quarta-feira, dezembro 18, 2013

À Amizade, mesmo que de mera base virtual

            De entre uma minha existência pessoal própria, global e essencialmente nula em termos práticos, (inter)activos e funcionais; versos uma minha respectiva natural necessidade de existir prática, (inter)activa e funcionalmente em e por mim mesmo, perante e para com o exterior; respectivamente nasceu, cresceu e vive esta minha circunstancial ou providencial existência virtual, quer no Blogger quer no FB

            A partir de que com base em todas as pessoas que duma ou doutra forma gostaram e/ou gostam de mim e/ou de quem eu gostei e gosto, desde logo de entre eu ter deixado de existir e mas de continuar a necessitar existir prática, (inter)activa e funcionalmente, nasceu o respectivo seguinte texto que partilho como uma espécie de dádiva própria a um exterior publico e impessoal, ainda que e/ou até por enquanto comigo baseado nas pessoas que mais gostaram e gostam de mim e/ou de quem eu gostei e gosto desde globalmente sempre, mas na circunstancia com particular inspiração numa minha presente amizade virtual, digo:   

            Amiga, a seguinte não é a confissão que há tempo lhe prometi, mas dalgum modo vai dar ao mesmo substancial resultado...

            Seja que titulando-a de “confesso dilema”, é assim:

            Confesso dilema

            Não gostaria de perder a sua amizade, mesmo que só virtual; mas por outro lado estou com crescente dificuldade em manter e/ou em cultivar uma amizade meramente virtual, sem o dito olho no olho; ainda que por outro lado, quiçá eu me subestime tanto quanto a ponto de não saber lidar com a admiração, a amizade, se acaso com o amor ou que tão só com o genérico gostar alheio relativamente a mim, sem que isso me suscite um profundo e se acaso maniqueísta conflito interno

            Pelo que não sei como salvar e cultivar esta nossa amizade virtual, com poucas hipóteses de concretização prática olhos nos olhos, tanto mais assim quando há muito deixei de permitir a interactiva, prática, funcional, intima ou comprometida entrada de quem quer que fosse na minha vida, desde logo e inclusive pelo que aqui deixo transparecer, em que acho ou tenho mesmo a certeza que quem quer que seja merece levar com os efeitos dos meus, no limite, maniqueístas conflitos internos, desde logo de entre o positivo efeito de quem gosta ou demonstra gostar minimamente de mim, versos há muito eu ter deixado de gostar de mim mesmo e/ou de ao menos não poder confiar positiva, coerente e a espaços mesmo absolutamente em mim próprio _ em qualquer caso com ressalva para o facto de em regra eu gostar de mim ou de confiar positivamente em mim próprio, tendo por base as pessoas de quem mais substancialmente gostei e gosto e/ou que dalgum modo gostaram ou gostam genuinamente de mim

            Mas de entre o que por exemplo não tenho conseguido evitar as minhas recorrentes dúvidas e/ou inseguranças na sua amizade com relação a mim, na medida em que (ainda!?...) não terminei de estar positivamente seguro de mim por mim mesmo e com relação ao exterior, desde logo com relação ao próximo; sendo que eu tenho por adquirido que pessoas inseguras “não prestam”; ainda que e/ou até porque com base e em sequência de quem alguma vez gostou ou demonstrou gostar de mim e de quem eu mesmo gostei e/ou gosto, eu procure constante e permanentemente ser alguém que “preste”, desde logo alguém que honre esse gostar alheio com relação a mim e/ou de mim com relação a  esse alguém ou ao melhor exterior modo geral

            A partir de que dadas estas genéricas, que não raro contraditórias ou até mesmo incompatíveis circunstancias desta minha existência, por norma quando como no presente caso me exponho ou dou-o ao exterior tendo a fazê-lo duma forma pouco ou mesmo nada personalizada, de onde de resto e contra todas as previsões de partida, nasceu circunstancial/providencialmente esta minha existência virtual quer no FB quer no Blogger, não necessária ou objectivamente para fazer conquistas afectivas, sexuais e/ou outras, desde logo não para fazer “colecção” de respectivas amizades virtuais, muito menos ainda para me limitar a partilhar lugares comuns, frases feitas ou generalidades sem particular interesse, mas sim como uma minha forma de dádiva ao exterior, desde logo como uma minha pró vital, sanitária ou subsistente forma de expressão e de existência própria, se tanto quanto possível honrando quem gostou e/ou gosta de mim e/ou quem eu gostei e gosto; em qualquer dos casos a partir do meu próprio intimo, ainda que e/ou até por enquanto baseado no que e/ou em quem me inspirou e/ou inspira a tal, no presente caso concreto com você minha virtual amiga já incluída e aqui em particular destaque

            Global sequência de que talvez eu não mereça (ainda!?...) mais nem melhor do que uma mera amizade virtual de quem quer que seja, por mais interessante que seja a pessoa real por detrás dessa amizade, no caso concreto de você minha amiga virtual em quem aqui mais particularmente me inspiro e com quem partilharei uma versão mais personalizada do presente; a partir de que se você merece a amizade (virtual) de alguém como eu é seguramente também porque tem amizades reais que a podem compensar positivamente disso (disto)

            De qualquer modo e em qualquer caso, da e pela minha respectiva parte, inclusive até enquanto por e para comigo mesmo, necessito tudo fazer para senão ser continuo merecedor da sua amizade (virtual), pelo menos para honrar a mesma até onde e como em seja positiva ou literalmente possível, de resto assim tem sido ao longo da minha genérica existência, perante quem, para com quem e/ou em sequência de quem me inspira a tal _ como no presente e reiterado caso você mesma

            Pelo que conclusivamente de momento, vou partilhar o presente texto publica e impessoalmente no Blogger e subsequentemente no FB, com o respectivo presente a pretender honrar a nossa amizade virtual, desde logo a amizade virtual que você me disponibilizou, com tudo o que da minha, da sua ou da nossa respectiva comum parte nos trouxe à mesma, enquanto no caso concreto comigo directamente inspirado em si e para consigo minha amiga, ainda que natural e confessamente também em sequência de anos de introspecção e circunspecção da e pela minha parte, em regra inspirado por uma série doutras pessoas e/ou factores vitais, aquém e além de si  

            Em transcritivo resumo final acrescentaria que como disse alguém algures: “na vida nada acontece por mero acaso”, pelo que salvo efectiva ou eventual excepção à regra do anterior dito, acima de tudo espero, desejo e necessito que termo-nos conhecido ou pelo menos termos tomado (virtual) consciência da existência um do outro, tenha sido e/ou seja algo verdadeiramente providencial para ambos, desde logo que ambos saiamos a ganhar positiva, vital e universalmente de e com tudo isso (desta e com esta nossa amigável interacção virtual), aquém e além da maior ou menor consciências que tenhamos desse “ganho” ou não!?

            Considerável e amigavelmente


                                                                                              VB 

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