sábado, setembro 28, 2013

Arte Sublime

            Ao Amor que eu jamais tive a Arte de saber Viver

           Em sequência duma minha prática, activa e funcional auto anulação própria, com tudo o que pessoal e envolventemente me levou e/ou trouxe à mesma, acabei por cair num significativamente profundo vazio existencial próprio. Vazio existencial próprio que como melhor das hipóteses acabou preenchido pela Arte, como seja a expressão artística humana propriamente dita e a Arte de viver modo geral de quem em qualquer dos casos externo a mim me expressava e/ou inspirava essa mesma Arte. Cheguei inclusive a fazer culto desse vazio existencial próprio, designadamente com recurso a prática, activa e funcional auto anulação própria de forma objectivamente recorrente, para que de entre outras coisas como por exemplo a realidade da vida no seu melhor e pior, mas que no que depende-se de mim auto impregnando-me acima de tudo e o mais objectivamente possível de referências e influências Artísticas (literárias, musicais, pictóricas, imagéticas, por si só de vida em geral) externas a mim, mas que me tocavam ou tocam, como se de mim mesmo se trata-se ou trate.

            No caso e resumidamente auto anulei-me por me ter auto assumido pelo pior, ainda que e/ou até porque inspirar-me no, pelo e para com o melhor da própria vida. Levando-me enquanto tal, a um introspectivo, circunspectivo, contemplativo, por si só solitário processo de auto gestão existencial própria, que não está de todo em todo terminado, que de resto creio ser até mesmo potencialmente infinito, mas que a partir de determinado momento espero possa passar a integrar prática, (inter)activa e funcionalmente outras pessoas. Mas mesmo que assim não seja, e em que estando eu presentemente numa fase existencial de entre abrir-me interactiva, prática e funcionalmente ao próximo e ao exterior ou simplesmente não o fazer, neste último caso perpetuando o meu processo de auto gestão existencial própria, de base essencialmente solitária, que só faz sentido em nome da Arte; já no primeiro caso essa dita abertura ao exterior e/ou ao próximo só faz sentido em nome do Amor ao próximo e/ou à própria vida; em qualquer dos casos (Amor e/ou Arte) de base e essência Universal, mesmo que por via de e para com algo ou de alguém em concreto!


            Tudo apesar de que e/ou até porque por diversos motivos e razões, no caso sinto-me de todo mais próximo de continuar indefinida e/ou perpétuamente o meu processo de auto gestão essencialmente solitário em (pró) nome da Arte, do que de reverter o mesmo para um processo existencial prático, interactivo e funcional em nome do Amor; salvo que como creio Amor sem Arte e/ou Arte sem Amor não façam grande ou eventualmente mesmo qualquer substancial ou absoluto sentido! De entre o que enquanto não termino de me (re)encontrar a mim mesmo com a Arte e o Amor própria(o) e relativamente ao exterior, passo a partilhar um pouco da Arte e do Amor alheia(o)s, no caso por via dum sublime poema de Florbela Espanca, que Amo e que passo a partilhar na voz de Luís Represas (Trovante), via Youtube, o que é assim:




                                                                           VB

quinta-feira, setembro 26, 2013

Voto Democrático

            Até por isto que eu aqui escrevo, só posso amar ou pelo menos estar permanentemente a aprender a amar a democracia, política e social.

            Mas!

            Ando suficientemente ocupado a procurar sobreviver, para poder ter o devido tempo e/ou disponibilidade interior para escrever a este respeito. Mas dadas as circunstancias inerentes ao momento pré eleitoral vigente e ao momento eleitoral propriamente dito que se avizinha já no próximo fim-de-semana, tão pouco quero ou posso deixar de escrever algo ao respeito. Desde logo para dizer que já nem me recordo quando exerci o cívico direito de voto democrático pela última vez, como seja há pelo menos duas décadas que o não exerço.

