terça-feira, março 27, 2018

Objectivo tocar/chocar, (pró) positiva/reflexivamente...

Antes de mais, como introdutória síntese de tudo o que escreverei de seguida, vou transcrever uma frase que não recordo se escutei ou se li, há já muito (anos), mas que de qualquer forma e tal como à altura, na respectiva medida em quea mesma continue a fazer sentido para mim e assim contextualmente se justifique, como no presente momento, também a repetirei vezes sem conta, desde logo pelo seu impacto sob e sobre muitos aspectos coincidente com a realidade concreta da contemporaneamente corrente existência humana a nível planetário, cuja essa frase foi e é: _ "a humanidade é o cancro do planeta". Face ao que não querendo ser dramático e muito menos profeta da desgraça, da minha parte e muito resumidamente a essa frase começo por acrescentar que há tumores _ vulgo cancros _ tão benignos e malignos quanto curáveis e incuráveis, restando saber até que ponto o planetário cancro humano é ou será genérica e conclusivamente mais benigno ou mais maligno e curável ou incurável!? Sendo que no que da minha parte depende e depender, em nome do e para com o mais vitalmente transversal e intemporal bem planetário e/ou universal, logo também para o (meu) próprio bem pessoal e humano, procurarei tal como desde há muito (décadas) a esta parte auto-gestionada e objectivamente procuro ser um tumor humano benigno e/ou curável.

A partir de que ainda que não seja simples, nem fácil escrever acerca de assuntos como o que segue, que no fundo é acerca das alterações climáticas e da genérica degradação ambiental global, inclusive no que as alterações climáticas e a genérica degradação ambiental global se confundem, interligam e influenciam, com as suas respectivas causas e consequências, que mais que intuíveis, são também em grande comprovável medida de origem humana; logo respectivamente e quiçá com acréscimo nada fácil, nem simples é ainda eu escrevê-lo da mera perspectiva pessoal e extra cientifica em que e como eu o faço; salvo que, ao menos, com base no (meu) senso comum eu tenha desde sempre sentido, intuído ou antecipado coisas que na actualidade redundam precisamente no que se designa como constatáveis alterações climáticas e genericamente crescente degradação ambiental global; só que também durante esmagadora parte da minha vida, como seja desde genericamente sempre e até ao presente momento esses meus sentimentos, essas minhas intuições e/ou constatações tenham estado e em grande medida continuem a estar ao arrepio do genérico contexto sociocultural, civilizacional e existencial humano corrente e envolvente. Pelo que também durante esmagadora parte da minha vida, tanto mais se a um nível meramente pessoal e em especial se a partir dos meus princípios socioculturais, familiares e existenciais essencialmente humildes e obedientes, me vi dalgum modo relegado para mera insignificância própria face ao meio envolvente e a espaços até mesmo opressivamente relegado para o (auto) silenciamento, vulgo para a introversão, do meu inerente pensar. sentir, intuir e/ou constatar próprio. Só que como cada vez mais a realidade me vem dando razão, também cada vez mais erguerei a minha voz, regra geral e tal como no presente momento via escrita, mas se quando acaso também cada vez mais o farei de viva voz perante quem quer que e onde indefinidamente seja, para designadamente dizer que:

