domingo, junho 16, 2013

No limiar ou no limite, resistir

            Antes de continuar com a postagem de qualquer outro texto, inclusive e concretamente do texto que se seguirá a este, de seu titulo: Entregues a quem?!, no entanto e até pelo tempo que levei de entre me ter sido suscitado escrever este último e a subsequente postagem do mesmo, no caso com a execução do presente No limiar ou no limite, resistir(*) pelo meio e/ou em sequência de estar com indisponibilidade de espaço, de tempo e pessoal modo geral para escrever de entre outras coisas também o texto Entregues a quem?!, me leva a postar este No limiar ou no limite, resistir, antes mesmo de Entregues a quem?!, em qualquer caso numa sequência que dalgum modo se complementa, inclusive quando após escrever No limiar ou no limite, resistir, senti natural necessidade de regressar a parte do que entre tanto deixara de escrever, o que incluía o que entretanto viria a resultar em Entregues a quem?!

            Não terminando de conseguir conciliar o que e como eu sou, com interacção com o próximo e/ou com plena integração no meio envolvente; logo tenho cada vez menos tempo e disponibilidade para mim mesmo; tenho cada vez menos tempo e disponibilidade para cultivar o que e como sou (penso, sinto, necessito, etc.) por mim mesmo, perante e para com o próximo e/ou a própria vida. Sendo que, apesar de e/ou até por tudo, tenho nesta minha expressão escrita, a minha maior e melhor, quando não mesmo única forma de expressão e de existência própria, também perante e para com o próximo e/ou o exterior modo geral. Pelo que de momento e sem poder escrever tudo o que, como e quando necessito, cada vez mais resta-me apenas tempo e disponibilidade para fazer coisas que não me são propriamente naturais, coisas que inclusive me são prejudiciais de diversas e substanciais formas, desde logo ao nível duma certa decadência física, tendo por base uma minha determinada patologia fisiológica, tudo em nome de básica, imediata e materialmente sobreviver. Sendo que até pelo anterior, tenho de todo e cada vez mais por adquirido que há esforços que não valem verdadeira ou absolutamente a pena, salvo se em nome da fé, da esperança e da confiança em alcançar algo mais e/ou algo melhor, desde logo a plenitude vital. A partir de que o pior ou mesmo mau é quando se perde a fé, a esperança e/ou a confiança em alcançar esse algo mais e/ou melhor, sendo que naturalmente e sem ao menos poder pró vital, sanitária, subsistente ou descompressivamente escrever, por inerência me resta cada vez menos tempo, menos espaço e não raro até forças ou capacidades de e para lutar por algo mais e/ou por algo melhor, do que meramente subsistir esforçada, sofrível e/ou se na melhor das hipóteses voluntariosa e abnegadamente.

            Pelo que salvo ao nível do que, como por exemplo e no limite por aqui vou pró vital, sanitária, subsistente e/ou descompressivamente escrevendo, inclusive de entre todas as potencialidades de plenitude vital e no caso a minha crescente carência, se não de fé, de esperança e/ou de confiança, pelo menos de espaço, de tempo e/ou de forças e de capacidades para concretizar essas mesmas potencialidades na prática.

            Digo-o (escrevo-o) numa imediata sequência em que tendo precisamente nesta minha e por si só reiteradamente pró vital, sanitária, subsistente e/ou descompressiva necessidade de escrever, uma espécie de meio-termo de entre _ no limite _ plenitude vital e morte literal, no entanto tenho cada vez menos tempo, espaço e/ou disponibilidade pessoal geral para escrever tudo ou pelo menos o que mais substancialmente me vai sendo solicitado escrever, de resto estou a escrever o presente em concreto, por inerência do que tenho deixado de escrever, desde logo neste meu e como melhor ou mais moderada das hipóteses aparentemente eterno meio-termo de entre plenitude vital e efectiva inconcretização desta última!

            Dalgum modo diria que: ao não gostar de meias tintas; de meios-termos; de meias verdades; de meio cá meio lá; de aparências que não correspondem à realidade; como que respectivamente e ao menos confiando no meu instinto de sobrevivência me disse há muito de mim para mim mesmo (auto) preferir: plenitude vital ou morte literal.

            E assim aqui estou eu, creio que no subsistentemente intermédio e inconclusivo limiar ou limite, de entre uma coisa e outra, desde logo de entre vida plena e morte literal e/ou de entre todas as indefinidas e infinitas potencialidades da e na vida, como seja ainda de entre fé, esperança, confiança e/ou falta delas!   

            Pelo que resumida e conclusivamente, creio que no meu caso o que cada vez mais me resta é subsistentemente resistir, resistir e resistir tanto quanto literalmente possível, aquém e além duma melhor ou de pior forma e de mais ou menos tempo _ no fundo e na verdade, inclusive no meu caso como melhor das hipóteses, não me conseguindo libertar do meio cá meio lá e afins, inclusive sendo mesmo esta última a grande verdade desta minha subsistente existência, ainda que em parte também da minha condição humana, em qualquer caso de entre todas as, no limiar e/ou quiçá no limite, potencialidades de vida e/ou de morte _ que apesar de e/ou até por isso, espero e inclusive no que ou como estiver ao meu alcance, desde logo pelo que e/ou para com quem eu amo, tudo faço e farei para que seja em pró concretização de potencialidades de vida!

                                                                                              VB 

           (*) Atenção, para quem teve acesso à minha primeira postagem do transacto texto acabou lendo Condição limite onde agora aparece No limiar ou no limite, resistir; o que simplesmente se deve ao facto de na última hora antes de postar o mesmo acabei fazendo a alteração do titulo que me pareceu mais adequado, no caso para a última designação aqui em causa, tendo-me no entanto esquecido de fazer essa alteração na respectiva introdução, que entretanto havia concretizado antes mesmo de alterar o titulo. Fica feita a devida correcção, com a correspondente justificação e se acaso com subsequente pedido de perdão. 

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