            E porque não exerço eu tal direito há tanto tempo? Basicamente por duas ordens de razões, uma da minha própria parte, que passa pelo facto de eu ter entrando há muito numa auto reconhecida dimensão de instabilidade, de indefinição e/ou de crise existencial própria, inclusive e à cautela com prática, activa e funcional auto anulação própria, na melhor das hipóteses procurando as respectivas melhores referências e influências externas, como pró culto de partida ou de chegada próprio; ainda que e/ou até porque não me sentido ou constatando prática, activa e funcionalmente à imediata altura dessas mesmas melhores referências e influências externas, salvo no e pelo facto de eu as auto identificar como e enquanto tais: “melhores”! Seja que tornei-me prática, activa e funcionalmente muito pouco dinâmico, em certa medida até passivo, inconsequente e/ou reservado, a ponto de por exemplo o cívico exercício do voto político democrático em quem quer que seja não caber nesta minha existência, se acaso porque inclusive eu não me mereceria o meu próprio voto.

            A outra razão passa pela acção ou inacção e responsabilidade ou irresponsabilidade externas, em suma e em qualquer caso passa pelo activo ou passivo pior envolvente a mim, designadamente e para o caso concreto por parte de quem já teve ou tem responsabilidades políticas e sociais. E a este nível posso adiantar como excepção que há pessoas com quem eu até simpatizo e/ou que até tenho como positivas referências de vida, desde logo ao nível político e social. Mas regra geral, até por com base nas excepções, como melhor das hipóteses não confio no sistema e como pior das hipóteses o sistema suscita-me inclusive global aversão ao respectivo. Não sei como é noutros países e/ou noutras democracias, mas ao nível nacional e regional interno que e como eu conheço, não raro ou mesmo em regra reina a mesquinhez, a mediocridade, a mendicância, o cinismo, a indignidade, em alguns aspectos até a coacção, desde logo e em qualquer dos casos na forma como se solicita o voto individuo a individuo, com beijos, abraços e palmadinhas nas costas de entre pessoas que não têm corrente conhecimento, afinidade ou relação pessoal de entre si e/ou com solicitação do voto ao de todo equivalente nível de quem mendiga uma moedinha na rua para tão só sobreviver, neste último caso com falta de dignidade por parte de quem solicita o voto por si só e/ou ainda falta de respeito destes últimos para com aqueles a quem o voto é solicitado, designadamente por parte dos candidatos políticos relativamente ao dito povo; no caso como se não bastasse cada individualidade, partido ou movimento(*) político(s), que enquanto candidato(s) a eleição democrática sob secreto sufrágio universal, apresentarem-se e apresentarem o seu respectivo projecto político, de gestão da causa pública, deixando natural e livremente à democrática consciência de cada qual em que individualidade, em que partido ou em que movimento politico(s) votar democrática e secretamente, sem mais. A partir de que não raro entra a vaidade, a arrogância e/ou a prepotência com que alguns são, estão ou se assumem após eleitos a um cargo de gestão política pública. A tudo isto há que somar, como exemplo prático o arruamento duma população que durante quatro anos de duração dum mandato político esteve por arranjar e depois a poucas semanas ou até a poucos dias das eleições lá se vai arranjar a rua ou ruas à pressa, o que digo eu não será por universal e incondicional consciência pública ou de serviço público das populações, por parte dos gestores políticos da causa