terça-feira, setembro 01, 2015

Confiança e sua carência I

           Sem entrar, muito, nos micro factores interpessoais, sociais e/ou familiares; como seja mantendo-me apenas muito genérica e sucintamente focado nos macro factores socioculturais e existenciais, na circunstância para com ilustração da perda de confiança e de credibilidade de cada qual em si mesmo, no próximo e no próprio meio envolvente modo geral; como seja em que a confiança era e/ou é a excepção e não a regra. 

            Primeiro e salvo factores genéticos hereditários, por natureza nasce-se potencialmente como tudo e nada, desde logo ao nível de confiança própria e envolvente ou falta dela. Mas a partir de que por mim mesmo falando, tendo eu próprio nascido e começado a crescer ainda em ditadura política, social, cultural e existencial, cujos reflexos me acompanharão por toda a minha vida pessoal, até porque se farão sentir socialmente inclusive algumas gerações depois da minha. Contexto este que como tal continha desde um logo um grande factor para com perda de confiança de cada qual em si mesmo e/ou no meio envolvente, salvo se fosse parte activa do sistema, que era por si só o cinismo e a hipocrisia ditatorial em que tudo tinha de parecer estar permanentemente bem, mesmo que e/ou até porque estivesse plena ou substancialmente mal. Havendo ainda e sempre alguém disponível para na melhor das hipóteses fazer as devidas manobras de dissuasão/distracção, para que imediatamente tudo parece-se estar bem, mesmo que durante e/ou logo após a realidade se voltasse a impor não necessária ou absolutamente pelo melhor. Em que por exemplo e pela positiva havia muita solidariedade interpessoal e social de facto, mas também havia muitas invejas e traições, inclusive na estratificada organização social/ditatorial em que por si só e logo à partida o mais velho estava estatutariamente acima do mais novo; o mais rico cima do mais pobre; o mais activamente instalado no sistema acima do menos instalado; por si só, salvo seja, o macho acima da fêmea, etc., etc., etc., o que em regra também fazia com que resultassem oportunas e/ou mesmo ostensivas estigmatizações negativas dos estatutos “superiores” sobre os inferiores, não raro ou mesmo em regra fazendo-se destes últimos bodes expiatórios para os males envolventes, que por só dar um exemplo transversal a todos os estatutos em causa, mas no caso com base no unilateral estatuto do mais velho sobre o mais novo, havia um dito e feito que era: “onde há moços (crianças ou mais novos) não se culpam homens (adultos ou mais velhos)”, isto perante um erro ou positiva falha a qualquer nível existencial cuja responsabilidade/culpa não se conseguisse comprovar no imediato ou em absoluto e que mesmo que se comprovasse, mas desde que interessasse ao/s estatuto/s superiores necessitassem e pudessem desenvencilhar-se ditatorialmente dessa mesma responsabilidade/culpa, se enquanto havendo ou podendo criar-se a oportunidade tudo se fazia para passar a negativa responsabilidade/culpa para um estatuto inferior _ mesmo que de todo injustamente. Enfim, poder-se-á desde já e tão só pelo anterior concluir que há aqui “pano para mangas” no que a causas, efeitos, consequências e implicações interpessoais, humanas e sociais respeita, para que salvo as devidas e restritas excepções, de resto não se pode-se confiar genérica e inerentemente por sistema em muito do que e de quem ditatorialmente nos rodeava e por reflexo continuamente nos rodeia. De resto para os mais novos ou crianças: “...o lobo mau, o homem das barbas e/ou o velho do saco...” estavam permanentemente à espreita e para os mais velhos ou adultos, era Tabu, tão só, falar duma infinidade de coisas, muitas vezes absolutamente naturais e/ou banais, como por exemplo sexo e menos ainda politica, que de resto e não raro eram coisas que se ignoravam cultural ou racionalmente em especial ao nível dos estatutos inferiores, porque era ditatorialmente necessário manter a ignorância vital/universal e/ou uma pseudo pudica consciência colectiva a níveis sociais genericamente alargados. Ainda que ao tempo da ditadura, se pode-se segura e confiantemente, sempre contar com as regras ditatoriais, enquanto tais e suas arbitrais verdades absolutas.
