domingo, dezembro 14, 2014

Um misto de aviso e de solicitação à Navegação

            Antes de mais, tenho andado suficientemente ocupado a tentar (auto) subsistir, desde logo ocupado em actividades laborais/profissionais e outras de subsistência prática propriamente ditas, tanto mais ainda se a tentar faze-lo duma forma o mais positiva e integra possível, como para designadamente ter espaço, tempo ou disponibilidade interior para escrever acerca do que quer que seja, salvo que tal seja absolutamente indispensável quer em sequência do meu processo de auto subsistência quer para com o respectivo. E desse sequencial contexto não tem, por exemplo, feito prioritária e a espaços até absoluta parte integrante escrever acercar do contexto político e social envolvente. Mas de entre estar actual e circunstancialmente com espaço, tempo e disponibilidade interior um pouquinho acima do que tem sido comum de há significativo tempo a esta parte, ainda que não devida e suficientemente actualizado acerca de novidades, como por exemplo acerca da falência de Bancos, da prisão dum ex. Primeiro-ministro, etc., pelo que a um nível que dalgum modo já integra estas e outras equitativas novidades presentes e até futuras, vou então voltar a um assunto acerca do que já escrevi anteriormente e mas que enquanto tal continua e continuará absolutamente actual, como é a situação política, económica, social e/ou existencial nacional. Relativamente ao que já anteriormente escrevi aqui no Blog e partilhei no Facebook (FB) ao aludido respeito político/social em causa, reitero também agora renovada e acrescidamente o seguinte: 
           