Com base na correspondente temática das alterações climáticas e da genérica destruição do meio ambiental global, aqui em causa, incluindo todas as necessárias matizações descritivas na medida em que estão quantitativamente muitos e qualitativamente diversos, incluindo subtis, complexos e/ou contraditórios factores em jogo, se pode respectiva e subsequentemente (d)escrever todo um mundo de causas, efeitos e consequências, que desde logo eu gostaria e de resto espero algum dia vir a desenvolver um mais ou menos longo e (pró) descritivamente prático ou documental raciocínio ao respeito, mesmo que e/ou até porque com mera base na minha experiência própria e/ou na minha observação do meio envolvente. Mas para já e sem incontornável garantia do anterior, oferece-se-me por si só e de momento dizer que quando a generalidade do zé pequenino ou pelintra, como eu, está ou esteja em substancial medida predisposto a subjugar-se a qualquer tipo de pseudo superior interesse, como designadamente o mais genérico interesse sociocultural de básico fundamento materialista/consumista, ainda que pela parte do zé pequenino tão só em nome de sobreviver um pouco mais e/ou de se viver cada vez um pouco melhor, mesmo que em qualquer dos casos às custas da destruição do planeta, até porque o tão só sobreviver um pouco mais e/ou viver cada vez um pouco melhor numa sociedade/civilização de fundamento essencialmente materialista/consumista, só pode coincidir com sobreviver um pouco mais e/ou viver cada vez um pouco melhor às respectivas custas de hipotecar o futuro próprio e/ou das futuras gerações humanas. Sendo que conheço eu muitos zés ninguéns e/ou pelintras, no masculino e no feminino _ vulgo comuns e genéricos humanos _ equivalentes a mim que quando não estão, refira-se por genérica norma legitimamente, a fazer pela sua mais básica subsistência pessoal ou familiar própria, de resto e até para alegadamente compensar a dureza da subsistência pessoal ou familiar própria, o que regra geral mais querem é comer e beber, vulgo consumir o mais quantitativa e qualitativamente possível _ ao nível materialista bem entendido _ de qualquer modo sem se importarem uma pevide com isso das alterações climáticas ou da degradação do meio ambiente natural, se acaso até bem pelo contrário, inclusive e no limite consumindo ainda um pouco ou mesmo muito e crescentemente mais com receio que o mundo se acabe no momento seguinte _ como seja sustentando cada qual o cilindro materialista/consumista global e se acaso ainda se achando cada qual muito inteligente, muito na moda e/ou muito sociocultural e civilizacionalmente bem integrado, o que nestes dois últimos casos até talvez ou mesmo seguramente tenham(os) razão, mas já ao nível da mais transversal inteligência humana, vital ou universal!!!???

Com ressalva das devidas excepções que estarão mais ou menos perto ou longe da norma, de resto digo eu: triste bovinada humana esta que sequer é capaz de se colocar em causa a si mesma, nem mesmo quando se está a auto destruir a si própria, senão directa, pelo menos indirectamente através da destruição do próprio planeta, por via do cego consumismo materialista e da respectiva cega destruição de todos os recurso naturais globais, mais das vezes ou mesmo por norma em nome dum global ciclo de riqueza material controlada por cada vez menos indivíduos humanos. Ainda que uma maior e mais equitativa (re)distribuição desse global ciclo de riqueza material global, enquanto da mera perspectiva materialista/consumista seja ainda pior para o próprio planeta do que essa mesma riqueza concentrada em cada vez menos humanos; é que ao menos neste último caso sendo cada vez quantitativamente menos os com grande capacidade materialista/consumista, também são quantitativamente menos a consumirem em grandes quantidades; salvo que aqui nasça outro grande problema que é se e/ou quando estes últimos cada vez quantitativamente menos e mas com cada vez quantitativamente maior poder material/consumista e respectivo poder politico/social, sejam os grandes respectivos mentores e/ou pelo menos os grandes interessados em duma ou doutra manipuladora forma preservar e até aumentar o sociocultural e civilizacional ciclo materialista/consumista, colocando duma ou doutra forma a restante e não raro bovina humanidade ao seu serviço, mas ainda assim e salvo o pleonasmo, quanto menos resta para os quantitativamente maioritários restantes mais estes últimos necessitam consumir o pouco que resta dos primeiros. Enfim, duma ou doutra forma, enquanto instituído como genericamente fundamental culto humano globalizado, o ciclo materialista/consumista parece ser infinito, salva a finitude material e multifacetada/vitalmente interdependente do próprio planeta.

