quarta-feira, março 12, 2014

O Estado (democrático) do País _ parte I

            A situação política, social e económica do país em traços gerais, num quadro global/internacional e desde logo Europeu muito complexo, em que designadamente o dinheiro circula, mais ou menos livre, legitima ou ilegítima e moral ou imoralmente pelo globo e em que na Europa dita Unida, se vive numa espécie de zona cinzenta entre pró absorção de cada vez mais e mais Estados, mais recentemente Estados de Leste para o seio da União, sem o mais leve vislumbre de efectivamente plena união política, económica, cultural e social, em que por si só a dita moeda única _ €uro _ não é comum a todos e funciona melhor para uns que para outros; por exemplo em Portugal em concreto e no imediato, sem pretensões técnicas ou objectivas especificas porque desde logo não tenho cultura ou objectivos conhecimentos concretos para tal, mas com base no que vejo, no que ouço, no que por si só vivo em mim mesmo e por inerência penso tão natural e espontânea, quanto responsável e consequentemente pela minha própria cabeça, digo que como decorrência do passado remoto e recente e com respectivos reflexos pró futuro, estamos basicamente assim:

            A começar pela troika, que no fundo é quem nas críticas circunstancias em que internamente nos encontramos, efectiva e verdadeiramente manda ou pelo menos é quem mais consequente influência tem na governação interna do próprio país; digo que pura e simplesmente a troika representa uma série de entidades (económicas e financeiras) que nos emprestaram dinheiro para podermos gerir e em última (irrealista) instância sair-mos da crítica situação económica e financeira em que nos (auto) colocamos colectiva/nacionalmente; a partir de que a gestão efectivada ou influenciada pela troika tem como grande e dalgum modo perfeitamente compreensível objectivo final garantir condições para reaver o dinheiro que as entidades que a troika representa nos emprestaram, aquém e além de maior ou menor sacrifício, austeridade ou o que seja da nossa colectiva parte. Pelo que pouco ou genericamente nada a apontar enquanto tal!
Inclusive tornando as palavras escritas do Sr.º Presidente da Republica nos últimos dias algo ou mesmo totalmente obsoletas, na medida em que qualquer português que veja um pouquinho para além do seu próprio umbigo e/ou da ponta do seu próprio nariz sabe que uma dívida como aquela em que nacionalmente nos metemos e continuamos indefinidamente a na mesma afundar-nos mais e mais, apesar de e/ou até (também) pelas austeras medidas da troika e do actual governa da nação, salvo “milagre” não seja pagável nem nos vinte anos profetizados pelo Sr.º Presidente, nem em mais outros tantos (vinte) e/ou até seja e enquanto tal é pura, simples e indefinidamente impagável _ com ou sem austera assistência da troika!