pública em vigência, mas sim por tacticismo eleitoralista _ a este nível tudo tanto pior quanto as entidades publicas de gestão política façam uma infinidade de exigências, por exemplo a qualquer particular/privado para com a concretização duma obra (casa) nova ou para concretização de obras em casa já existente desse(s) mesmo(s) provado(s), ainda que os acessos públicos a essa(s) obra(s) e/ou casa(s) privada(s) se mantenham anos na pior e crescente das degradações. Depois há a recorrente e multilateral maledicência, em que parece alguém individual ou colectiva (partidariamente) ser incapaz de reconhecer méritos aos adversários políticos, dizendo o que faria diferente ou melhor, em regra limitando-se cada qual a apontar defeitos e/ou erros ao próximo, ao diferente, ao concorrente, por vezes até adonando-se dos méritos ou dos feitos uns dos outros e/ou apontando como defeito no outro, o que se tem como mérito próprio. Sem esquecer a ânsia com que uns pretendem perpetuar-se indefinidamente no poder e outros pretende aceder ao mesmo, o que enquanto tal ansiosamente, eu só consigo entender numa base de interesses individuais, corporativistas, partidários ou outros sectários, aquém e além do universal interesse público, nacional, regional e/ou local modo geral. De entre o que há ainda as, consoante os casos, favoráveis ou desfavoráveis, situações semi constatáveis e/ou intuíveis dos compadrios, das simpatias, das amizades, dos corporativismos sobre a ao menos e à partida universalidade do Serviço Público, do Estado de Direito e/ou do Estado Democrático. Ah! E muito importante, são as chamadas promessas eleitoralistas, que em parte acabam por não ser cumpridas e/ou que a sê-lo, não raro são-no às custas do que o próprio País não é e/ou não possui em e por si só. Entretanto é o próprio País que está (pré) falido económica e financeiramente, com risco da própria perda da democracia, que em vários aspectos está perdida desde há muito(!), com ainda correspondente e crescente perda de confiança das populações na classe política, em qualquer dos casos sob respectiva acção da gestão política nacional, regional e/ou local. Enfim e sem prejuízo dos positivos e democráticos méritos de quem, onde e como os tenha, o facto é que em regra as situações menos positivas ou mesmo negativas são tantas, tão inumeráveis, em muitos casos e aspectos até inexpressáveis, que ao menos no que a mim se refere e mas como eu há cada vez mais e mais pessoas descontentes e desiludidas, para quem votar se está no limite a tornar o um acto de auto humilhação. Pelo que no meu caso concreto, sem prejuízo das pessoas com quem até simpatizo e que até tenho como positivas referências, enquanto em exercício de cargos de gestão política da causa pública, inclusive e acima de tudo sem prejuízo de em qualquer dos casos a multifacetada beleza territorial e riqueza histórica ou cultural nacional, mas até por isso como positiva desilusão com a generalidade do sistema político e social vigente na prática, mais uma vez vou abster-me de votar, no caso enquanto inclusive com base nesta minha exposição ao respeito, como um pró consequente modo ou voto de protesto em si mesmo e não como uma inconsequente abstenção. Seja que não vou deixar de votar por em alternativa ir para a praia, por ir para o shoping e/ou por ter de ir votar longe, até porque nesta última acepção a assembleia de voto da minha freguesia fica a cerca de cem metros de minha casa. No caso e simplesmente não voto porque estou positivamente desiludido com o sistema, inclusive já muito acima de qualquer positiva desilusão comigo mesmo(**)