Resumida momentânea conclusão de que não por desespero e nem por pessimismo, mas sim por precaução e por realismo, tendo por base tudo o escrito imediatamente atrás, por acrescida derivação da minha vivencial experiência, da minha observação do meio envolvente ou da interacção com este último, incluindo o que diz a história humana e/ou ainda por minha inata perspectiva própria, neste último caso baseada essencialmente no (meu) senso comum digo eu que: não num futuro próximo ou remoto, mas já com base no presente momento da história humana e planetária ou vice-versa, enquanto com o ser humano como dono e senhor do planeta, respectivamente a própria humanidade e a restante interdependente biodiversidade vital planetária só terão futuro a médio ou longo prazo, pelo menos de alguns séculos mais, se por exemplo e por respectiva inerência de com todas as consequências dai derivas a própria humanidade tiver a capacidade, a coragem, por si só a inteligente/racional dignidade de se (auto)colocar o mais generalizada e transversalmente em causa a si mesma(*), no caso concreto com base na sua (nossa) actual, tal como desde há muito e parece que cada vez mais voracidade materialista/consumista, enquanto esta como grande norma sociocultural e civilizacional humana global vigente; pois que a meu ver e sentir, tudo o que mais resta é um qualquer grande cataclismo natural e/ou humano, como respectivamente seja que as próprias alterações climáticas, com sub ou sobrejacente generalizada degradação ambiental global e/ou então que até também pelo anterior algum globalmente grande e generalizado conflito humano, que em qualquer dos casos dizime(m) massivamente, pelo menos, uns largos milhões, quiçá "idealmente" de entre um a dois terços da humanidade, tendo por base o nível quantitativo e qualitativo humano já actual _ e não, não me estou a auto propor como um dizimador, mas tão só a assumir-me como um mero ser humano mais a ser potencialmente dizimado como à partida comummente qualquer outro _ em nome de que os restantes humanos e/ou naturais seres viventes que cá fiquem tenham ainda alguma possibilidade de futuro. É que no momento actual em que ao nível quantitativo a população humana já ultrapassava o sete (7) mil milhões de almas e continua a crescer imparavelmente a nível global, com o ainda adicional problema humano desse crescimento populacional suceder de forma desequilibra entre diversas latitudes e culturas humanas globais, como seja ainda em que ao nível qualitativo uns lutam para mera e basicamente sobreviver apenas mais um momento, outros lutam por viver cada vez um pouco """melhor""" e outros para ser cada vez mais ricos e poderosos, em qualquer dos casos e salvo as devidas excepções, que na circunstancia são mesmo excepções, de resto e numa base essencialmente materialista/consumista fazendo-o (quase) todos e cada qual a que custo seja, desde logo a que custo seja para o próprio planeta comum a todos, neste último caso aquém e além de raças, de credos e/ou de ideologias humana/os, mas incluindo sim todas as múltiplas espécies viventes, que duma ou doutra natural forma são interdependentes umas das outras, conformando como tal toda a interligada e multi-diversificada vida global, de que deriva e depende a (minha) própria e por si só multifacetada humanidade. Em suma por vivencial experiência própria, em associação ou dissociação à minha mínima observação do histórico ou contemporâneo meio envolvente, cheguei ou vou chegando à respectiva conclusão de que ou temos a reiterada capacidade individual e genericamente humana de nos colocar-mos a todos e a cada um de nós em causa, já seja sociocultural e civilizacionalmente de cima para baixo, de baixo para cima, transversalmente de entre todos e cada qual ou por si só e acima de tudo da parte de cada qual por e para consigo mesmo, em qualquer caso a partir desta nossa contemporânea voracidade materialista/consumista, designadamente auto questionando-nos acerca do que, como, porque e para que consumimos, por si só e/ou face às limitações materiais do próprio Planeta e da Natural bio-diversidade planetária; pois que de resto o que, salvo o pleonasmo, cada vez mais nos resta é mesmo estarmos todos sacrificadamente condenados às nossas próprias, pseudo inteligentes e racionais, mãos humanas, por via de destruirmos o próprio planeta, desde logo consumindo e/ou destruindo toda a multi-diversificada e interdependente vida contida no mesmo, em qualquer intermédio caso achando-nos alegre e materialista/consumistamente muito espertos!

