domingo, setembro 15, 2013

Encontros vs Desencontro

           Ai se eu fosse Poeta, que Poemas eu escreveria

          Aquém e além da sua própria perspectiva ao respeito, que eu mesmo confesso desconhecer em objectivo, pelo que digo que talvez ela não saiba, ainda que quiçá ela possa semi objectiva ou subjectivamente intuir o quanto eu desejo e necessito que cada um dos nossos encontros se prolongue(m) indefinidamente no espaço e no tempo.

          Mas por qualquer circunstancial providencia ou melhor e no caso concreto por qualquer crónica fatalidade, cada um dos nossos espaço/temporalmente intermitentes encontros, traze(m) em si mesmo(s) a marca do subsequentemente crónico e continuo desencontro. Inclusive desta ultima vez procurei e dalgum modo continuo a procurar expressar objectivamente a minha necessidade de indefinido encontro, o que expressivamente consegui, mas ainda assim há sempre uma ou outra circunstancia que não permite o indefinido encontro na prática, ainda que os intermitentes encontros continuem a suceder!

          E após mais de duas décadas de espaçados e intermitentes encontros, com todo o esmagadoramente restante espaço e tempo de desencontro, apetece-me perguntar: qual o sentido então de que assim seja? Será o meio e/ou uma forma da Vida, do Universo e/ou de Deus nos levar a auto reconhecer o(s) nosso(s) próprios auto, extra e/ou inter desencontros, e respectivamente a necessitarmos e procurarmos circunstancial ou providencialmente (re)encontrar-mo-nos de per e de entre nós mesmos, na respectiva medida do pessoal, humana, vital e/ou universalmente possível!

           O facto é que sendo como imediatamente atrás ou não(!?), entretanto os nossos intermitentes encontros são tão (pró) prazenteiros e frutuosos, quanto subsequente e equitativamente os respectivos desencontros são dolorosos e dispendiosos, desde logo afectiva ou sentimentalmente deprimentes para mim e estou em convicto ou em empático crer que, modéstia à parte, também para ela!

           Mas que podendo falar apenas de e por mim mesmo, digo que no meu caso acabo por ter de dar expressivo vazão à minha correspondente e crónica dor inerente, ainda que e/ou até porque com o seu prévio e intermitente prazer; a pontos de a partir e através dessa ou desta mesma pró vital, sanitária ou subsistente necessidade expressiva e/ou até por isso existencial própria, poder e dever auto subsistir em e a mim mesmo e/ou à bipolaridade (prazer vs dor), desta minha (encontrada vs desencontrada) existência própria modo geral e respectivamente com ela em particular.

           E talvez então, nesta minha sub ou sobre sequência (pró) expressiva e/ou existencial própria, acabe por circunstancial/providencialmente me (re)encontrar comigo mesmo, com ela e com a própria vida no seu todo Universal!?

          Mas entretanto é o que e como se pode (des)encontradamente constatar, por via desta minha (pró) positiva, vital e/ou universal expressão e existência própria, no caso concreto com votos da minha parte de que, se acaso, ela esteja tão ou mesmo mais pró positiva, vital e/ou universalmente no caminho certo do que eu próprio!....

                                                                                                      VB

          Obs: Como outros textos, vou arriscar a postar também este, logo após o ter originalmente escrito, como seja sem grandes revisões, correcções ou complementações! A partir de que então o mesmo valha por si só, como e enquanto tal! Sendo que o estou a escrever após cerca de 24h sem dormir e o vou imediatamente postar logo após terminar de o escrever, como seja em directa sequência de mais um encontro, com correspondente posterior desencontro de entre nós (eu e ela), com todas as respectivas e correspondentes sub ou sobre causas, efeitos e consequências pessoais, humanas, vitais e universais inerentes. Sendo que neste momento tenho inclusive e confessamente auto suspensa toda a minha actividade no Facebook, por não me sentir, nem me constatar anímica ou vitalmente à altura de interagir com outras pessoas, mesmo que só virtualmente, também em directa sequência de mais um encontro e subsequente desencontro entre nós _sendo que não suspendi também o presente Blog, porque aqui neste último, mesmo que com o seu correspondente espaço de comentários em aberto, a realidade é que em regra limito-me a debitar para o exterior, sem ter de interagir com quem quer que seja, porque quase ninguém comenta. E agora mesmo já a cair de sono, cá vai a postagem do mesmo! 


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