            Seja ainda e resumidamente que para muitas pessoas o exercício do voto é um acto cívico; para outras um culto; para outras um acto de fé; para outras um acto clubistico (partidário); para outras um acto de interesse próprio/corporativo; para outras isto ou aquilo outro; para mim tornou-se-me há muito um acto de vergonha. Sim isso mesmo, votar para mim tornou-se-me uma vergonha, já seja pela minha (mesmo que cada vez mais remotamente) dita auto noção de imerecimento de voto em mim mesmo ou já seja porque em muitos casos e aspectos votar é estar a eleger tudo e todos menos aquilo ou aqueles que se pode(m) ter por mais sincero(s), nobre(s), justo(s), digno(s), positivo(s), leal(ais), consciente(s), competente(s), universalista(s) e/ou por si só democrático(s) propriamente dito(s), que não raro até bem pelo contrário. Isto ao nível de quem exerce cargos públicos de essência política democrática, com correspondente responsabilidade de quem ao nível do dito povo, apoia e/ou elege por via do voto democrático tais personalidades e/ou entidades mais ou menos colectivas, desde logo partidárias, pouco ou mesmo nada positiva e coerentemente confiáveis(***)!

           Conclusivamente tenho entendido que quem, como eu, não se cola, nem se vende aos poderes instituídos, designadamente aos poderes político/partidários, salvo positivos e universais méritos próprios, de resto acaba invariavelmente por ter a existência e/ou a própria subsistência, mais ou menos, dificultada, senão por pejorativa acção dos poderes instituídos, pelo menos por positiva omissão dos respectivos. Mas como há muito auto assumi a auto gestão da minha existência e/ou subsistência própria, ainda que e/ou até porque confessamente com apoio de quem me é familiar e/ou intimamente próximo, no que depender de mim não será agora que cedo, nem até onde e como possível jamais cederei e muito menos procurarei colagens aos poderes instituídos ou pró instituíveis, aquém e além do meu legitimo dever para com os mesmos ditos poderes instituídos! E assim sendo, salvo esses poderes ou pró poderes, enquanto democraticamente elegíveis, me passem a merecer positivo e universal respeito em e por si sós, de resto e se cabe a todos os títulos lamentavelmente não contarão tão cedo e/ou de todo, no caso concreto com o meu respectivo voto democrático. 

                                                                                          Victor Barão

            (*) Sendo que mesmo timidamente, emergem cada vez mais uns ditos de movimentos (partidariamente) independentes, que em alguns aspectos, como por exemplo e desde logo pela vertente independente, me suscitam alguma curiosidade, mas que ainda não me conseguiram suscitar a suficiente atenção e/ou atracção como para que eu me sinta vocacionado a apoiar, muito menos a integrar e/ou que tão só a votar secreta e democraticamente num dos respectivos. Pelo que veremos o que o futuro reserva a este nível!? 

            (**) Até porque ao menos em comparação com os piores, eu já me sinto positivamente merecedor do meu próprio voto!


            (***) Por exemplo, a nível nacional e independentemente do partido ou da ideologia defendida pelo mesmo, o Dr.º Paulo Portas é o paradigma pessoal começado e acabado de quem descredibiliza todo um sistema político e social democrático, quer pelo seu passado remoto, que pelo seu passado recente, quer pelo seu presente e eventual futuro, desde logo e em qualquer caso de profunda, radical e/ou incompatível incoerência entre ditos e feitos do próprio. A partir de que ver este tipo de individualidade recorrentemente em cargos de poder político/democrático, torna-nos colectivamente a todos nós directa e activa ou indirecta e passivamente responsáveis pelo crescente atoleiro político, económico, financeiro, social, por si só degradante e decadentemente democrático em que estamos mergulhados. O que em conclusão e a mim me leva a ter vergonha de votar democrática e secretamente, enquanto eu _ apartidário e politicamente discreto _ tão só poder ser suspeito de ter votado em alguém como a personalidade em causa, entre outras que tais, nacional, regional ou localmente falando!  

domingo, setembro 15, 2013

Encontros vs Desencontro

           Ai se eu fosse Poeta, que Poemas eu escreveria

          Aquém e além da sua própria perspectiva ao respeito, que eu mesmo confesso desconhecer em objectivo, pelo que digo que talvez ela não saiba, ainda que quiçá ela possa semi objectiva ou subjectivamente intuir o quanto eu desejo e necessito que cada um dos nossos encontros se prolongue(m) indefinidamente no espaço e no tempo.

          Mas por qualquer circunstancial providencia ou melhor e no caso concreto por qualquer crónica fatalidade, cada um dos nossos espaço/temporalmente intermitentes encontros, traze(m) em si mesmo(s) a marca do subsequentemente crónico e continuo desencontro. Inclusive desta ultima vez procurei e dalgum modo continuo a procurar expressar objectivamente a minha necessidade de indefinido encontro, o que expressivamente consegui, mas ainda assim há sempre uma ou outra circunstancia que não permite o indefinido encontro na prática, ainda que os intermitentes encontros continuem a suceder!