VB

Complementos:

(*)... o que eu acho pouco ou nada provável, até porque se eu mesmo pudesse ter evitado colocar-me sistematicamente em causa a mim mesmo tê-o-ia evitado, mas ao ter crescido numa base existencial própria e em grande medida envolvente essencialmente instável, indefinida, incoerente, insegura, desestruturada, em suma vitalmente frágil, acabou levando-me a colocar tudo e todos em causa, a começar e terminar por mim mesmo; a partir de que posso afirmar que cada qual auto colocar-se em causa a si mesmo, incluindo ou excluindo o meio envolvente, pode implicar e, salvo a imodéstia, da minha experiencial perspectiva própria implica mesmo um colossal e/ou revolucionário esforço mental e cultural por parte de cada qual, com correspondentes riscos ao nível de possível perdição identitária própria e no limite até de perdição vital, para em muitos casos com positivos ou vitalmente profícuos resultados apenas a médio-longo prazo; isto quando e enquanto a grande norma sociocultural e civilizacional vigente, para além de materialista/consumista e unilateralista/corporativistamente egoísta é em grande medida também imediatista e/ou com exigência de profícuos resultados para o curto-prazo _ tudo numa vertigem em que mais das vezes parece que somos meros seres irracionais e/ou como disse o Poeta (Fernando Pessoa): "O homem não sabe mais que os outros animais; sabe menos. Eles sabem o que precisam saber. Nós não.", in http://www.citador.pt/textos/o-homem-e-um-animal-irracional-fernando-pessoa. O que, digo eu, pode não ser literalmente assim, mas em muito significativa e substantiva medida é seguramente também como disse Fernando Pessoa, pois que salvo ao nível do mais básico instinto de subsistência que a humanidade comparte com os restantes seres viventes, de resto e por exemplo com extensão a muitos outros sectores materialistas/consumistas, repare-se na irracional vertigem materialista ou consumista humana associada designadamente às novas tecnologias, muito em voga, em que (quase) todos nos sentimos tentados a seguir, vulgo a adquirir, os últimos avanços em hardware e software, que basicamente são constantes e permanentes ou pelo menos com novidades a muito curtos ciclos temporais, em alguns casos ao nível de meros meses dentro duma mesma marca e/ou dum mesmo segmento de artigos electrónicos. Mesmo que mais das vezes com esses avanços a funcionarem pouco ou nada mais que como mera cosmética ou retórica de marketing por parte da industria transformadora e do comercio electrónica/o, pró correspondente aquisição materialista/consumista por parte do grande público, na justa medida desses mesmos continuamente efectivos ou pelo menos aparentes avanços, que ainda quando adquiridos pelo grande público, mais das vezes e em muitos casos a servirem para pouco muito ou nada que para sustentar o ego de mera vaidade pessoal e/ou de status social de cada qual, sem qualquer substantiva ou funcional utilidade prática, de maior. Que por um micro exemplo, enquanto gostando eu de fotografia, mas excluindo-me e mim mesmo pelo melhor e pior, digo que conheço pessoas a fotografar qualitativa, vulgo, substantiva e artisticamente muito melhor com básicos equipamentos (Compactos de 10 ou 12 megapixels) e se acaso até com equipamentos ditos de analógicos ou de fotografia química, do que outras pessoas fotografando com equipamentos Top (CSC ou Reflex, de entre 24 e 50... megapixels, além doutros múltiplos atributos tecnológicos), se acaso de ultima geração, sem já falar em todo o correspondente hardware e software necessário; ainda que aqui deva introduzir a intermédia ressalva de que tão pouco estou