Não me
peçam é para a acreditar, porque tão sincera e profunda quanto inversamente ao
anterior, isso é que eu não consigo, nem sequer é que não queira é mesmo que
não consigo acreditar _ salvo enquanto naturais partes integrantes do processo.
É por exemplo nuns “geniais” e auto proclamados “salvadores da pátria”, em que até
acredito ou quero acreditar que os mesmos querem, que os mesmos gostam, que os
mesmos pretendem, que os mesmos tudo fazem para isso; ainda que o resultado
acaba por ser quase redundantemente sempre o inverso ou pelo menos
significativa e substancialmente ao lado do prometido, do projectado, do
previsto, do anunciado e afins. Sim refiro-me muito concretamente à classe
política e a outros “génios” que social e culturalmente o valham. Sub ou sobre
sequentemente não acredito tão pouco num dito povo, numa sociedade, no próprio
país enquanto tal, como seja todos e cada um de nós regra geral porque há
sempre excepções, precisamente quando e enquanto embalados por promessas “geniais” e
suas correspondentes práticas. Inclusive e para além das promessas, em muitos
casos e circunstancias em que até nem mesmo e se acaso bem pior por isso, enquanto
com ajudas internas e externas de diversa ordem a coisa funcionou positivamente
como devido, quer para os indivíduos quer para o colectivo. Seja que enquanto tal, a coisa parece resultar sempre mal ou
inversamente ao pretendido e/ou ao anunciado.
Por
destacado exemplo não me vão designadamente pedir para acreditar numas ditas
“medidas de austeridades” política e socialmente impostas, quando para além dos
sucessivos exemplos históricos recentes ou remotos, os próprios e imediatos
efeitos destas presentes medidas de austeridade em concreto estão desde já e
substancialmente a falhar sob e sobre quase todos os aspectos, seja em quase
toda a linha. De resto os “geniais” “salvadores da pátria” envolvidos, tanto
mais se nas “criticas” e “austeras” circunstancias em causa, estão já todos tão
enrolados, confusos, ditos e contra ditos, desacreditados por si mesmos e
perante a sociedade, tudo isto quando a procissão ainda só vai no adro _ o que
não impede que os mesmos não sejam parte da solução, se acaso até bem pelo
contrário! Já quanto à sociedade e ao povo, que inclusive os anteriores servem ou
dizem servir até por estes últimos os terem elegido para tal, vai começando a
dar os seus mais substancias e transversais sinais de inquietude e se acaso de
impotência, mas até por tudo isso também de que necessita e que quer (auto)
sobreviver a si mesma(o) e às circunstancias envolventes.
Pelo que
conclusiva e ironicamente, com consubstanciados motivos e razões para assim
ser, desde logo e se acaso tomando-me a mim mesmo como exemplo, acredito tanto mais
na energia vital inerente a todos e a cada qual, ao individuo, ao povo, à
sociedade, ao país e ao mundo, quando e por quanto precisamente com base e em
sequência de “crise” de “austeridade”, com suas respectivas causas, efeitos e
consequências. Até porque por exemplo e desde logo a necessidade aguça o
engenho e por mais não dizer os grandes saltos e avanços da humanidade deram-se
em sequência de grandes crises e austeridades, inclusive de grandes catástrofes
naturais e humanas, aquém e além do que uma e outra coisa (natural e humano) se
confundam de entre si.
A partir de
que já mesmo só a terminar, nem interessa se há esperança ou se não há
esperança, se há fé ou se não há fé, se há horizontes ou se não há horizontes,
se há perspectivas ou se não há perspectivas, etc., etc., pois que antes,
durante e depois a energia vital enquanto tal impor-se-á duma ou doutra forma e
quer a “crise” quer a “austeridade” e suas respectivas medidas circunstancial ou providencialmente não passam nem passarão jamais e tão
somente de meras fases do processo!
Só mais uma
coisa com tudo isto não estou a pedir ou sequer a insinuar que todos e cada
qual cruzemos os braços à espera da solução, mas ainda assim, mesmo que o
façamos a solução aparecerá seja em que circunstancias forem(*), na hora e no
contexto certos, acreditem que quem quer que verdadeiramente seja jamais
deixará de agarrar a oportunidade e a respectiva solução, por si, pelo outro,
pela vida, pelo universo. Tal como de resto está constante e permanentemente a
acontecer, quando assim é levado a ser!
Victor Barão
Obs: Escrevi e estou
de imediato a postar isto, após ter acordado, pelo que aquém e além de
substancias, conceptuais, formais, técnicos, etc., defeitos ou
de virtudes, desde logo o mesmo vale pela naturalidade e espontaneidade com que
me foi suscitado, respectivamente eu o escrevi e o estou a expor ao exterior _
isso sim após um breve auto revisão, correcção e complementação, até porque em
regra à primeira e imediata versão chega inclusive a faltar palavras e/ou a
conter erros linguísticos que por vezes me custa a mim mesmo entender o que
escrevi, ainda que sabendo o que quis ou o que necessitei escrever. Mas a partir
daqui que cada qual que retire as conclusões que muito bem entender ou não
possa deixar de ser.
(*) Refiro-me ao substancial, não ao acessório, pois em regra para o acessório é necessário correr atrás, já o substancial está duma ou doutra forma sempre presente, necessitando isso sim é ser agarrado e concretizado!
(*) Refiro-me ao substancial, não ao acessório, pois em regra para o acessório é necessário correr atrás, já o substancial está duma ou doutra forma sempre presente, necessitando isso sim é ser agarrado e concretizado!
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