          E após mais de duas décadas de espaçados e intermitentes encontros, com todo o esmagadoramente restante espaço e tempo de desencontro, apetece-me perguntar: qual o sentido então de que assim seja? Será o meio e/ou uma forma da Vida, do Universo e/ou de Deus nos levar a auto reconhecer o(s) nosso(s) próprios auto, extra e/ou inter desencontros, e respectivamente a necessitarmos e procurarmos circunstancial ou providencialmente (re)encontrar-mo-nos de per e de entre nós mesmos, na respectiva medida do pessoal, humana, vital e/ou universalmente possível!

           O facto é que sendo como imediatamente atrás ou não(!?), entretanto os nossos intermitentes encontros são tão (pró) prazenteiros e frutuosos, quanto subsequente e equitativamente os respectivos desencontros são dolorosos e dispendiosos, desde logo afectiva ou sentimentalmente deprimentes para mim e estou em convicto ou em empático crer que, modéstia à parte, também para ela!

           Mas que podendo falar apenas de e por mim mesmo, digo que no meu caso acabo por ter de dar expressivo vazão à minha correspondente e crónica dor inerente, ainda que e/ou até porque com o seu prévio e intermitente prazer; a pontos de a partir e através dessa ou desta mesma pró vital, sanitária ou subsistente necessidade expressiva e/ou até por isso existencial própria, poder e dever auto subsistir em e a mim mesmo e/ou à bipolaridade (prazer vs dor), desta minha (encontrada vs desencontrada) existência própria modo geral e respectivamente com ela em particular.

           E talvez então, nesta minha sub ou sobre sequência (pró) expressiva e/ou existencial própria, acabe por circunstancial/providencialmente me (re)encontrar comigo mesmo, com ela e com a própria vida no seu todo Universal!?

          Mas entretanto é o que e como se pode (des)encontradamente constatar, por via desta minha (pró) positiva, vital e/ou universal expressão e existência própria, no caso concreto com votos da minha parte de que, se acaso, ela esteja tão ou mesmo mais pró positiva, vital e/ou universalmente no caminho certo do que eu próprio!....

                                                                                                      VB

          Obs: Como outros textos, vou arriscar a postar também este, logo após o ter originalmente escrito, como seja sem grandes revisões, correcções ou complementações! A partir de que então o mesmo valha por si só, como e enquanto tal! Sendo que o estou a escrever após cerca de 24h sem dormir e o vou imediatamente postar logo após terminar de o escrever, como seja em directa sequência de mais um encontro, com correspondente posterior desencontro de entre nós (eu e ela), com todas as respectivas e correspondentes sub ou sobre causas, efeitos e consequências pessoais, humanas, vitais e universais inerentes. Sendo que neste momento tenho inclusive e confessamente auto suspensa toda a minha actividade no Facebook, por não me sentir, nem me constatar anímica ou vitalmente à altura de interagir com outras pessoas, mesmo que só virtualmente, também em directa sequência de mais um encontro e subsequente desencontro entre nós _sendo que não suspendi também o presente Blog, porque aqui neste último, mesmo que com o seu correspondente espaço de comentários em aberto, a realidade é que em regra limito-me a debitar para o exterior, sem ter de interagir com quem quer que seja, porque quase ninguém comenta. E agora mesmo já a cair de sono, cá vai a postagem do mesmo! 


sexta-feira, setembro 13, 2013

SER

Transcrevendo o ditado antigo: _ "A necessidade aguça o engenho!" 

Sendo que em criança eu fui tão ou mais feliz a construir os meus próprios brinquedos, quanto a brincar com eles; e que se existe justiça na vida ela passa por aqui: _ quem não tem como comprar feito, se acaso é feliz a fazer ele próprio e/ou ainda: _ quem não tem o melhor do exterior, se acaso procura o melhor de si mesmo!