            Tudo o anterior e suas múltiplas implicações políticas, sociais, culturais e existenciais, até que um “belo dia” se impôs revolucionariamente uma dita de “Liberdade democrática”, que desde logo e no imediato a esmagadora maioria dos estatutos socioculturais em geral e inferiores em particular nem faziam a mais ínfima ou pelo menos positiva e funcional ideia do que isso fosse ou como funcionava de facto; mas alegada e supostamente era bom, porque implicava a “Liberdade” de todos e de cada qual. Só que enquanto tal, digo eu, que muito quantitativa e qualitativamente poucos saberiam minimamente o que era Liberdade Democrática ou seja que a esmagadora maioria não sabiam o que e como fazer dessa e com essa Liberdade Democrática, acabando esta por ser mais motivo de insegurança e/ou de desconfiança do que de segurança e confiança, desde logo de entre a liberdade duns e doutros, que tanto pior se imediatamente após décadas de cerceada liberdade de entre uns e outros ou de quase todos sob ditatoriais ditames duns poucos, inclusive com base na imagem e personalidade dum ditador Mor. de entre o que eu até diria que um dos maiores motivos de insegurança e de desconfiança derivaram do choque de entre precisamente Opressão Ditatorial e Liberdade Democrática, em que designada e especialmente para os qualitativa e quantitativamente maioritários estatutos inferiores, essencialmente habituados a submeter-se humilde e obedientemente à absoluta verdade ditatorial, de repente deparam-se com que essa verdade deixou não só de ser absoluta, como até incorrecta em si mesma. Por exemplo enquanto eu ainda criança e adolescente recordo-me de escutar os mais velhos modo geral, incluídos os meus pais em particular com discursos tremendamente paradoxais e/ou ambíguos do tipo: _ “no nosso tempo, infantil/juvenil, ainda que em ditadura é que era bom”, para acto imediato ou algum tempo depois também diziam: _ “agora em liberdade democrática é que é bom, no nosso tempo era uma vida de escravos!” e/ou ainda num momento dizerem: _ "antes não havia liberdade, mas pelo menos havia segurança" ainda que digo eu quase todos tivessem medo até da própria sombra, porque se não era Deus, o Diabo, a/o Bruxa/o, a Alma do "Outro Mundo" ou mais terrenamente a autoridade Policial e do Estado modo geral, etc., a assustarem era a mais plena existência própria de todos e de cada qual que estando proibida ou significativamente cerceada, só por isso assustava, mas para noutro momento também dizerem: _ "pois agora em democracia há as drogas e os assaltos na rua, mas ao menos já não há a escravatura e as injustiças que havia antes". Enfim, tudo isto sem muitas vezes se fazer objectiva ou descritiva distinção entre os motivos do que e de como era bom ou mau e antes ou depois, numa espécie de continua a paradoxal confusão argumentativa, no limite de base qualitativamente maniqueísta. Além ainda de que os estatutos mais elevados tinham o tique ditatorial de por norma se imporem incondicionalmente sobre os estatutos mais baixos, logo sem necessidade e muito menos dever dos estatutos mais elevados darem explicações aos estatutos mais baixos, pelo que se os primeiros não sabiam, não queriam ou não lhes convinha dar essas explicações, simplesmente diziam que era assim e ponto. 

