sábado, junho 01, 2013

O nosso Fado

            Um dos grandes males deste país (Portugal) modo geral e do actual governo da nação em particular é que:

            Durante anos (décadas), com semi passiva ou activa conivência de todos e de cada um de nós, uns tantos andaram a comer à grande, à francesa e impunemente à conta do orçamento. E repentinamente surgiu o actual governo pseudo justiceiro, pseudo competente _ tanto mais assim quanto à imagem e semelhança dum determinado passado em que estava tudo bem assim e não podia ser doutra maneira, também agora e segundo o próprio actual governo parece ser o seu o único caminho possível para o próprio país _ pelo que não sei ainda quantas mais pseudo coisas(?!), e que tudo tanto pior quanto como outros seus antecessores foi também o presente governo eleito com base numas promessas eleitoralistas que em significativa ou substancial parte o mesmo não cumpriu, nem está a cumprir, se acaso até bem pelo contrário e que em conclusão se pôs a cortar a direito sem olhar muito ou em muitos casos de todo a causas, a efeitos ou a consequências. Dalgum modo dando razão ou consubstanciando na prática aquilo que durante anos eu disse de e para mim mesmo e/ou a quem me era e é mais intimo, como seja: enquanto poderem uns tantos comerão o mais e o melhor possível sem olhar para o lado, nem a princípios, a meios ou a fins; já quando tocar a pagar pagarão todos ou _perdão_ pagam e pagarão os que não poderem deixar de pagar, aquém e além de também terem comido ilegítima e/ou indiscriminadamente ou não!?

            E assim temos um dos países mais socialmente injustos da Europa dita de civilizada, com uns poucos a terem quase tudo e se acaso cada vez mais, com todos os maioritários restantes a possuírem o pouco que resta ou cada vez menos. Quiçá seja este mesmo o nosso eterno destino, afinal de contas (quase) sempre assim foi, inclusive e do mal o menos que dando razão à mais genuína forma cultural ou musical nacional _ em si mesma património universal da humanidade _ que é por si só o próprio e essencialmente fatalista Fado(*)!


                                                                                              VB 

           (*) Fado que já agora e diga-se de passagem, enquanto forma de arte poética/musical, eu muito aprecio.

Sem comentários:

Enviar um comentário