E nas crianças da seguinte foto, tanto ou muito mais que pobreza material, há acima de tudo expectativas, ideais, sonhos e a tangível necessidade de os concretizarem em e por si sós. Pelo que sem fazer em absoluto a apologia da pobreza pela pobreza, mas pela minha experiência própria, estou em crer que as crianças aqui em causa, se não são felizes enquanto tais, estão seguramente mais próximas da felicidade construindo o que necessitam, do que muitas crianças da nossa dita sociedade civilizada, tecnológica e/ou materialmente rica que podem adquirir e não raro adquirem (compram) os seus objectos de desejo!

Pelo que a essência da vida não é, nem está no ter, mas sim no ser; e as crianças aqui em causa estão de todo mais próximas do ser do que do ter, desde logo quando para terem têm de ser!

                                                                                   Victor Barão
(*)

Foto: Hoje comemora-se o Dia de África. A primeira coisa que me ocorre quando penso em África é a genuína alegria das pessoas. Que legenda darias a esta foto?

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=518186964900992&set=a.154317627954596.46635.150857761633916&type=1&relevant_count=1

(*) Sendo o texto acima de minha própria autoria, originalmente postado no Facebook(FB) e dai transcrito a partir do meu próprio e respectivo Estado no FB, enquanto texto alusivo à imagem em causa, ainda que esta última tenha sido por mim copiada a partir da página de Facebook do Boss AC _ oficial; ficando aqui e assim a devida referência a tal facto!

domingo, setembro 08, 2013

Estado de Direito ou Estado de Conveniência!!!

            Não quero ser eu, por mim mesmo, a ter a má fé de pensar e muito menos de dizer, tanto mais se tendo como próximo o governo da nação e a sua respectiva liderança (actual), que o próximo está de má fé. 

            Mas como e quando o próximo, no caso concreto o (actual) governo da nação diz e/ou faz certas e determinadas coisas, como por exemplo colocando recorrentemente o Tribunal Constitucional e/ou os juízes deste último em causa; sendo o Tribunal Constitucional o garante da fundamental Lei Constitucional do dito Estado de Direito Democrático, chega-me a fazer pensar em má fé ou em tentações pró Estado de Conveniência, em detrimento de Estado de Direito Democrático, por parte de quem governa ou de quem detém o poder.

            Seja que não está em causa se à partida a Lei Constitucional é, desde logo democrática e acima de tudo universalmente boa ou má, melhor ou pior, mais ou menos perfeita ou imperfeita; mas o mesmo se aplica a qualquer outro código legal, como por exemplo ao código criminal e/ou penal, não se podendo, nem devendo colocar estes permanentemente em causa e/ou tanto mais se alterar os respectivos segundo a conveniência de quem é alvo dos mesmos, designadamente criminosos e condenados em geral, pelo que tão pouco pode ou deve estar recorrentemente o próprio governo e quiçá muito menos este último a, se acaso, culpabilizar a Lei Constitucional e/ou o correspondente Tribunal Constitucional que a faz aplicar, pelas respectivas desgraças do governo e/ou a pretender este último decisões do Tribunal Constitucional segundo as suas próprias conveniências governativas.

            A partir de que o que eu mais desconfio e enquanto tal até temo é que à imagem e semelhança de como o País chegou ao estado económico, financeiro, social e dadas as circunstancias também já democrático ou institucional a que decadentemente chegou, desde logo e duma ou doutra forma como também e tão bem se sabe em sequência da concretização de tantas ou de mais conveniências do que da concretização da fundamental Lei Constitucional Democrática e Universal; quiçá os mesmos e/ou seus correligionários que mais têm convenientemente (legitima ou ilegitimamente) retirado unilateral, corporativo, etc., proveito próprio da Constitucional Lei Democrática de fundo; sejam respectivamente também os mesmo a quem mais uma vez convém unilateral, corporativa, etc., colocar agora (inversa ou coerentemente) a Constitucional Lei Democrática de fundo em causa! Atenção que não afirmo que seja de facto assim, mas dadas as circunstancias muito desconfio e respectivamente temo que em efectivo assim seja!?