            Enquanto tudo isto ainda e mais uma vez baseado genericamente no medo, que digo medo e não respeito, porque de facto era medo muito acima de positivo ou absoluto respeito, sendo que podia não se concordar ou até mesmo abominar um qualquer estatuto superior e/ou um/a qualquer representante do mesmo, mas em regra não deixava de se lhe obedecer o que enquanto numa lógica de superior sobre inferior não é nada estranho ou até ilegítimo,  problema é que nem sempre nem sequer genericamente isso se processava de forma vital ou universalmente legitima, se acaso até pelo contrário e com dívida de incondicionalmente arbitrária obediência de baixo para cima, o que enquanto tal não implica de todo respeito, mas sim medo, ainda que um medo genérica e ironicamente apelidado de “respeitinho” _ aquém e além de natural, efectivo e positivo respeito onde excepcionalmente o mesmo existisse de facto e como tal independentemente do medo. Isto a partir duma sociedade globalmente analfabeta, primária, em grande medida brutalizada, que em certa e redundantemente respectiva medida auto justificava o exercício dum domínio primário ou brutal em si mesmo, desde logo por parte dos estatutos superiores sobre os inferiores. Sendo que por norma de entre estatutos equivalentes cada qual que se “desenrasca-se”. De entre o que ainda os estatutos superiores por norma exerciam o seu poder e correspondente domínio geral e sobre os estatutos inferiores em concreto de forma arbitrária, discriminatória, no limite brutal e em qualquer caso, salvo as devidas excepções, de forma sucintamente injusta, desde logo com base na ignorância vital/universal geral, como um culto sociocultural em si mesmo _ em que com tudo isto refiro-me ainda a dentro do contexto ditatorial, mas com indeterminados reflexos futuros na sociedade em geral e na circunstancia em mim em particular, em qualquer dos casos até aos dias de hoje, que mesmo já após várias décadas de liberdade democrática não se sabe até onde nem quando mais irá esse consequente reflexo(?!). Cujo resultado foi, é e dalgum reflexo modo continuará indefinidamente a ser uma sociedade altamente estratificada, pejada de preceitos, de preconceitos, de discriminações, de tráficos de influências, de complexos de superioridade e de inferioridade de entre uns e outros, em suma de injustiças e de inseguranças sociais de todos e de cada qual, perante e para com a vida universal enquanto tal, desde logo aquém e além do “quintal” político, social, cultural, ideológico, profissional, familiar ou existencial de cada qual ou em que cada qual "reina", que de resto muitos até se sentem muito superiores em e por si só, perante e/ou sobre muitos outros, ainda que e/ou até porque enquanto tal, não raro isso suceda de forma meramente ilusória, preconceituosa, arrogante, prepotente e em suma vital ou universalmente ignorante. Tudo isto, mais uma vez e sempre, com ressalva para as devidas e enquanto tal muito qualitativa e quantitativamente restritas excepções, por si só confiantemente democráticas e/ou positivas de facto.              

            O facto é que global e resumidamente de entre prévia opressão ditatorial e posterior liberdade democrática, o que também e/ou acima de tudo resultou foi por si só a revolucionária alteração de paradigmas em que por exemplo as verdades absolutas da ditadura passaram automática/revolucionariamente a verdades relativas ou mesmo mentiras absolutas, sem esquecer a muito significativamente ambígua volatilidade de muitas das regras ditas de democráticas, o que em qualquer dos casos e pelo menos para os mais mal informados ou mais oprimidos derivados da ditadura e ainda em democracia o que mais resulta é carência de positiva, coerente ou absoluta confiança no genérico meio envolvente e no limite em cada qual de per si, neste último caso na respectiva medida em que cada qual não termine de se encontrar ou afirmar positiva, coerente, satisfatória, livre, democrática e/ou plenamente por si só na e para com a sociedade em geral e/ou a própria vida enquanto tal. E que mesmo com significativos progressos (pró) positivos dentro dos já quase tantos anos de democracia quando os de prévia ditadura, no entanto o global resultado está à vista desde sempre no que