             A partir de que passando para a unilateral dimensão (nacional) interna que aquém e além das regras gerais e não sei até que ponto absolutas(!?), enquanto impostas de fora para dentro e no caso de cima para baixo por parte da troika, temos: o Sr. Presidente da Republica, que das três uma ou um pouco de cada uma: primeira ou está tecnicamente ultrapassado porque até um “zé ninguém”(*) como eu que mesmo antes da actual crise rebentar em 2008 já eu me dizia não saber onde e como haveríamos de arranjar dinheiro para pagar muitos dos devaneios em que económica e financeiramente nos estávamos a meter, inclusive há cerca de três, no auge da actual crise, em conversa com uma pessoa (empresário) que lidava com milhões eu dizia que nem daqui a trinta anos sairemos desta critica e austera condição, respondendo-me dito empresário que eu seria ou serei um pessimista, pois que em um ou dois anos a situação estaria ultrapassada, sendo agora a excelentíssima pessoa do Sr.º Presidente, inclusive enquanto economista a e ex. Primeiro-ministro a falar em mais vinte anos, sendo que segundo parece há outros economistas, como por exemplo um Sr.º Victor Lima, que inclusive por A+B conclui (por escrito e assinado por baixo) no seu respectivo Blog “Grazia-Tanta”(**), que mesmo que passasse-mos a nacionalmente crescer económica e ininterruptamente, salvo erro de 2,5% ao ano, seriam necessários cerca de quarenta anos para pagar a actual e crescente dívida ao exterior, em qualquer caso tornado as palavras (escritas e assinadas) do Sr. Presidente num misto de verdade de la palisse desde logo perante a minha perspectiva de leigo e/ou de caducas perante outros especialistas na matéria, como o Sr.º Victor Lima; sem esquecer que passando à segunda hipótese a pessoa do Sr.º Presidente estará política e activamente morto como Presidente de todos os portugueses, porque por assim dizer e enquanto máximo magistrado da nação acaba por ser o “guarda costas” não só do governo actual, mas sim dum sistema político e social tremendamente injusto e incompetente que por si só levou à critica e austera situação em que nacionalmente nos encontramos, inclusive com cerca de duas décadas da pessoa do Sr.º Presidente actual de entre precisamente Primeiro-ministro e subsequente Presidente da República nas últimas três décadas, logo com grandes, executivas e/ou murais responsabilidades pela critica e austera situação actual; entrando aqui a terceira das hipóteses, sem prejuízo de nenhuma das anteriores que é a de caducidade de memória por parte da pessoa do Sr.º Presidente, desde logo porque fala como se não tivesse responsabilidade alguma, desde logo fala (por escrito e/ou oralmente) do alto dum elitismo que o faz dirigir-se aos seus próprios concidadãos em termos como “os portugueses têm de estar cientes ou de convencer-se...”, como se o próprio não fosse português mas sim uma entidade que está muito, muito, diria mesmo indescritivelmente acima. Claro que digo tudo isto, partindo do pressuposto de que o actual governo de certo modo protegido e dalgum modo até já salvo pelo Sr.º Presidente em sequência duma tão profunda quanto irresponsavelmente escandalosa e segundo a perspectiva do Governo actual com relação às suas oposições, até mesmo anti patriótica, em que mesmo agindo o actual governo em teórico nome de (todo) o país e mal seria se no o fize-se ao menos retoricamente, no entanto e por alguns A’s+B’s, parece governar mais em nome e em favor dalguns muitos restritos “países” dentro do próprio, do que em nome deste último no seu todo. De resto e tão só muito grosso modo não será por acaso que a dita de genérica injustiça social se tem vindo a agravar e a aprofundar em sequência da acção deste actual governo, inclusive com quase literal supressão da por si só substancial base da democracia que é a classe média _ com passiva ou activa conivência do Sr.º Presidente da República.

            Quanto ao respectivo e subsequente governo da nação actual, parece ter como grande ou única responsabilidade o facto de que herdou uma situação económica e financeira critica, com subsequente intervenção de entidades externas com mais visível expressão na troika que enquanto tal é mais uma responsabilidade estranha ao actual governo porque directamente derivada da herança critica prévia à actual governação; logo qual é a grande responsabilidade própria inerente ao actual governo?! No caso será e/ou é ter assumido global e essencialmente as imposições da troika, pelo efectivo e potencial melhor e pior inerente, mas de que em conclusão final e como é comum ao nível político, entre outros, também o actual governo só assume para si o “melhor” efectivo ou hipotético. Seja que por um lado o actual governo não existe pura e simplesmente enquanto tal e/ou então é mais uma fraude político, social, técnica, responsável, por si só democrática e existencial como (os) outros que o antecederam. Tudo isto e mais uma vez com directa conivência do Sr.º Presidente da República actual que inclusive chegou a proteger e/ou a salvar o actual governo, a quando dumas intestinas, ridículas, irresponsáveis e dadas as circunstancias mesmo escandalosas, por não dizer patrioticamente criminosas birras entre elementos da coligação governamental que fizeram por si só subir os juros da divida, sem que isso pareça ter importado minimamente quer ao governo, quer ao Sr.º Presidente. Tudo isto ainda quando pela boca do Sr.º Presidente e dos máximos responsáveis governativos, tudo levando a fazer crer que quem não está com eles é uma espécie de antipatriota. Sendo que não ser patriota nas circunstancias em causa, coincide com não estar plenamente de acordo com a política do actual governo, em grande medida sob alto patrocínio do Sr.º Presidente da Republica, tendo por base que o presente governo afirma e reafirma recorrentemente pretender concretizar no essencial e/ou impor na prática as regras e imposições da troika, inclusive ir além dessas regras e imposições exteriores tendo naturalmente as mesmas como base enquanto impostas de fora para dentro e aceites ao nível governativo interno de cima para baixo, sem por exemplo negociar com a troika, a partir das efectivas especificidades sociais, culturais, económicas, financeiras e em suma existências do país. O que a ter sido feito (negociado) não sei, nem enquanto tal jamais saberá alguém se teria sido melhor ou pior, desde logo dependeria de quem, como e para que negocia-se, mas desde logo o que foi e a ainda está a ser feito pelo actual governo enquanto subserviente à troika, tanto mais se com esta última por vezes a fazer-se auto critica, vamos a ver como e quando positiva, negativa ou absolutamente terminará!? Mas que por enquanto já levou o país ao estado mais recessivo e/ou depressivo que se poderia sequer imaginar de há um tempo a esta parte. Ah! Que ainda no relativo ao actual governo e na imediata sequência há que referir que o mesmo é um aliado misto social-democrata e populista, composto pelos respectivos partidos Social Democrata e Partido Popular, que pela sua vertente social-democrata em muitos aspectos e em alguns dos seus integrantes de social-democracia pouco ou nada parecem possuir; já quanto à sua vertente populista, tem por exemplo como líder desta última alguém que entre outros recorrentes devaneios, toma publicamente decisões “irrevogáveis” que convenientemente revoga no momento imediatamente seguinte _ tudo a “patriótico” bem da “nação”!

