sábado, março 15, 2014

Taxa de natalidade _ de novo!

           Até por os meus mais recentes escritos aqui postados, tenho de adiantar que nem esses antecedentes escritos, nem este presente texto são pura, simples ou absoluta oposição aos actuais ou a quais queres outros governantes do País. O que se passa é que eu sou mais um cidadão deste mesmo País que enquanto tal não posso evitar ser referente, influente e consequentemente tocado por esses mesmos governantes, a quem de resto devo respeito, quando não mesmo obediência, a partir de que ao menos pró democraticamente não posso nem na circunstancia quero deixar de dizer o que penso e sinto ao respeito, no reiterado caso tendo por base algo que me é muito caro que é a taxa de natalidade ou melhor a paternalidade e maternalidade modo geral.

           A partir de que além de como genericamente sabido a taxa de natalidade na Europa em geral e em Portugal em particular não é de todo famosa e vai em gradual ou mesmo imparável decrescendo. E nesta mesma base e mas pró aumento dessa respectiva taxa, andam os nossos máximos governantes (governo e inclusive presidência da republica) a procurar incentivar a taxa de natalidade ente nós portugueses.

           Por um lado perguntava um dia destes o Sr.º Presidente da República: _ "O que é que é necessário fazer para os portugueses passarem a ter mais filhos?"

           Por outro e mais executivo lado, parece que o governo implementou ou pretende implementar um subsidiário incentivo de cerca de 54 cêntimos de €uro ao dia para as famílias (casais) que se atrevam a ter três ou mais filhos.

           À questão do Sr.º Presidente não sei objectivamente o que ou como responder, salvo se subjectiva e/ou genericamente dizendo que talvez uma sociedade interna mais política e socialmente justa fosse de grande u mesmo substancial ajuda!

           Já quanto ao subsidiário incentivo governamental, que eu vou desde já taxar de risível para não taxar de chorável, devo acrescentar: primeiro que entendo perfeitamente que tanto mais quanto no económico/financeiro contexto critico e austero que atravessamos, um incentivo financeiro nunca seja mal vindo, desde logo para quem tenha três ou mais filho, ainda que o que levou e está ainda a levar a esse mesmo contexto critico e austero, salvo limiar ou sanitária necessidade de sobreviver no e ao meso, de resto não seja por si só incentivante do que quer que seja, muito menos de aumento da taxa de natalidade; segundo e se 54 cêntimos de €uro é como melhor das reiteradas hipóteses risível, devo também dizer que mesmo que esse incentivo financeiro fosse substancialmente maior, inclusive na casa das dezenas de €uros diários, devo também adiantar que quem tem filhos só ou essencialmente com base em incentivos financeiros, não pode ser, não é, nem jamais será bom pai ou boa mãe _ e estou, lamentavelmente, certo que com base num incentivo financeiro mais substancial não faltaria quem mete-se "mãos à obra", não necessariamente por Amor e/ou por Vital convicção, mas sim por mera oportunidade material!

           Mas aquém e além de num país como o nosso onde precisamente os seus máximos responsáveis não só apelam como até já "incentivam" financeiramente pró aumento da taxa de natalidade é o mesmo país onde os mais jovens e mais qualificados têm de emigrar para ter trabalho e/ou pelo menos para serem remunerados com um mínimo de dignidade e/ou proporcional à formação que a própria pátria lhes proporciona, leva-me a concluir que estamos todos loucos a começar e terminar pelas máximas entidades governativas.

           A partir de que tão pouco quero deixar de expor a minha posição pessoal concreta com relação a este assunto da taxa de natalidade, mais concretamente com relação a eu mesmo ser pai. De entre o que tenho de dizer que (auto) bloqueei há muito essa possibilidade em e por mim mesmo, por um lado porque algures, ainda lá na minha infância e/ou juventude perdi toda e qualquer positiva ou absoluta confiança em mim mesmo, a partir de que só vou acreditando em mim na justa medida em que e como vou conseguindo (auto) subsistir na e à minha respectiva carência de positiva ou absoluta auto confiança própria. Mas por outro lado porque também há muito perdi a positiva e não raro absoluta confiança em muito do que e de quem me rodeia, a começar e terminar por quem me governa politica, social e/ou nacionalmente _ de resto os resultados económicos, financeiros e mas acima de tudo de substancias valores vitais/universais estão critica e austeramente bem à vista, com ainda injustiças como por si só um sistema judicial para pobres e outro para ricos!!!

           Em suma e apesar de ou até por tudo, tenho suficiente respeito, desde logo pela minha própria infância, como para me pôr a ter filhos com base em paixões de circunstância; em "acidental" sequência da satisfação de meras carências afectivas/sexuais momentâneas, tanto mais se numa dimensão social, cultural e/ou civilizacional em que felizmente o macho já não manda e a fêmea se limita a obedecer _ seja que é necessário muito mais (Amor) do que um mero casamento formal e a partir dai um manda e o outro obedece sem mais e/ou se pelo contrário em que cada um dos progenitores vai para seu lado, muitas vezes litigiosamente com os filhos de entre meio(*); mas muito menos ainda me poria a conceber filhos em nome duns "trocos" por mais risíveis, choráveis ou até muito substanciais que os mesmos fossem ou sejam, sem mais.

           Pelo que a concluir retorno à perspectivas de que talvez uma sociedade menos literalmente louca, menos literalmente injusta, menos literalmente cínica e hipócrita; de todo mais pró positiva, vital e universalmente abrangente e coerente fosse ou seja o maior e melhor incentivo ao sustentável aumento da taxa de natalidade, no caso concreto em Portugal!

           Ah! Claro, sem falar no mero e por si só menos mau acto de fé, há também ainda e sempre a possibilidade de se regressar a uma existência de mera auto subsistência pessoal e familiar básica para com a que ter mais um filho é sempre mais uma boca a alimentar mas também mais um (pró) braço de trabalho a ajudar, mas para isso é necessário ainda retirar o acesso à "televisão" e/ou outras equitativas distracções, além de talvez regressar ainda ao "um manda e outro obedece, sem mais"(**)!!!

                                                                                                      VB

           (*) ...Em regra com fortes encargos para o Estado, como por exemplo ao nível da proteção social e/ou da sustentação duma posteriormente crescente taxa de ocupação prisional, desde logo de entre as gerações mais novas ou mesmo juvenis, em qualquer dos casos como dalgum modo actualmente vigente_ com natural ressalva para os maioritários ou minoritários casos devidamente resolvidos pessoal, familiar, social e por si só vitalmente!

           (**) Regra geral com de todo relativamente poucos encargos para o Estado, pelo menos aquém e além da instituição de por exemplo um corpo policial opressiva/repressivamente implacável, que por exemplo leve duma ou doutra forma a quem como eu conceba filhos em vez de escrever enquanto tal e coisas como esta em particular!

          

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