independente da minha presença no FB, ainda que esta última tenha nascido também ou essencialmente da minha necessidade de complementar a primeira; mas que em última instância terão de (sobre)viver independentemente uma da outra ou não?! Em qualquer caso e como sempre eu é que tenho de pró (sobre)viver dependente e/ou independentemente duma, doutra e/ou de ambas; que não raro ou mesmo por norma faço-o _ (sobre)vivo _ por exemplo com base na leitura (interiorização) e por descompressiva inerência escrevendo (exteriorizando) em qualquer caso e antes, durante ou depois do mais em, por e para mim mesmo, ainda que sempre em prol do todo Universal, como seja incluindo natural e necessariamente as amizades virtuais e/ou presencias, desde logo no FB, designadamente como partes integrantes das minhas mais directas, imediatas e consequentes referências e influências pessoais, humanas, vitais e universais próprias, que sendo qualitativa e quantitativamente mais ou menos, no entanto são-me tão substancial, vivencial e/ou existencialmente úteis, quanto tudo o que da e pela minha parte me levou às mesmas e/ou que da parte das mesmas as trouxe até mim, como seja enquanto da minha unilateral parte, a partir duma minha existência globalmente instável, indefinida e desestruturada, desde logo de entre o efectivo ou potencial melhor e pior de mim mesmo e do meio envolvente a mim, mas em qualquer caso para com o (pessoal, humano, vital e universal) concreto melhor de mim mesmo e/ou da própria vida enquanto tal _ de que neste último caso todas e cada uma das minhas amizades (virtuais ou presenciais) são dum ou doutro modo paradigma, até por me merecerem e enquanto tal me suscitem esta dádiva ou essa positiva equidade com as próprias!


                                                                                              VB  

          (*) Sendo o quarto paragrafo do transacto texto parte integrante da versão original previamente publicada aqui no Blogger, que de resto e agora finalmente partilho aqui no Facebook(FB), no entanto se antes o não tivesse partilhado com alguns dias de antecedência no Blogger com o quarto parágrafo incluído, de momento e pró FB excluiria esse mesmo quarto parágrafo. Pelo que no caso limito-me a dar-lhe uma cromática entoação cinzenta, na circunstancia como que sinal de dispensável!