a carência de confiança própria e/ou envolvente se refere a nível social geral, o que só não vê quem não quer ou quem não ampliou suficientemente a consciência pessoal, humana, social, vital e universal para tal _ até porque a falta de confiança nas circunstancias em causa leva a que cada qual se feche muito em si mesmo e no limite em aleatórias/oníricas fantasias/ilusões com relação a si mesmo/a e ao meio envolvente, para não conseguir constatar e/ou processar de forma minimamente positiva, objectiva e racional a realidade própria e envolvente. O que já agora e mas por outro lado, posso adiantar que pelo inverso a falta de confiança, está a efectiva confiança por parte de quem a tem, mas que nas globalmente disfuncionais circunstancias em causa, desde logo com disfuncionalidade ao nível da confiança própria e envolvente por parte da maioria, leva a que muitos destes mais confiantes utilizassem e/ou utilizem continua e indefinidamente a sua autoconfiança própria em seu unilateral ou corporativo interesse e proveito próprio, se acaso até às custas dos que não têm, acima de tudo, confiança própria. O que em qualquer dos casos não contribui muito e em muitos aspectos não contribui mesmo nada para a confiança de entre uns e outros ou de entre todos e cada qual, bem mesmo pelo contrario. Do mal o menos que jamais deixaram de haver uns tantos, de todo demasiado poucos, por isso muitas vezes e nas suas expressões máximas designados de Génios disto e daquilo outro, enquanto tal a procurarem contribuir para a intra e inter-consciência e/ou confiança geral, não só por terem Vital/Universal consciência própria e correspondente confiança em si mesmos, mas também e acima de tudo por utilizarem prática, interactiva, pedagógica e/ou existencialmente modo geral a sua consciência e confiança em prol da e para com a auto e extra consciência e confiança de todos e de cada um de nós restantes em nós mesmos, no meio sociocultural envolvente e mas acima de tudo no meio Vital/Universal mais abrangente. Mas para isso ainda é necessário aceder-se às inspiradoras Obras, Métodos e/ou Lições dos Génios vitais/universais e/ou mesmo que do dia-a-dia prático, o que desde logo em ditadura é significativamente difícil ou mesmo impossível para a esmagadora maioria e em liberdades democráticas revolucionariamente derivadas de longas ditaduras, por vezes nem auto nem inter interessa a muito/as, que impotente ou apaticamente se acomodaram ao por si só castrador status da consciência e segurança própria e colectiva, enquanto status derivado directa ou reflexamente da ditadura e dalgum paternalismo inerente, mesmo que enquanto já em plena democracia ou pelo menos e enquanto tal como mero (pró) projecto de verdadeira e plena democracia _ quando desde logo muito/as se mantêm como mínimo semi-saudosos da ditadura, já seja porque foram beneficiários ou participes da mesma ou ainda até porque viver em liberdade democrática dá trabalho, senão repare-se no que eu mesmo tenho de escrever pró liberdade, confiança e/ou existência democrática própria, em que de momento até assim não seja porque estou desempregado e enquanto tal em regra posso escrever de dia e/ou de noite, mas muitas outras vezes tendo de escrever durante noites inteiras de entre dias de exigente actividade laboral/profissional de índole físico para tão só necessitar e/ou conseguir enfrentar mais um dia, a partir de que se por inerência for o (vosso) objectivo ou circunstancial livre caso, o que respectivamente e enquanto tal têm também vocês de ler, da minha parte! Com minha responsável e consequente liberdade democrática de e para o escrever e/ou de vossa correspondente liberdade democrática de e para lerem o que escrevo ou não(!?), mas em qualquer dos casos tudo aquém e além de democrática ou se ditatorialmente a grande maioria de nós termos de obedecer a hierarquias e/ou a estatutos de essência sociocultural superior e mas substancialmente corrompidos em democracia ou unilateralmente radicalizados em ditadura e que até por isso, em qualquer dos casos, meramente pseudo superiores, que enquanto tal e desde há muito deixaram de inspirar e de merecer a positiva e respeitosamente devida, natural ou plena confiança Democrática e acima de tudo Vital ou Universal.