            Só a terminar devo dizer que um Estado de Conveniência só pode beneficiar e beneficia os mais fortes, desde logo os “donos” do poder, enquanto o Estado de Direito Democrático, pelo menos à partida e teoricamente beneficia ou deve beneficiar o todo Social, Nacional e/ou acima de tudo o todo Universal.


                                                                                              VB  

Inspirado por uma Amizade no feminino

           Ainda que e/ou até por a partir da minha vertente mais românica, sensual, erótica e simples/natural; não sei até que ponto me tornei ou a própria vida me levou a tornar-me essencialmente (pró) racional, intelectual, espiritual e introspectivo/circunspectivo!

           Global sequência de entre o que desenvolvi uma significativa dificuldade nos inter relacionamentos pessoais, humanos e sociais, tanto pior se com o género oposto(feminino).

           Mas aquém e além do que a (minha) vida (ainda) não terminou e está a rodar, inclusive enquanto inspirado pelo e para com o género oposto e em particular pelos elementos que dentro deste último particularmente me inspiram na e para a vida, como no caso concreto foi e é uma "velha" Amizade no feminino, recente e espero que em definitivo renovada pró prática e interactivamente funcional(*)!

                                                                                      VB

           (*)... já gora no que e como isso for possível de entre um homem e uma mulher que o somos devida e diferencialmente enquanto tal.

segunda-feira, setembro 02, 2013

Musa, como fio condutor

           Fizeste, fazes, quiçá faças indefinida ou eterna parte integrante do meu ideal pessoal e de vida; no caso um ideal a que a realidade da vida, desde logo da minha própria vida não correspondeu, não corresponde, quiçá jamais corresponda na prática; ainda que e/ou até porque enquanto um ideal tão tangível ou intangível, quanto eu sonhar-te como Alma Gémea, quando me perdi quase plenamente de mim mesmo e da própria vida, salvo no que passas-te a ser e/ou a significar em e para mim: beleza, elegância, serenidade, tranquilidade, coragem, firmeza no ser e no estar, inteligência, sensibilidade, cultura, sabedoria, naturalidade, simplicidade, mas também sofisticação e classe qb, em suma equilíbrio e dignidade pessoal, humana, vital e universal!

           Em qualquer caso e acima de tudo, espero, desejo e necessito cumpras o teu próprio Ideal, seja ele qual for e corresponda a que Alma Gémea corresponder. Pois na verdade é também ou acima de tudo isso que inspiras e suscitas em mim, inclusive tornando-me um pouco mais próximo do meu próprio Ideal e se por eventual acaso da minha correspondente Alma Gémea!

           Enquanto tal és e fazes já referente, influente e consequentemente Eterna parte integrante da minha vida, desde logo enquanto fio condutor de entre o que fui e deixei de ser, o que eu poderia ter sido e o que me tornei, em suma de entre poder ter perdido tudo e não ter perdido (ainda) a possibilidade de me concretizar o mais plenamente possível, aquém e além de ti; tal como espero, desejo e necessito se passe contigo, dependente ou independentemente de mim!

                                                                                                   VB

           Obs: Mais um texto escrito de forma natural e espontaneamente improvisada, com subsequentemente imediata postagem aqui neste Curiosidades (Reveladoras), como seja sem grandes (auto) revisões, correcções ou complementações, valendo também por e enquanto tal. 

domingo, setembro 01, 2013

Equidade

            Se em nome do País, o auto lamentável mal do governo é a constitucional lei fundamental e o respectivo tribunal constitucional que a interpreta e faz aplicar; é mais que natural e equitativamente expectável que em nome da Justiça, o respectivo mal dos criminosos seja a lei criminal e os correspondentes tribunais criminais que a interpretam e fazem aplicar!

            Pelo melhor e pelo pior, para o bem e para o mal; haja Justiça, haja Equidade


                                                                                              VB