            Relativamente à oposição política, desde logo à direita parlamentar não há porque o único partido de respectiva direita que é o Partido Popular na circunstância é o aliado governativo do Partido Social-Democrata; já à esquerda para além do relativamente recente e mais ou menos instável, volátil ou decadente Bloco de Esquerda, há um ou outro pequeno partido como por exemplo os Verdes, no caso aliado(s) ao Partido Comunista numa coligação designada de CDU, com esta última bem ou mal e melhor ou pior mas básica e essencialmente contra o Sistema, logo também mais ou menos inconsequente porque o Sistema, pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal é o Sistema; restando então o maior partido da oposição o Partido Socialista que aquém e além de ser altamente co-responsável directo, prático e objectivo pela (também) actual situação do país, ainda tem um actual líder que mal se consegue fazer escutar quer orgânica quer substancialmente. Pelo que poucas ou nenhumas positivas e/ou consequentemente melhores perspectivas então, por este opositor lado. Sendo que fazendo referência à oposição modo geral, eu ainda não terminei, nem eventualmente jamais terminarei de entender porque é que tem de ser tão só oposição e não complementaridade, apesar de e/ou até pelas contradições ou oposições inerentes. È que eu costumo dar o exemplo da corrente eléctrica derivar de dois pólos literalmente opostos (positivo e negativo) que quando se chocam de frente repele-se inevitável, violenta e consequentemente; mas quando inteligente e/ou por si só complementarmente conjugados dão lugar aquilo que por exemplo me permite estar agora a escrever e posteriormente a enviar o presente pela via electrónica. Mas enfim parece ser preferível fazer o culto da oposição pela oposição do que da complementaridade das oposições, na respectiva ou equitativa medida universal que permite a corrente eléctrica em favor da humanidade em geral _ salvo que a oposição humana de per e de entre si não se limita ou limitará jamais e complementar-se segundo as regras universais porque a mesma é cheia de interesses, de manhas, de joguinhos, por si só de espertezas parciais, corporativa/os e/ou unilaterais! Dai que voltando de novo ao Sr.º Presidente da Republica, os respectivos apelos deste ao consenso(***) político interno, designada e quiçá ditatorialmente entre uns cada vez mais ditos de partidos do “arco da governação” que curiosa e ironicamente nos trouxeram à critica e austera condição em que nos encontramos, possa trazer “água no bico”, designadamente ser uma faca de dois gumes e/ou dum feitiço que se volta contra o feiticeiro com os danos colaterais a incidirem sobre o país, mais concretamente sobre todos e cada um de nós portugueses (des)governados por este tipo de políticos.

