domingo, junho 29, 2014

(In)visível

            Em regra e desde logo no que de mim depender, sou só eu e Deus, no sentido mais subjectivo e universal do termo Deus! 

            Seja que por vezes ou mesmo por norma gostaria de ser invisível, vulgo imperceptível aos sentidos das outras pessoas, não para ter acesso à intimidade das mesmas sem que as respectivas se apercebessem da minha presença, mas sim para evitar tocar as mesmas de forma enviesada ou controversa, a partir duma auto perspectiva globalmente negativa ou positivamente inócua de mim mesmo, versos a perspectiva aparentemente positiva que até por minha semi-objectiva ou intuitiva necessidade própria, por vezes imediata ou exteriormente posso transmitir ao próximo e a algumas, mais ou menos quantitativas, pessoas a quem por circunstancial ou providencial acaso eu seja mais referente e influentemente consequente em concreto.  

            A partir de que não tendo, vitalmente, como ou para onde escapar à minha consequente visibilidade, ao menos para algumas poucas pessoas do meu ciclo existencial próximo, tanto mais ainda assim se tendo por base esta minha forma de expressão e de existência escrita, também já virtualmente aberta ao exterior modo geral; pelo que pouco ou nada mais me resta do que auto assumir-me como e enquanto tal ou pelo que e como eu verdadeira e subjacentemente sou; a partir do que então seja o que e como Deus e/ou o Universo quiser(em) e eu poder _ o que até ao presente momento é também o que e como por aqui, visível ou perceptivelmente, constatável! 

                                                                                              VB

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