totalmente contra quem legitima e materialmente podendo, por respectiva inerência adquira equipamentos topo de gama, sejam fotográficos ou quais queres outros em qualquer outra área de actividade humana; agora que ao acelerado ritmo a que, ao menos aparentemente, evoluem esses equipamentos, pretender-se estar permanentemente na materialista/consumista aquisitiva vanguarda dessa evolução, pior se sem substantiva justificação profissional e/ou artística para tal, me leva como mínimo a duvidar da genérica sanidade mental humana inerente, desde a exploração das matérias-primas originais, passando por todas as transformações técnico-industriais e de transporte para com respectiva concepção e comercialização desses equipamentos, até naturalmente ao respectivo consumidor final. Enquanto tal sustentando tudo isso o vertiginoso ciclo materialista/consumista, com respectiva exploração e degradação de todos os recursos naturais, desde a extracção de matérias-primas originais até à respectiva produção de resíduos industrias, sustentando crescentes desequilíbrios ambientais, com ainda mais todos os respectivos desequilíbrios, por si só, civilizacionais ou existenciais humanos inerentes. De entre o que só consigo encontrar uma salutar salvaguarda, ainda assim meramente hipotética, para esta vigente e até mesmo crescente vertigem materialista/consumista humana, cujo essa salvaguarda é a de que esta vertigem evolucionista/transformista e materialista/consumista faça parte integrante dum dinamismo vital/universal, que incluindo e mas também transcendendo a própria humanidade, acabe por eventualmente contribuir para a planetária salvação humana e até por isso para salvação da interdependente biodiversidade natural e climática global, ao menos por alguns séculos mais. Inclusive enquanto salvaguarda esta última derivada do continuo dinamismo evolutivo da própria vida, dalgum eventual modo a coincidir com o contínuo dinamismo evolutivo da própria humanidade e das suas respectivas tecnologias, pelo menos onde essa evolução seja efectiva por si só e/ou face ao mais transversal bem vital/universal,  humano e extra humano. Devendo no entanto e de qualquer modo, em toda esta sequência, (re)lembrar-mo-nos de que todas e cada uma das prévias dimensões socioculturais e civilizacionais humanas, desde sempre e até ao presente momento, duma ou doutra forma e mais cedo ou mais tarde ruíram pela base, o que ao menos em parte imagino e entendo humildemente eu que devido a (também) se terem fechado demasiadamente em níveis socioculturais e civilizacionais, por si só político-ideológicos, religiosos e/ou genericamente existenciais muito herméticos, como uma espécie de verdade absoluta e definitiva, sem abertura a outras dimensionais perspectivas socioculturais/civilizacionais; no respectivo limite, fechando-se cada dimensão sociocultural e civilizacional em si mesma, no seu respectivo espaço e tempo, como tal em efectivos ou potenciais níveis vital/universalmente injustos, até porque a própria vida tal como a conhecemos e vivemos é multifacetada e está permanentemente em aberto, pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal. Ainda que para não me alongar indefinidamente, talvez deva concluir dizendo que a partir daqui, incluindo tudo o já descoberto e/ou feito e mas também tudo o infinitamente mais por descobrir e por fazer, pela (minha) própria humanidade, poder-se-á imaginar que nem todas as enciclopédias e mais todos os tratados já escrita/os e/ou a escrever chegarão para descrever tudo o que está em causa, ainda que o possam indiciar ou mesmo comprovar sob e sobre diversos aspectos!
                    
