domingo, março 04, 2012

Após uma pausa a que outras se seguirão...


            Na base em que e como eu escrevo, digamos que global e essencialmente de dentro para fora e de baixo para cima, ainda que em regra inspirado de fora para dentro e de cima para baixo, diria que no presente momento nem ao meu nível sociocultural próprio e de proximidade, nem ao nível sociocultural em geral há significativas novidades, pela positiva ou pela negativa, acerca do que eu escreva. A partir de que bem sei que há muitas coisas, positivas e negativas, a passarem-se permanentemente no Mundo, mas dumas eu simplesmente não tenho absoluto conhecimento e doutras eu não tenho objectivo domínio.

            Sequência a partir de que salvo pela cada vez pró positivamente maior afirmação dos países emergentes no mundo, relativamente ao que no mínimo me apetece dizer que: todos têm direito à vida e/ou a conhecer ao menos uma vez na respectiva vida, o chamado sucesso, seja qualquer for o nível ou a forma desse sucesso, desde que: económica, financeira, política, social, cultural, ecológica e/ou vitalmente positivo e sustentável modo geral!

            Já por outro lado ou pela negativa o que mais imediatamente salta à vista e aos sentidos é a situação na Síria, relativamente ao que no mínimo me apetece dizer que: o chefe máximo Sírio, o Sr. º Bashar al-Assad só por certo pensa estar a fazer o melhor pelo seu Povo ou pelo seu País e eu não tenho a mais mínima dúvida de que o está a fazer de facto. O problema pode estar ou está em que o Sr. º Assad, não fazendo inveja a qualquer totalitarista, em qualquer parte do mundo, me parece (auto) julgar-se o melhor de entre os melhores, o que associado à forma como começou a mais consequente contestação ao seu governo _ o que eu (ainda) desconheço objectivamente _, em associação à forma, contexto e momento em que a Comunidade Internacional entrou referente e influentemente em acção com relação ao seu País e/ou ao seu governo, naturalmente que mais uma vez ao melhor estilo totalitarista o Sr. º Assad passou a sentir-se alvo de conspiração internacional contra si, com base no seu próprio povo ou em parte deste deste último que o Senhor al-Assad vê como susceptível à Comunidade Internacional contra si próprio, o que não sou eu que vou confirmar ou desmentir, mas que dadas as circunstâncias parece-me que o maior inimigo do Sr. º Assad é ele próprio, ao dizimar internamente aqueles que o contestam, incluindo ou excluindo os efeitos colaterais do como mínimo aparente genocídio em causa, como se mais uma vez ao estilo totalitarista o Sr. º al-Assad estivesse ou esteja acima de qualquer contestação!...

            E mas não menos importante ou até fundamental é que para além das puras e duras vitimas (civis) inocentes de entre tudo isto, que no caso se passa na Síria, o que eu mais temo neste tipo de casos e de sequências _ sem prejuízos das boas intenções de partida, desde logo por parte da comunidade internacional _ é que muitos dos que criticam ou estão interna ou externamente contra o governo Sírio do senhor al-Assad e no caso das suas práticas alegadamente genocídas, tenham eventualmente tanto desejo de vingança ou de fazer àqueles que apoiam o senhor al-Assad, quanto este último faz aos seus opositores, de entre o que a Comunidade Internacional é mesmo muito importante, mas parece que demasiadas vezes, em demasiados casos e circunstancias também demasiado impotente na prática, quer para prevenir e evitar os genocídios, quer para prevenir e evitar as respectivas vinganças, num ciclo de ódio potencialmente redundante e eterno _ muitas vezes com sectores ou elementos da comunidade internacional com interesses unilaterais ou corporativos próprios relativamente a um ou a outra lado da barricada dos e nos conflitos alheios, em qualquer caso com muitas vitimas civis e/ou inocentes pelo meio.

            Global sequência de que a terminar diria que talvez ou seguramente à falta de assunto mais próximo e/ou de meu objectivamente maior e melhor conhecimento ao respeito, até porque deixo isso objectivamente para o jornalismo, para a diplomacia internacional, etc., a partir de que resta-me escrever acerca de algo que me é pessoal e socioculturalmente distante, ainda que humana e universalmente tão próximo como a (pró) positiva situação dos países emergentes ou como a negativa situação na Síria em concreto, para que eu esteja de facto e sentidamente a escrever ao(s) respeito(s), mesmo que a um nível bastante básico, primário, superficial e/ou simplesmente genérico e comum, salvo a modéstia ou a imodéstia, tendo por base esta minha comummente humanista ou universalista perspectiva ao respeito, que ainda assim e/ou até por isso espero possa tocar minimamente pela positiva ou pelo menos pró reflexivamente, quem o (me) leia!?...  

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