            Seja que, mesmo mais uma vez de forma muito sucinta e grosseiramente, se poderá como mínimo intuir e no limite constatar que nada do anterior enquanto aludindo ao contexto geral envolvente contribuía própria e não raro absolutamente para com a consciência, confiança e/ou crédito de cada qual em si mesmo, de entre uns e outros e/ou no próprio meio envolvente modo geral. Isto mesmo que durante muito tempo (décadas) já após instituída a dita de Liberdade Democrática e mas a partir dos níveis socioculturais rurais semi-analfabetos e genericamente inferiores em si mesmo, em que eu mesmo nasci e cresci. Claro que depois e como inevitável entravam e entram factores e variáveis como a personalidade de cada qual; as sempre naturalmente diversificadas referências e influências familiares e comunitárias; das inter.relações pessoais e sociais melhores ou piores e que se vão fazendo e/ou desfazendo; etc., etc., etc., com as respectivas marcas que tudo isso vai sucessivamente deixando em nós e de nós reflectido para com o exterior, num caldeirão de referências, influências e consequências inerentes, de entre uns e outros e mais o todo envolvente, que a meu sucinto e humilde ver resulta em três grandes bases: primeira com uns a se perderem literalmente; segunda com outros se perderem significativamente; e terceira com outros a jamais se perderem e/ou pelo menos a não deixarem de se reencontrar o mais plenamente possível um pouco mais à frente _ em qualquer dos casos com perdição e/ou (re)encontro com relação a si mesmos e à própria vida enquanto tal. Em que regra geral tudo foi, é e não sei até onde nem como continuará a ser globalmente sofrido e sofrível no que a confiança própria e envolvente se refere; que no que a Portugal em concreto se refere, não será por acaso que jamais terminamos de sair duma significativa disfuncionalidade, desde logo ao nível da positiva e funcional consciência e confiança interna no seu todo e/ou de entre uns e outros em particular. Desde logo cerca de meio século após instauração da dita Liberdade e Justiça Democrática continua a haver demasiado/as preceitos, preconceitos, estratificações e afins, com toda uma infinidade de respectivas injustiças socioculturais e existenciais modo geral. Logo e em qualquer caso com a consciência e confiança própria e/ou envolvente sempre em cheque, com consequências nefastas ao nível duma verdadeira Justiça vital ou universal, ao menos dentro da sociedade humana.
            Ah! E quanto a mim por mim mesmo pessoalmente e de entre tudo isto, como se dizia ainda no tempo da ditadura: cá vou andando como Deus quer! De entre o que do mal o menos, como inclusive espero constatável ou pelo menos intuível pelo presente, que ao que e como Deus quer, acresce que inclusive tentando eu prática e objectivamente corresponder ao que e como Deus quer, para aqui vou também auto gestionavelmente tentando aprender a viver/existir positiva e funcionalmente em Liberdade Democrática, até porque as grandes lições de vida, que sem falsas modéstias no meu caso até nem são tantas assim, no entanto as que são aprendi-as mais naturalmente com a própria vida do e no dia-a-dia do que em qualquer formal sistema de ensino, ainda que enquanto tal e como também creio constatável, não me tem sido, nem me está a ser ou sequer creio que me venha alguma vez a ser fácil, salve-se que pró positiva e funcionalmente me seja e é aliciante. De entre o que talvez lamentável sejam apenas os elementos: pró e auto gestionável, no primeiro pró caso porque devia ser directamente pela positiva e funcionalmente e não pró, enquanto no segundo auto gestionável caso porque está derivado de eu ter deixado de confiar/acreditar, desde logo e no limite em mim mesmo, mas também no meio envolvente, inclusive no próprio regime democrático ou em qualquer outro imposto unilateralmente de cima para baixo e/ou de fora para dentro, aquém e além da mais profunda natureza de cada qual, que se bem esta última deva ser sempre pró positiva, vital e universalmente educada, no entanto o que, salvo a paranóia, muitas vezes me parece é que a mesma é de todo demasiadas vezes manipulada e/ou unilateralmente aproveitada de cima para baixo e de fora para dentro. Senão repare-se no precário e sob muitos aspectos decadente estado económico e social em que está e dalgum modo jamais deixou de estar o País, que desde logo com tanta educação e/ou formação académica _ vulgo média/superior _ para em resumo final levar a uma emigração massiva dos jovens, especialmente se média/superiormente educados/formados e os restantes como eu de baixa educação/formação, se não emigramos, salvo as devidas excepções, de resto e regra geral limitamo-nos a uma existência/subsistência esforçada, sofrível e/ou precária, incluindo que muitos dos mediana ou superiormente formados que por cá se mantenham não se livrarem a equitativa existência esforçada, sofrível e precária. Salvo mais uma vez que no meu caso pessoal concreto não me rendo de procurar (re)encontrar uma existência ou forma de vida própria o mais Universalmente positiva, livre, legitima e funcional possível. 
                                                                          VB   

Sem comentários:

Enviar um comentário