            Finalmente, mas por vezes como no presente caso os últimos acabam por ser os primeiros, temo-nos a nós, o Povo que em democracia somos supremos, porque desde logo elegemos ou deixamos de eleger directa, livre, por si só democraticamente quem nos governa e/ou em muitos casos como no que presentemente atravessamos quem nos desgoverna, mas enquanto democraticamente somos e seremos sempre nós os primeiros e derradeiros responsáveis. Pelo que aquém ou além de mais ou menos directa ou indirecta, activa ou passiva, executiva ou subordinadamente em última e conclusiva instância somos os primeiros, grandes, senão mesmo únicos responsáveis pela situação política, económica, financeira, social, cultural, em suma existencialmente critica e austera em que nos encontramos, porque queiramos quer não o país somos todos e cada um de nós, pelo melhor e pelo pior, para o bem e/ou para o mal, especialmente em democracia! Por exemplo eu não me sinto activa, objectiva e muito menos executivamente culpado pela situação critica e austera em que o país se encontra, ainda que haja muito quem o seja e também não se sinta, mas voltando a mim não me sinto enquanto tal porque por exemplo não me endividei com os bancos, logo os bancos nacionais não tiveram de se endividar com os bancos estrangeiro por minha causa, com ressalva de que há endividamentos com a banca que podem ser fundamentais e/ou estruturantes, como por exemplo para com habitação própria, mas também houve muitos endividamentos quer individuais quer colectivos e nestes últimos desde logo pela publica parte do próprio Estado que foram endividamentos completamente desproporcionais e enquanto tal de todo mais desestruturantes do que estruturantes do que quer que seja. Mas isto para dizer que por outro lado não posso deixar de me sentir ao menos passivamente responsável, pela actual situação do país, desde logo porque não posso simplesmente apontar o dedo a este ou aquele outro governo quando eu mesmo não exerço o democrático direito do voto desde há muito; aquém e além de que até pelo que me levou ou leva a isso, eu mesmo não me senti, nem muito menos me constatei á devida altura de fazer positivamente melhor do que aqueles que critico. Claro que aqui os governantes podem dizer “pois quem cá está a assumir as responsabilidades somos nós, com méritos e _ digo eu não raro _ deméritos; por outro lado mais genericamente social ou popular, muitos podem e eventualmente devem dizer: “pois mas eu nem me endividei com a banca, nem deixei de votar”, mas ai resta-me dizer que cada qual sente-se ou deixa de se sentir responsável pela parte que lhe cabe, sendo que eu só pretendo dar o exemplo de não me limitar a puxar a brasa à minha “sardinha” como se eu fosse dono da mais absoluta e literal verdade universal e/ou prática razão com relação à situação do país, além de que votando ou não, o facto é que os governos que concretamente nos têm governado por maioria democrática derivam de quem respectiva e maioritariamente votou e vota neles, o que em qualquer caso somos nós o povo. Já agora com ressalva para a minha parte de que tal como todos nós também eu derivo dum contexto sociocultural opressivo/repressivo que dalgum reflexo modo se faz sentir ainda nos dias de hoje, o que no meu caso corresponde a não ter terminado nem de me libertar da referência e influência dessa dimensão opressiva/repressiva, nem por inerência ter terminado de me integrar positiva e/ou plenamente no contexto democrático. Sendo que por exemplo isto que e como aqui natural, espontânea, por si só livre e pró democraticamente escrevo, está ou deriva algures de entre o passado opressivo/repressivo, o presente (pró) democrático e o futuro sempre indefinido, mas desde logo por mim mesmo e respectivamente de mim depender será sempre pró positiva, vital e universalmente democrático. Até porque entretanto fiz e estou continuamente a fazer um imenso esforço pró democrático, de que o presente é mero reflexo, aquém e além de que em qualquer outro regime democrático ou não democrático haverá invariável e incontornavelmente sempre os satisfeitos e os insatisfeitos, mas no caso não democrático sem mais opção de escolha do que todos e em especial os insatisfeitos resignarem-se e subjugarem-se ao ditames impostos pelos primeiros e/ou em última instância com os insatisfeitos a combaterem pelas suas causas, suas convicções, as suas necessidades ou os seus interesses, mas no caso de forma não aberta, livre e negocialmente democrática; sendo que apesar de e/ou até por tudo, incluindo a minha (ainda) não plena integração na mesma, no entanto tenho auto entendido que a democracia (ainda) é o regime político, social e cultural mais pacifico, até por isso mais positiva, vital e universalmente justo e prospero, desde que genuína, franca e honestamente praticado pelas diversas complementares partes ou facções que o componham de per e de entre si _ o que nem sempre se passa de facto! Pelo que ainda continuo em absoluto preferindo a democracia, desde logo a liberdade democrática de por exemplo poder escrever e expor-vos tudo isto, com a única e grande responsabilidade perante a lei do Estado de Direito Universal Democrático e não perante a prepotente arbitrariedade e/ou a parcial lei dum qualquer outro regime extra democrático ou autocrático, que pelo conhecido até ao momento só poderia ser totalitário e logo opressivo/repressivo, de todo não mais justo do que o regime democrático, bem mesmo pelo contrário. Sendo que na nossa critica e respectivamente austera condição política, económica, financeira, social e/ou existencial actual, com tudo o que nos trouxe à mesma e que da mesma possa derivar para com todos nós, ainda que muita gente não concorde, no entanto digo eu que foi e é também por nossa carência de verdadeira e profunda cultura democrática interna, inclusive dita carência sem verdadeiro e substancial fim à vista, enquanto derivada de prévias décadas de opressão e repressão de que em muitos casos ainda não nos libertamos verdadeira e por si só democraticamente, quer como ex. oprimidos e/ou como ex. opressores; em que primeiro não tínhamos pura e simplesmente verdadeira liberdade e depois não temos tido respectiva capacidade de viver em liberdade, sem ao menos ser com cada qual “a puxar a brasa à sua unilateral, conjuntural, corporativa ou parcial sardinha própria”, em muitos casos de base pretensiosa, novo riquista, por si só ridícula e/ou se por outro mais substancial lado ideológica _ como seja aquém e além da directa e imediata entrada, presença e/ou saída da Troika estrangeira, que essa sim deriva (também) da nossa incultura democrática!(****)