Mas olhe quem, naturalmente lendo tudo o transacto, chegou até aqui, tão pouco dê muita ou mesmo nenhuma importância ao mesmo, pois que afinal de contas, tal como sempre, continuo a não passar dum pelintra, dum zé ninguém, dum não cientista que não sabe o que diz/escreve, enfim um mero individuo humano nascido e criado na parvalheira rural, descendente duma família das mais humildes e obedientes de entre as mais humildes e obedientes, a partir duma base sociocultural e existencial original altamente estratificada e mesmo opressiva/repressiva, tudo num pequeno e se acaso por si só globalmente insignificante território nacional à beira mar plantado no extremo ocidental do continente europeu _ neste último caso com ressalva para quando os à partida mais pequenos e insignificantes acabem por poder fazer e por vezes fazendo mesmo em efectivo a, positiva ou negativa, que sempre se deseja positiva diferença de entre e/ou face aos maiores e mais significantes; mas mais especificamente ainda e já como minha história própria, sem ironias nem falsas modéstias, enquanto sendo eu auto reconhecida e confessamente um multiplamente redundante fracassado aos mais práticos e vinculativos níveis: interpessoal, social e curricular escolar; desportivo; profissional; em suma sociocultural e existencial geral; com apenas excepcional ressalva para esta minha pró positiva e vital auto resistência a tão múltiplo e sequencialmente redundante fracasso próprio; face ao que sem querer justificar este último com influências externas, no entanto tão pouco posso deixar de ao menos referir que, incluindo na sua respectiva devida e inversa proporção, esta minha e enquanto tal continuamente bem sucedida resistência a mesmo dito de múltiplo redundante fracasso próprio, com meu correspondente esforço de resistência inerente, em qualquer dos casos a suceder (também) por proporcional respectiva inerência dalgumas múltiplas e diversas influências externas a mim, por mais significativas ou residuais e mas em qualquer caso consequentes que estas me tenham sido e/ou sejam; isso sim comigo auto-gestionada, auto-critica e auto-exigentemente a renegar as piores dessas influências, em especial na medida em que em efectivo ou em potência eu mesmo me identifique com as respectivas, designadamente ao nível das mais incoerentes, da mais mesquinhas, das mais irracional ou perversamente gananciosas, por si só das mais objectiva, prática e funcionalmente cegas para a mais efectiva ou potencial multi-pluralidade da vida, no também efectivo ou potencial melhor e pior desta última, designadamente no que essa multi-pluralidade e seus efectivos ou potencias antagonismos tenha/m que ver com cada um de nós humanos; versos escolhendo eu as que creio serem as melhores referências e influências envolventes, em especial no que e como também em efectivo ou em potência eu me identifique com as mesmas, que como tais e/ou ao menos da minha perspectiva só podem ser positiva e globalmente coerentes de entre o paradoxo vital/existencial base e/ou ainda enquanto incluindo estas últimas transversais necessidades, preocupações e respectivas acções pró vital/universalmente globais e logo como tal também humanistas/naturalistas, como seja que se acaso não deixando de implicar o eu individuo, o eu família, o eu cultura, o eu profissão, o eu ideologia, o eu credo, o eu civilização, o eu regional, o eu nacional, por si só o eu humano, também está e vai muito aquém e além disso, até porque com toda a infinidade de efectivas ou possíveis intermédias dimensões, no limite inclui o literal inverso de todos e/ou de cada um desses meus efectivos ou potenciais eus pessoais e humanos inerentes, além de também todos os vitais/universais eus extra humanos _ cujo o (eu) individuo humano será tão mais vital/universalmente inteligente, quanto consiga considerar e respeitar todos os restantes eus humanos, além de todas e quais queres outras formas de vida (eus) extra humana/os, mesmo os de que inclusive e se acaso no limite (eu) me necessite defender pessoal ou humanamente, o que ao nível da vida extra humana implica toda a múltipla biodiversidade vital/natural, mas em que duma ou doutra forma, nesta última, eu mesmo pessoal e humanamente também me integro e de que dependo. De entre o que do mal, o menos que no meu individual caso me sinto ou mesmo constato, acima de tudo, um contínuo aprendiz da vida e de viver, sem especializações pré definidas e balizadas, mas sim com a minimamente necessária ou indispensável abertura à multiplicidade, diversidade, variedade, por si só infinidade de factores subjacente a cada (in)constante e (im)permanente presente momento, com seu efectivo ou potencial e especifico ou genérico melhor e pior inerente, em todo e qualquer lugar. A partir de que sem absoluto prejuízo de, desejavelmente pelo melhor e para o bem, eu continuar a desenvolver raciocínio nesta mesma base e sequência, no entanto e de momento deixo o presente e o transacto tal como se apresentam, ao correspondentemente reflexivo e/ou prático critério de cada qual, perante e para com o todo Vital/Universal, de que de resto neste último caso todos e cada um de nós seres viventes, humanos e extra humanos, somos interdependentes partes integrantes, pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal, ainda que, ao menos a nível planetário/terreno, com a preponderantemente esmagadora e decisiva (última) palavra/acção para o individuo e correspondente colectivo humano ou vice-versa! VB    

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