            _ Primeiro e por mim mesmo não gosto de radicalismos políticos de direita ou de esquerda; civis ou militares; religiosos ou ateus, etc., etc.; de resto e a meu ver, inclusive onde pode naturalmente caber algum radicalismo individual, colectivo, político, social, nacional e afins, como designadamente seja em auto defesa com relação a ofensivos radicalismos externos, ainda assim da parte dos não convicta e activamente radicais deve haver alguns limites, algumas normas e regras legais e/ou de conduta ética/moral. Mas enfim este como qualquer outro assunto verdadeiramente interessante e/ou consequente da e na vida, pode ter e tem muito o que se lhe diga e este não é o momento nem o contexto para desenvolver raciocínio ao respeito.
            _ Segundo e até por directa inerência do primeiro, diria que há muito (décadas) que não exerço o cívico e por si só (pró) Democrático direito ao voto, precisamente porque não confio Democraticamente nos extremos políticos e porque o respectivo centro político, com extensão a todo o passado “democrático” nacional e mas no presente caso tendo tão só como condensada base os dois últimos governos da nação, o primeiro dos quais e entretanto caído, sob a sigla do PS (Partido Socialista), da respectiva responsabilidade do Eng.º José Sócrates como Primeiro-Ministro _ agora detido; já o segundo e ainda vigente sob a sigla do PSD (Partido Social Democrata) e respectiva responsabilidade do Dr.º Pedro Passos Coelho em maioritária coligação ao CDS/PP (Centro Democrático Social/Partido Popular) sob responsabilidade do Dr.º Paulo Portas, se pode resumir e da minha perspectiva se resume precisamente a Perversidade! E passo a explicar:
             . Salvo erro e se bem recordo, o primeiro e maioritário governo PS sob responsabilidade de José Sócrates foi exercido com base numa, creio inclusive que a mais expressiva maioria absoluta democrática de sempre em Portugal. E que segundo toda a oposição, inclusive com substantivo destaque para o PSD e CDS/PP como auto designados partidos de unilateral e parece que comprovada alternativa democrática ao PS _ vulgo “arco da governação” _ , foram em qualquer caso muito críticos do primeiro e maioritário governo PS de Sócrates, inclusive com argumentos de que o mesmo estava a levar o País à ruína _ vulgo e como constatável mais tarde à (pré) banca rota. A partir de que tendo o imediatamente seguinte governo PS de Sócrates apenas uma maioria relativa e inclusive insistindo crescentemente o PSD e o CDS/PP que também o governo minoritário de Sócrates nos estava a levar à “ruína”, por mim mesmo nunca entendi, nem jamais entenderei razoavelmente porque sustentou o próprio PSD de Passos Coelho, o respectivo segundo governo minoritário do PS de Sócrates até um dito “Pack quatro”, como seja e segundo o próprio PSD à própria ruína (pré) banca rota, designadamente ao ponto do País ter dependentemente de recorrer a ajuda externa. Seja que para não ir mais longe me limito a perguntar porque não deixou o PSD de sustentar mais cedo, desde logo imediatamente após as eleições democráticas que levaram ao segundo governo PS de Sócrates, na circunstancia minoritário e enquanto tal dependente de terceiros e mais concretamente dependente do PSD que o foi sustentando, inclusive quando a substancial e/ou absoluta discordância/oposição do PSD com relação a esse sucessivo segundo e no caso minoritário governo PS de Sócrates vinha inclusive do primeiro e imediatamente anterior governo de maioria absoluta do mesmo PS de Sócrates?
            A partir de que entra a minha humilde e mas também responsável e consequente interpretação e conclusão ao respeito que é a de que das duas uma: ou a oposição PSD de Passos Coelho não sabia exacta e objectivamente o que estava a sustentar ao ter sustentado o segundo governo minoritário do PS de Sócrates até, pelo menos à por o próprio PSD aludida pré banca rota, o que enquanto tal foi e é grave e/ou então, até segundo as sucessivas criticas opositivas do PSD aos dois sucessivos governos PS, o próprio PSD sabia muito bem o que estava a sustentar, o que é de todo mais grave ainda, porque enquanto tal tudo leva a crer que às custas do próprio País, o PSD sustentou a própria decadência do PS de Sócrates, em subsequente e conclusivo suposto nome de aproveitamento político/partidário do PSD de Passos Coelho às custas da correspondente decadência do PS de Sócrates, com os conhecidos custos para o País, o que a confirmar-se foi e é efectivamente Perverso e/ou como mínimo dos mínimos conclusivamente mesquinho! Tudo isto tanto pior quando e por quanto com a globalmente passiva ou activa e alheada ou interessada conivência e cumplicidade do dito povinho desde as elites até às bases sociais no seu todo, de que eu mesmo sou incontornável parte integrante, pelo melhor e pelo pior, para o bem ou para o mal, no meu caso concreto pela vertente das bases.
            De entre o que temos politicamente os centrais PS's e os PSD’s, com mais os seus Sócrates e os seus Passos Coelhos e ainda os extremos políticos ou quais queres outros extremos que em qualquer dos casos merecemos, o que na circunstancia se resume a algo Perverso. É que se desde logo o PS de Sócrates, após democraticamente eleito “arruinou” o País, segundo a interessada interpretação política/partidária do próprio PSD com base no despesismo desmedido, algo que eu mesmo sustento enquanto com base na minha própria interpretação da política socrática essencialmente pró betão e asfalto, mas no caso e ao menos em parte com a enquanto tal perversa sustentação do PSD até ao limiar da banca rota no que ao segundo e minoritário governo PS de Sócrates se refere. Já o subsequente e ainda vigentemente minoritário governo PSD de Passos Coelho em maioritária coligação com o CDS/PP parecem ter senão “arruinado” pelo menos debilitado muito fortemente o País com base em austeridade, mais austeridade, vezes austeridade, igual a austeridade, enquanto esta última derivada da suposta governação despesista do PS de Sócrates, que com base no argumento da “responsabilidade democrática” o próprio PSD sustentou até ao limiar da banca rota e a que depois retirou apoio precisamente nesse mesmo limiar, levando ao correspondente pedido de resgate externo do País e subsequentemente à entrada da dita Troika e inerente aplicação das reconhecidas medidas de austeridade, enquanto com a própria receita de austeridade já aplicada convictamente pelo próprio governo PSD, em maioritária coligação ao CDS/PP. Resumidamente com a dita austeridade por sucessão da governação e da respectiva queda do segundo governo minoritário do PS de Sócrates; neste último caso em sequência de com o argumento da “responsabilidade democrática” o PSD ter sustentado mesmo dito minoritário governo do PS de Sócrates até precisamente ao limiar da banca rota; por inerência disso ter tido Portugal de recorrer à ajuda externa da dita Troika (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), enquanto Troika que por si só e desde logo para naturalmente salvaguardar os seus próprios interesses impôs medidas austeras ao País, mas medidas austeras estas que o próprio e ainda vigente governo PSD em maioritária coligação com o CDS/PP se prontificou desde sempre a austeramente transcender, inclusive dizendo com relação ao pico do contexto de austeridade imposto pela Troika, que: “…temos de ir para além da Troika(*). Tudo isto com todos e cada um de nós a assistir activa ou passiva e interessada ou aleatória, mas em qualquer dos casos democraticamente.
            A partir do que estando o minoritário governo PSD em maioritária coligação com o CDS/PP ainda em vigência, não me atrevo a julgar o mesmo para além do que e como todos e cada qual sintamos e vivamos na própria pele no dia-a-dia, pelo que o que em resumo posso concluir e concluo por mim mesmo é que continuo a não poder confiar num PS que levou o País à beira da banca rota; nem tão pouco e muito menos num PSD que sucessivamente sustentou isso e depois inclusive com o argumento de “que se lixem as eleições” aplicou medidas de austeridade duríssimas, que curiosa e mas para mim expectavelmente agora que se aproximam eleições legislativas a passos largos, até já se pode aumentar o vencimento mínimo nacional e alguma que outra equitativa “benesse”, para mim e como desde democraticamente sempre ao invés do “que se lixem as eleições” e de todo mais ao estilo de quem dá um doce à criança pobre e analfabeta para a mesma calar qualquer insatisfação própria e tanto mais se com relação ao supremo exterior, de resto como alegadamente disse um responsável político/partidário e até governativo da actual coligação maioritária PSD e CDS/PP: “...se nós políticos não mentirmos ao povo este não vota em nós”; sequência de que _ tendo por base o estado semi-debilitado e austero em que se encontra o País após cerca de quatro décadas de democracia liderada essencialmente pelo centro político (PS, PSD e no ainda presentemente vigente caso governativo com o coligativo apêndice CDS/PP) e com mais os respectivos extremos políticos e sociais nunca suficiente e/ou desde logo democraticamente confiáveis _ cada qual que retire as suas devidas e se possível frias e imparciais conclusões e se acaso me diga objectiva e consubstanciadamente a mim em quem verdadeiramente confiar e respectivamente votar!?
            Por mim limito-me a subscrever-me responsável e consequentemente:
                                                                                              Victor Barão