            (*) Salvo ao nível da mais básica e imediata subsistência, de e para com o que por si só escrever me é pró vital, sanitária ou descompressivamente providencial, pois que de resto fracassei ao nível interpessoal, social e curricular escolar, subsequentemente profissional, desportivo, cultural e existencial modo geral.

            (**) http://grazia-tanta.blogspot.com/

            (***) Que aliás no relativo a consensos, hoje mesmo em que complemento e publico definitivamente o presente (13-03-2014), veio a publico um documento subscrito por personalidades da extrema-esquerda à extrema-direita políticas; de associações empresariais a sindicatos; de académicos e representantes da sociedade civil em geral, todos consensualmente a solicitarem a reestruturação da dívida, que curiosa e ironicamente o actual governo protegido do Sr. Presidente se recusa determinantemente a sequer colocar tal consensual e reestruturante hipótese, pelo que pergunto eu: afinal quem não quer consenso? Ou desde logo por parte do Sr.º Presidente da República, está-se a confundir consenso com ditatorial submissão ao governo actual?

            (****) Com defeitos e virtudes, sou profundo admirador, por um lado da vertente mais universalista da democracia Norte Americana e por outro lado sem prejuízo de universalidade também da vertente mais social das democracias Centro e Norte Europeias; em qualquer caso sou admirador da democracia enquanto tal, desde que onde e por quem na mesma saiba viver responsável, consequente, positiva, desde logo e por si só democraticamente _ o que sem prejuízo dos defeitos democráticos externos, inclusive das atrás referidas democracias Norte Americana e Centro ou Norte Europeia(s), em Portugal em concreto é sob e sobre muitos aspectos duvidoso que saibamos verdadeiramente viver em democracia universalista e/ou social, desde logo aquém e além de na circunstancia uma universal subserviência perante o exterior e/ou dum social desenrascanso interno ao nível de “salve-se quem e como poder”!...   


            ...com seguimento, para a parte II...

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