           (*) ...Inclusive confirmando a falta de credibilidade dos políticos e/ou a minha própria carência de substancial confiança nos respectivos políticos, está já o facto de que com o aproximar de eleições legislativas no corrente ano 2015, parece que a pró transcendente e intransigentemente austera maioria PSD e CDS/PP já começou a afrouxar nas medidas de austeridade, com ainda previsão de assim oportuna, circunstancialmente continuar, pelo menos até às eleições legislativas próximas, no caso com dito afrouxamento ao arrepio das austeras medidas impostas pela troika internacional que o próprio governo interno a seu tempo acatou e austeramente até transcendeu, mas que agora mesmo com indicação das mesmas instituições internacionais que formaram a troika a aconselharem a continuidade das medidas de austeridade, parece que o governo nacional interno ao invés de como anteriormente transcender ditas medidas de austeridade parece até querer contrariá-las _ enfim as incrédulas e inconfiáveis contradições do costume, uma, outra e mais outra vez, independentemente de com os mesmos ou outros protagonistas. Mas nesta particular sequência deixo mais uma pergunta no ar que é: se o actual governo maioritário PSD e CDS/PP estão tão seguros de que seguiram o melhor e/ou como eles não se cansam de repetir até "único" caminho possível que era e é o da austeridade _ que de resto, dada a situação em que o País se encontrava e ainda encontra, eu não discuto _ me leva a perguntar se não é puro oportunismo e tacticismo eleitoralista, em véspera de eleições, então o que mais substancial ou melhor é este repentino e crescente afrouxar nas medidas de austeridade por parte do governo (PSD e CDS/PP) da austeridade?!...

...sendo que mais ou menos consubstanciadamente, eu não acredito que partido político algum de esquerda ou de direita, do centro ou dos extremos, a este nível pró eleitoralista fizesse positiva, substancial e coerentemente mais ou melhor do que o como mínimo aparente oportunismo e tacticismo dos actuais partidos (PSD e CDS/PP) da presente maioria governativa democrática. E pasme-se que em plena democracia, a maioria do "povinho" aplaude e engole a como mínimo demagogia e como máximo falsidade inerente! 

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